Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
09/08/2012
DIA MUNDIAL DA LUTA
CONTRA O CANCRO
SENSIBILIZANDO
Este vídeo foi elaborado por um grupo de alunas do 12ºano no âmbito da área curricular não disciplinar - Área de Projecto, para uma apresentação na escola com o objectivo de assinalar o Dia Mundial do Cancro.
Escola Secundária de Porto de Mós - 2009
Escola Secundária de Porto de Mós - 2009
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ANTÓNIO PEDRO VASCONCELOS
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A QUOTA
DA EUROPA
A conversa com Jack Valenti e os chefes das majors foi agressiva e nada
diplomática, se é que se pode chamar conversa ao ataque frontal com que o
Presidente da MPAA se dirigiu à pequena comitiva europeia: o
comissário, Balsinha e eu.
Estávamos em 1993, a ronda de negociações
sobre o GATT chegava ao fim e só a gente do cinema, com a ajuda de
Delors e Deus Pinheiro, teimava em excluir o audiovisual dos históricos
acordos que haviam conseguido envolver 123 países!
Deus Pinheiro
lembrou que não bastava defender a liberdade do mercado mas que era
necessária regulação, medidas que protegessem os mais fracos, que
impedissem o ‘abuso de posição dominante’; numa palavra, que o mercado
devia ser ‘free and fair’. Pela minha parte – e Jack Valenti mostrava-me
um ódio indisfarçável por achar que eu era um dos cabecilhas do
movimento, um abominável ‘artista’ – limitei-me a dizer que, quisesse
ele ou não, o cinema também era uma arte; uma ‘arte popular’, sem
dúvida, mas uma arte. Perante o seu protesto (‘it’s business, not
culture’), lembrei-lhe que John Ford era um artista, como Poe ou
Melville, e que os seus filmes faziam parte da cultura americana; ou que
Do Céu Caiu Uma Estrela, por exemplo, era exibido todos os anos pelo
Natal na TV americana. E quando me falou horrorizado das ‘quotas’ de
obras europeias impostas pela directiva TV Sem Fronteiras (que, aliás,
poucos países respeitam), lembrei-lhe que a discriminação positiva era
um meio legítimo que, em determinados momentos da História, as minorias
tinham para se defender. E que os negros americanos se batiam há muito
pela sua justa integração na indústria, reclamando o aumento da sua
‘quota’ à frente e atrás das câmaras, como ele bem sabia. E naquela
altura, nós, os cineastas europeus, eramos ‘os negros da Europa’.
O
jantar acabou e o audiovisual ficou de fora dos acordos do GATT. Mas o
que eu percebi nesse dia foi a importância que tinha para os americanos a
aprovação sem reservas de um acordo que iria matar a indústria
europeia, abrir caminho a uma concorrência desleal com países que
praticavam formas de dumping social (trabalho escravo), ecológico
(níveis de poluição insustentáveis), político (desrespeito de direitos
humanos) e, portanto, económico (preços que desafiavam a concorrência e
favoreciam a deslocalização das empresas) e que, nesse dia, a Europa
social e culta que havíamos conhecido, tinha terminado. O que me espanta
é que, numa altura em que finalmente essa profecia está em vias de se
realizar, ninguém se tenha lembrado disso e de propor a renegociação do
GATT.
IN "SOL"
06/08/12
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ALMORRÓIDA ESTUPEFACTA
O SR. MONTEZ
LUIS MONTEZ, que é genro de Cavaco Silva, apresentou uma certidão passada pelo serviço de Finanças Lisboa-10, que refere que a empresa tem a sua situação tributária regularizada, mas a verdade é que na lista de processos activos consta uma dívida de 421 mil euros, a que acresce 66 mil euros de juros de mora e e mais de três mil euros de custas.
17 Maio 2006 - "Público"
Dois meses depois da nacionalização do banco, Luís Montez foi chamado ao BPN para pagar 260 mil euros de uma conta caucionada e de uma livrança, escreve a “Sábado”,
13 Janeiro 2011
Luís Montez, casado com Patrícia Cavaco Silva, prepara-se para voltar a fazer um investimento na área do imobiliário na costa alentejana. Aparentemente alheio à crise que o país atravessa, o genro do Presidente da República, está a pensar adquirir a Herdade do Sardão.
