25/04/2012

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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VASELINA


Numa farmácia, um estudante de Marketing faz perguntas aos clientes para uma pesquisa de mercado:  

- Por favor, minha senhora. Estou fazendo uma pesquisa sobre o produto "Deslizafácil", para determinar os usos   da vaselina no lar. 
A senhora poderia dizer-me  como usa a vaselina? 

Sem se fazer de rogada, a mulher responde:  
- Em casa, usamos a vaselina para pele seca, queimadura  e quando fazemos amor. 

Ele então tentando deixar a mulher embaraçada, faz a seguinte pergunta : 
- É a primeira vez que ouço a respeito do uso da vaselina para fazer amor, poderia detalhar exactamente em que locais,  e como,  ela é colocada ? 

Mais uma vez, sem se atrapalhar, a mulher responde:
- Eu coloco na maçaneta da porta do quarto. 

- ... Na maçaneta da porta !!!??? 

- ... É,  as mãos escorregam e isso impede que as crianças entrem!

Aprendeu  !? 
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ORANGES


  

 A short film by Kristian Pithie


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1.ATLANTIDA

A CIVILIZAÇÃO PERDIDA

  


ATLANTIDA. uma civilização perdida da qual muito se especula e menos se sabe. Um excelente trabalho do HISTÓRIA 


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MATERNIDADE


  


Repare-se na gaivota a tentar a comer a placenta ainda a cria não tinha nascido, é a luta pela sobrevivência. 



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FRANCISCO MOITA FLORES

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 As vítimas da greve 

 Conforme a crise se aprofunda e se multiplicam os problemas sociais, económicos e familiares, vão surgindo discursos sem coerência, psicóticos, gente angustiada que já não encontra outra forma de se expressar que não seja por expressões de ódio, de ressabiamentos, manifestações histéricas, como o caso da tentativa de imolação de um indivíduo no Porto em protesto contra uma decisão da autarquia, expressões de alarvidade individual e colectiva que dizem muito mais sobre o nosso estado de subdesenvolvimento. 

 Esta semana ouvi, num dos noticiários da TSF, um sindicalista do sector dos transportes que explicava as razões que levavam à greve que a Carris vai levar a efeito durante uma semana. Explicava o dirigente, em tom preocupado, os motivos da paralisação. A administração não cumpre e torna-se necessário dar o murro na mesa para que os seus interlocutores despertem. E o murro é a greve. 
 Explicados os motivos, que até admito serem justos, rematava mais ou menos com este corolário: que era uma forma de luta que até beneficiava a empresa. Que esta iria poupar o dia de salário que não pagava aos grevistas, nem subsídios de refeição, nem ia gastar dinheiro em combustível, pelo que, a crer neste argumentário, a maior ambição da Carris, digo eu, seria a greve ter uma adesão de 100%, pois assim a poupança seria radical. Porém, para meu desencanto, explicava o sindicalista que neste processo de luta os prejudicados eram os trabalhadores da empresa que não recebiam e, sobretudo, os utentes dos transportes, que viam as suas vidas prejudicadas. Levando até às últimas consequências este raciocínio, conclui-se que a greve tem como objectivo levar a empresa a poupar umas massas e terá como suas vítimas principais os muitos milhares de passageiros que pagam mensalmente os seus passes e contribuem para que as empresas de transportes públicas não afundem mais a economia do País. No meio de tudo isto, a administração espera tranquilamente que a semana de greve passe, contando os dinheiritos das poupanças, e o inimigo principal passa a ser o utilizador/pagador.

 É a verdadeira prostituição da velha luta de classes marxista. Os explorados estragam a vida a milhares de explorados, enquanto os exploradores ficam confortavelmente instalados, gozando o prato. Quando se chega aqui, é caso para se suspeitar de que a demência começa a andar à solta. 


