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SIMONA ORINSKA
LIVE BUTOH





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PARA ADULTOS SEM 
O MÍNIMO DE PUDOR

 
  1-Quase porno,


mas criativo

















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 GINÁSIO PARA TESOS


Como a falta de dinheiro 
pode inventar espaços de lazer



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ANTÓNIO MARINHO E PINTO

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Importação de prostitutas 

Há três semanas, comentei no programa "Justiça Cega", da RTP Informação, o caso de uma jovem brasileira que vendera a sua virgindade a um empresário japonês. 

Insurgi-me contra a sordidez do caso e, particularmente, contra a hipocrisia do Ministério Público brasileiro que instaurou à jovem um processo por prostituição, ignorando o comprador e quem intermediou o negócio. 

Disse, então, que estranhava o processo, pois achava que a prostituição não fosse crime no Brasil e frisei que algumas das coisas que este país mais exporta para Portugal são prostitutas. 

Tanto bastou para que, passados alguns dias, se formassem nas redes sociais matilhas de justiceiros, para me pôr na linha. Desde simples cidadãos cheios de certezas sobre mim, até algumas organizações cultoras do politicamente correto, todos me julgaram e condenaram sumariamente. 
Algumas dessas sentinelas esticaram-se em acusações pessoais tais como xenófobo, chauvinista, racista, insensato, mal-educado, preconceituoso, desrespeitador da mulher brasileira, misógino, etc.. Ao carnaval juntou--se também o embaixador do Brasil, que, 15 dias depois do programa, assustado com a ferocidade das matilhas, me invetivou também. 

Se eu tivesse dito que o Brasil exportava bombas atómicas para Portugal ninguém se importaria, pois, apesar de a afirmação ser muito mais grave, ninguém acreditaria nisso. Mas como eu denunciei um facto que todos sabem que é verdadeiro, então caíram o Carmo e a Trindade dos fariseus.
Não foi por acaso ou por lapso que eu falei em exportação. Não se trata da imigração de mulheres brasileiras que decidiram por sua conta e risco ser prostitutas em Portugal. Trata-se de mulheres que são exportadas por empresários brasileiros - que são importadas por empresários portugueses - como mercadorias, como objetos de prazer, como carne sexual para saciar os apetites de todos aqueles que fazem prosperar o sórdido negócio do sexo. 
São centenas ou milhares de mulheres, a maioria jovens na casa dos vinte anos, que são exploradas por empresários do ramo (proxenetas organizados empresarialmente e com poderosas influências nos dois países), algumas das quais trazidas com promessas de trabalho decente, mas que acabam por aceitar a prostituição porque tudo foi meticulosamente organizado para acabar dessa maneira. Tudo isso, com a passividade vergonhosa das autoridades dos dois países e com o silêncio de todos os fundamentalistas que agora se arranham de indignação.

Não há, em Portugal, vila ou cidade, desde as mais prósperas às mais atrasadas, de norte a sul, do litoral ao interior, onde não exista uma bolsa dessa gigantesca rede de exploração de prostitutas brasileiras. 
Na orla das estradas, em bordéis improvisados, em lupanares bem dissimulados no negócio da noite, nas centrais de acompanhantes de luxo, anunciando ou não o aluguer do seu corpo na Imprensa, lá está o negócio, bem visível, chamando a atenção, dando nas vistas. 
Os industriais do sexo são realmente muito poderosos em Portugal e no Brasil. Atente-se que não está em causa a prostituição como «profissão liberal» (não são criminosas as mulheres que decidem prostituir-se por sua conta), mas sim a sua exploração pela indústria do sexo.
Sublinhe-se que, há alguns anos, quando um grupo de jogadores da seleção nacional de futebol fez uma orgia com prostitutas brasileiras, espancando algumas delas, muitos negaram os factos dizendo que elas não tinham credibilidade por serem prostitutas. Na altura, insurgi-me (e a SIC também) contra essa postura e, numa carta ao então diretor da estação, defendi, contra ventos e marés, a dignidade e credibilidade das vítimas.

