Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
17/03/2013
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Fonte:Dario WurmD
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O DINHEIRO
À GRANDE
O primeiro capítulo da série documental "Aurora" foi lançado no passado
dia 5 de Dezembro de 2011. Neste primeiro capítulo é explicado o
paradigma económico do sistema monetário na sua essência. A partir deste
ponto, o espectador entenderá como as políticas monetárias atuais estão
à partida condenadas ao fracasso. Esperar que "a mão invisível" dos
mercados corrija os problemas que por ela foram criados é contraditório.
O povo diz que "o amor ao dinheiro é a raiz de todos os problemas", e
enquanto não interiorizarmos esta realidade, não nos será possível
evoluir pacificamente para um novo paradigma.
Fonte:Dario WurmD
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PEDRO TADEU
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
12/03/13
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Belmiro de Azevedo
e os diretores cagarolas
O engenheiro
Belmiro de Azevedo, dono há 23 anos do Público, fez, em entrevista ao
seu próprio jornal, múltiplos comentários sobre o diário e sobre os seus
jornalistas. As afirmações que me interessam são, no entanto, apenas
duas.
Na primeira, o magnata da Sonae diz que "os diretores são
uns cagarolas e cada vez que um quer mexer numa peça é automaticamente
acusado de censura".
Na segunda, o capitalista marca Continente
declara que "os custos do Público estão bem identificados: 50% são
encargos com pessoal, 38% são custos de produção do jornal e 12% são
custos de telecomunicações e outros. Os custos com pessoal devem descer
substancialmente".
Comecei nos jornais em 1983. Passámos da
máquina de escrever ao computador, do telex à Internet, do filme em
negativo à fotografia digital, da fotocomposição ao computer to plate,
do suporte em papel aos websites, telemóveis e tablets. Trabalhamos
agora com texto, fotos, gráficos, som e vídeo.
Nestes 30 anos a
medida mais popular de gestão nos jornais em crise foi sempre a mesma:
cortar custos salariais, despedir. Quase sempre a empresa jornalística
que a aplicou ficou, depois, em pior situação financeira. Como diria
Cavaco Silva, é uma espiral recessiva.
No caso de Belmiro, no
entanto, a afirmação que citei é tristemente irónica pois há 23 anos foi
ele o responsável pela súbita inflação dos salários dos jornalistas ao
pagar remunerações "principescas" aos fundadores do Público.
Essa
fatura, gigantesca para a dimensão do nosso mercado, ainda hoje está a
ser paga por Belmiro e pelos outros patrões de imprensa, que tiveram de
acompanhar as subsequentes flutuações das paradas do jogo salarial então
iniciado e que hoje se veem perante uma folha de pagamentos irracional
para as empresas e injusta para os jornalistas mais jovens. Belmiro de
Azevedo está, portanto, na primeira linha dos culpados da crise na
imprensa. Lendo aquela entrevista, no entanto, vê-se que o senhor
Optimus está longe de achar isso.
Dizem-me que a imprensa terá de
reduzir custos, de forma brutal. Sim. Mas se pensarmos que nesta fábrica
a matéria-prima, a notícia, só pode ser extraída e transformada por
jornalistas, não me parece nada exagerado que eles valham 50% do total
de custo das empresas.
Mas quem sou eu para dar lições de gestão
ao engenheiro Belmiro? Portanto, calo-me... E até reconheço estar de
acordo com ele: há, de facto, demasiados diretores cagarolas que dizem
aos patrões apenas aquilo que eles querem ouvir. Isso - está nos livros -
mata jornais e arruína empresários de jornais.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
12/03/13
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