29 Novembro 2011 - "Público"
Entretanto, e apesar de ESTAR CARREGADO DE DÍVIDAS, o marido de Patrícia Cavaco Silva, Luís Montez, comprou a 26 de Julho, o PAVILHÃO ATLÂNTICO no Parque das Nações (ex-Parque Expo em Lisboa) por 21,2 MILHÕES DE EUROS.
27 Julho 2011 - "Sábado"
27 Julho 2011 - "Sábado"
Sabendo-se que Luis Montez, o genro de Cavaco Silva comprou o Pavilhão Atlântico em saldo, que vai recuperar o investimento enquanto o diabo esfrega um olho e que Cavaco Silva está, tal como Vítor Gaspar, protegido da austeridade enquanto pensionista do BdP, a dúvida agora está em saber quantos salários ou impostos nos vão custar o Pavilhão Atlântico. É que se para um grupinho familiar restrito foi um negócio da China comprar uma moderníssima infra-estrutura por três vezes menos do que efectivamente vale, para muitos e muitos outros cidadãos será certamente um novo saque aos salários para compensar este belo negócio do genro do Presidente com a sua influência, indubitavelmente.
Cabendo a Cavaco Silva a promulgação dos OE e sabendo-se da tentação deste governo para medidas inconstitucionais, os portugueses estariam mais tranquilos se o governo não tivesse vendido um pavilhão (que ninguém o obrigou a vender) a um familiar de quem muitas vezes tem a faca e o queijo na mão.
Neste país onde uns sofrem com austeridade e outros enriquecem mais facilmente do que nunca, e cabendo ao governo e ao Presidente da República decidir quem vai passar fome e quem vai poder comprar um BMW novo, seria mais saudável para a democracia que este tipo de negócios não se realizassem ou, caso fosse mesmo necessário, que os preços fossem outros e não este.
Assim sendo, ficamos com a sensação de que alguém foi autorizado a cortar os subsídios e a desculpa de Cavaco para não mandar o OE para o Tribunal Constitucional foi mesmo muito esfarrapada. Até nos podem dizer que o genro do Cavaco Silva é um comerciante como qualquer outro. Pois é, mas o facto é que Portugal já teve outros três presidentes eleitos, todos eles com família e não há memória nem de negócios com acções da SLN / BPN nem de vendas de património público a preço de saldo aos seus familiares.
Da mulher de César não se espera apenas que seja honesta, exige-se que pareça.
“Há jogos atrás da cortina, habilidades e corrupção. Este Governo é profundamente corrupto nestas atitudes a que estamos a assistir” - Bispo Januário Torgal Ferreira, 16/07/2012.
UM COMENTÁRIO INSERIDO NO "EXPRESSO"
CENSURADO SARL 16:21 | Quinta feira, 26 de julho
E o que eu ouço dizer é isto ...
Luís Montez tem, pelo menos, 13 processos de execução pendentes e a sua empresa, Música no Coração, é considerada de “risco comercial elevado” e de “crédito não recomendado”
O genro do Presidente da República, Cavaco Silva tem mais de uma dezena de processos pendentes em tribunal, por dívidas. Alguns deles remontam a anos anteriores, mas outros são relativos ao ano de 2012. Feitas as contas, são várias centenas de milhares de euros que Luís Montez tem em dívida.
Dados revelados por um relátorio da empresa Informa D&B, posto a circular na internet, adensam ainda mais o problema. A Música no Coração, liderada pelo genro de Cavaco Silva, e que é responsável pela organização de eventos como o Super Bock Super Rock, ou o Festival Sudoeste TMN, é considerada de alto risco para quem lhe decidir emprestar-lhe dinheiro. “Os últimos elementos financeiros disponíveis apresentam um capital próprio negativo. Esta entidade apresenta um rácio de solvabilidade negativo”. pode ler-se no relatório.
Apesar destas dificuldades, a proposta de Montez, da R&B e da equipa de gestão do Pavilhão Atlântico venceu a corrida ...
E nem sequer falei do BPN ...
Soma e segue ... mas cheira a cócó ...
NR: Coligido por um anónimo mas, para nós, todo o texto faz sentido
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