O que eu afirmei agora, na RTP, só é chocante porque é verdade. Bem mais chocante do que as minhas palavras é a realidade que elas exprimem e que muita gente quer esconder para continuar a fingir que a desconhece. Em vez de atuarem para mudar essa negra realidade, atacam quem a mostra. É a velha história de quem, apontando para um mal, vê os oportunistas e os idiotas úteis a olhar para o seu dedo, berrando em uníssono que tem a unha roída. Quando a mensagem não agrada, agride-se o mensageiro.

IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
10/12/12

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I-CONSTRUÍNDO
                                    UM IMPÉRIO

IV. ROMA




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YAMANDU COSTA e DOMINGUINHOS

DOCE de COCO





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HOJE NO
"BOLA"
Óquei de Barcelos vence (5-3) 
Forte dei Marmi na Taça CERS

O Óquei de Barcelos venceu este sábado o Forte dei Marmi por 5-3, na primeira mão dois 16 avos de final da Taça CERS.
Em jogo disputado no Pavilhão Municipal de Barcelos, a equipa portuguesa foi sempre superior ao adversário italiano, com a falta de eficácia a justificar uma diferença mais dilatada no marcador.
O Forte dei Marmi, com os experientes Roberto Crudeli e Enrico Mariotti, responderam bem mas não conseguiram contrariar a juventude dos barcelenses.
A próxima mão está marcada para 18 de janeiro, na Itália.

* É preciso ir lá ganhar 

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HOJE NO
"PÚBLICO"

Pergunta a 20 bispos: 
já houve queixas de pedofilia 
na sua diocese? 

 O PÚBLICO dirigiu-se aos bispos diocesanos do país. Sete desconhecem casos. Três informaram que não vão responder. Dez não dizem nada. 

A pergunta foi feita por correio electrónico às 20 dioceses do país. Pedia-se aos bispos responsáveis pelas mesmas que respondessem essencialmente às seguintes questões: receberam, nos últimos anos, queixas de abusos sexuais de crianças? Como geriram as situações? Houve comunicação à polícia? Já houve padres transferidos de paróquia na sequência de suspeitas deste tipo?

Sete bispos dizem não ter conhecimento de abusos, recentes ou antigos, praticados nas instituições da Igreja. Alguns não escondem, contudo, que esta é uma preocupação que têm presente no seu dia-a-dia. Outros três fizeram saber que não iam prestar informação, por não ser "oportuno" ou estarem ocupados.
Os bispos de Santarém, Bragança-Miranda, Leiria-Fátima, Beja, Viseu, Portalegre e Aveiro foram os que garantiram desconhecer casos. E alguns aproveitaram para dizer o que pensavam sobre como se deve lidar com eventuais suspeitas. Já o bispo do Porto, D. Manuel Clemente, não considerou "oportuno estar a fazer qualquer tipo de considerações".

D. Manuel Felício, bispo da Guarda – diocese à qual pertence o Seminário Menor do Fundão cujo vice-reitor foi detido há uma semana por suspeita de abuso sexual de crianças –, também fez saber que "não tem disponibilidade" para responder. Na sexta-feira, em declarações à Lusa, anunciou que "já iniciou o processo preliminar canónico" para apurar as suspeitas que recaem sobre aquele padre.

Por fim, D. Jorge Ortiga, bispo de Braga, informou que não tinha tempo para respostas. Em vésperas de Natal, as solicitações são muitas, explicou o seu secretário.
Há pelo menos dois anos que a Rede de Cuidadores, uma associação criada depois do escândalo da Casa Pia de Lisboa, diz que há casos de pedofilia na Igreja, em Portugal. 

Apesar das várias tentativas do PÚBLICO, fica por esclarecer como interpretou o cardeal-patriarca a carta que a Rede de Cuidadores lhe mandou em Dezembro de 2010, na qual Álvaro de Carvalho lhe dizia ter recebido "denúncias". E que diligências tomou.

A associação, fundada pela ex-provedora da Casa Pia Catalina Pestana e pelo psiquiatra Álvaro de Carvalho, actual coordenador do Plano Nacional de Saúde Mental, dirigiu, em 2010, uma carta a D. José Policarpo e a D. Jorge Ortiga propondo uma "conversa discreta" sobre "denúncias" de abusos que lhes tinham chegado.

No fim-de-semana passado, questionada pelo PÚBLICO sobre a detenção do padre do Fundão, Catalina Pestana insistiu: "Sei que há casos de pedofilia, só na Diocese de Lisboa conheço cinco." E garantiu que comunicou isso mesmo a D. José Policarpo, cardeal-patriarca de Lisboa. Abriu-se uma guerra: o cardeal, citado por dois jornais diários, fez saber que nada sabe.

Certo é que o Ministério Público abriu um inquérito. Enquanto o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), Manuel Morujão, pediu "provas" e não apenas "imaginações" a Catalina. E foi na sequência deste debate que o PÚBLICO contactou por escrito os responsáveis máximos das dioceses do país. 
Dez bispos não responderam simplesmente às perguntas enviadas para os contactos que constam do Anuário da Igreja Católica. Outros dez reagiram de alguma forma. Até ontem, chegaram estas respostas:
"Graças a Deus, não fui confrontado com nenhuma suspeita", começa por dizer o bispo D. António Vitalino, de Beja.

Somente homossexualidade
Há mais de 13 anos que está naquela diocese alentejana e conta que "num caso houve um panfleto anónimo, com difamações motivadas por descontentamentos pessoais, sem apontar para a pedofilia, mas somente para a homossexualidade".
Apesar da inexistência de casos, esta é, contudo, uma preocupação que tem presente: "No acompanhamento dos candidatos ao seminário procuramos estar atentos a estas tendências (...) e procuro acompanhar os membros do clero e adverti-los para estes problemas."
 Há pouco mais de um ano à frente da Diocese de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro afirma: "Ainda não recebi qualquer queixa de abuso sexual de menores, nem conheço qualquer caso anterior ao início do ministério episcopal." Mas tem opinião clara sobre como lidar com a pedofilia. "Sempre defendi que esses casos configuram um crime, pelo que devem ser comunicados às instâncias competentes (canónicas e civis) para serem devidamente investigados e, se se comprovarem, punidos."
Sobre se é comum a Igreja resolver o problema transferindo padres de paróquia, quando surgem suspeitas de abuso sexual, garante desconhecer "transferências por esses motivos". A existirem, diz que não lhe parece "uma solução recomendável".

D. José Cordeiro cita, de resto, as directrizes da CEP sobre esta matéria, publicadas este ano: "No caso de confirmação dos indícios ou da credibilidade das evidências da prática do delito, deverá proceder-se da seguinte forma: instauração imediata do procedimento canónico; aconselhamento da vítima ou denunciantes a promover a participação imediata dos factos às autoridades civis competentes; avaliação das medidas cautelares a adoptar, de modo a reparar o dano e a impedir a verificação de novos casos."

"Desejo de justiça"
De Portalegre chega uma frase apenas, como resposta ao PÚBLICO: "Não recebi nenhuma queixa nem me consta que alguém tivesse sido investigado judicialmente ou transferido por razões dessas", diz D. Antonino Dias. Igualmente sucinta é a resposta de Aveiro: "Enquanto Bispo de Aveiro, nunca recebi nenhuma queixa/denúncia relacionada com este assunto."
 "Nenhum registo", comunica ainda a Diocese de Leiria-Fátima. "Até ao presente, nenhuma queixa", informa o bispo de Santarém através do chefe de gabinete, Joaquim Ganhão.
D. Ilídio Pinto Leandro, bispo de Viseu desde 2006, garante igualmente que nunca a diocese recebeu "por qualquer meio, alguma queixa ou acusação deste teor". Lembrando, também ele, que há procedimentos definidos para adoptar nestes casos, conclui: "A transparência, rigor e desejo de justiça são objectivos muito claros a nortear estas normas.

De Lisboa, a diocese à qual Catalina Pestana se referiu especificamente, não chegou resposta. Mas esta semana, D. José Policarpo, através do responsável para a comunicação do patriarcado, padre Nuno Rosário Fernandes, disse desconhecer qualquer denúncia. Apesar das várias tentativas do PÚBLICO, fica por esclarecer como interpretou o cardeal-patriarca a carta que a Rede de Cuidadores lhe mandou em Dezembro de 2010, na qual Álvaro de Carvalho lhe dizia ter recebido "denúncias". 

E que diligências tomou. Escreveu então o psiquiatra: "Em Junho último expedi uma carta, também em nome da Rede de Cuidadores, ao sr. D. Jorge Ortiga, na qualidade de presidente da CEP, com conhecimento a V.ª Eminência, em que propunha uma conversa discreta sobre denúncias que nos têm chegado, sobre a qual nunca obtive ecos. Para colmatar a hipótese de a mesma se ter extraviado, nesta data envio uma 2.ª via para os mesmos destinatários."
O secretário do bispo, padre José Miguel, confirma que D. Jorge Ortiga recebeu Catalina Pestana e Álvaro de Carvalho, no ano passado. E que lhes foi dito que seriam tomadas medidas, o que veio a acontecer com a publicação das directrizes da CEP.

Álvaro de Carvalho explicou esta semana que da informação que há muito pretende debater com a Igreja não constam casos de abusos recentes, ou "activos", até porque isso obrigaria a associação a denunciá-los à polícia. Mas que tão-só tem querido que a Igreja assuma, como aconteceu noutros países, que não tem sido imune a casos de pedofilia.

De Lisboa, Setúbal, Coimbra, Algarve, Évora, Funchal, Angra, Lamego, Vila Real e Viana do Castelo não houve qualquer reacção aos emails do PÚBLICO – António Guerreiro Guerra, de Viana, vigário do clero, disse, contudo, sem querer falar pelo bispo, que ali se desconhecem casos. E não deixou de manifestar um desabafo: a Igreja tem que actuar perante "qualquer denúncia ou suspeita", e "suspender" quem for culpado, mas os jornais não deviam ocupar-se destes assuntos. "Que interesse tem andar a dar estas notícias?"

* O sr. Vigário ainda pensa que estamos no tempo de "Deus, Pátria, Autoridade", tem sido a comunicação social o veículo que contraria a vontade de desinformar por parte das autoridades civis, militares, financeiras e religiosas, felizmente que os jornais se ocupam de todos os assuntos, até os do conto do vigário.

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Prescrição de medicamentos 
Ordem dos Médicos "surpreendida" com posição de Associação de Farmácias 

O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) disse hoje que "surpreende e espanta" que a associação Nacional de Farmácias "não esteja preparada para respeitar a vontade dos doentes" na questão relativa à prescrição do medicamento pelo médico.

José Manuel Silva reagia, em declarações à Agência Lusa, ao facto de a Associação Nacional de Farmácias (ANF) incitar os seus associados a desobedecerem à prescrição do médico, argumentando que o direito de opção exercido no consultório é ilegal e que a escolha dos medicamentos deve ser feita no ato da dispensa, ou seja na farmácia.
Numa circular da ANF, a que a Lusa teve acesso, lê-se que "as farmácias não devem qualquer obediência ao exercício do direito de opção no consultório médico, porque é ilegal".
Na resposta, José Manuel Silva salienta que os médicos "respeitam a vontade expressa dos doentes", independentemente do momento em que é exercida.
"A mesma ANF que quer colocar uma taxa sobre cada receita, a ser paga pelos doentes ou pelos novos impostos, não quer agora respeitar a vontade dos doentes se essa vontade for exercida junto dos médicos", disse o bastonário dos médicos.
Quanto à questão dessa obediência ser ilegal, como sustenta a ANF, contrapôs que a lei é "omissa" em relação à questão, pelo que "não é ilegal", acrescentando que "acima da legalidade deve estar o direito de escolha do doente", devendo as "farmácias aprenderem a respeitar" isso "acima de tudo".
"Mais uma vez se demonstra que a ANF apenas se preocupa com o seu negócio de venda de medicamentos e não com os doentes e os desejos dos doentes. 
A Ordem dos Médicos lamenta que a ANF apenas queira trocar marcas de genéricos por outras marcas de genéricos, normalmente mais caras, apenas para aumentar o seu lucro e não para benefício dos doentes", afirmou.
Segundo o bastonário, a Ordem dos Médicos faz votos para que a ANF "aprenda a colocar a vontade e o direito de opção dos doentes acima dos interesses comerciais das farmácias"
A circular, divulgada para os associados da ANF, data de 11 de Dezembro, um dia depois da publicação em Diário da República do despacho do Ministério da Saúde que aprova o novo modelo de receita médica e que deverá entrar em vigor a 1 de Abril de 2013.

* Os senhores feudais...

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