 Professor  universitário

IN "CORREIO DA MANHÃ" 
 22/04/12 


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MÁRIO VIEGAS

DIFICULDADE DE GOVERNAR





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I-HISTÓRIA DA CIÊNCIA



5 - O QUE HÁ LÁ FORA?



 UMA MAGNÍFICA E IMPERDÍVEL  SÉRIE DA BBC


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FRANCISCO ANDRADE 

 TOURADA

 

 

"Tourada" numa versão de Nuno Feist na interpretação de Francisco Andrade.
Poema de Ary dos Santos, música de Fernando Tordo, do programa "A canção da minha vida" da RTP exibido em 2006

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MARIA  BETHÂNIA

CÂNTICO NEGRO


  



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AUTO-COLANTE PARA SENIORES















JOVEM NO CORAÇÃO
um pouco mais velho noutros lugares
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  FRANCISCO

FANHAIS

  PORQUE 

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SOPHIA 

de MELLO BREYNER ANDERSON


25 DE ABRIL 
Esta é a madrugada que eu esperava 
O dia inicial inteiro e limpo 
Onde emergimos da noite e do silêncio 
E livres habitamos a substância do tempo 

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MANUEL 

FREIRE

PEDRO SOLDADO

 

  
 b
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PETRÓLEO
1 - GRANDES COMPAHIAS




O petróleo é um novo "poder" que surgiu há apenas 200 anos e praticamente mudou o mundo, por causa dele guerras são feitas, país arruinados, povos exterminados. Ele é uma nova riqueza que trouxe muitos benefícios a humanidade, mas também muita briga e controvérsias. 


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ARY DOS SANTOS



  


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Enviado por chigasbaby



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  Miguel Torga


Coimbra, 25 de Abril de 1974 - Golpe militar. Assim eu acreditasse nos militares. Foram eles que, durante os últimos macerados cinquenta anos pátrios, nos prenderam, nos censuraram, nos apreenderam e asseguraram com as baionetas o poder à tirania. Quem poderá esquecê-lo? Mas pronto: de qualquer maneira, é um passo. Oxalá não seja duradoiramente de parada...
Coimbra, 27 de Abril de 1974 - Ocupação das instalações da Pide. Enquanto, juntamente com outros veteranos da oposição ao fascismo, presenciava a fúria de alguns exaltados que reclamavam a chacina dos agentes, acossados lá dentro, e lhes destruíam as viaturas, ia pensando no facto curioso de as vinganças raras vezes serem exercidas pelas efectivas vítimas da repressão. Há nelas um pudor que as não deixa macular o sofrimento. São os outros, os que não sofreram, que se excedem, como se estivessem de má consciência e quisessem alardear um desespero que jamais sentiram.


In 'Diário XII'. Edição do Autor

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VINHO VERSUS YOGA


Dolphin

Óptimo para os ombros. Também fortalece o torax, pernas e braços.




Pessoal do Yoga..... em vez de gastarem rios de dinheiro em ginásios e tretas, bebam mas é umas boas litradas de tintol, que os resultados são os mesmos  !!!
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O meu 25 de Abril 

Dia 25/4/74, eram 8h.05. Era a habitual hora de me levantar, quando oiço chegar o meu pai aflito, vindo da padaria com o pão, dizendo: 
- Há uma revolução, o Chico não pode ir à escola, a Baixa está cheia de tropas! 
- Aquilo “de não poder ir à escola” interessou-me logo, eu nem estava a acreditar, pois ao fim de 4 anos de primária, pela 1ª vez não ia à escola! Era formidável!!! Nesse dia estava eu e os meus colegas livres de levar porrada da grossa (tortura e terror) imposta diariamente pelo nosso professor da primária: Alexandre Mendonça Martins na escola Nº 24 do Bairro de São Miguel com a sua “varinha mágica” como ele lhe chamava, às vergastas que ele próprio arrancava dos arbustos do jardim da escola, com que nos enchia de nódoas negras, até as ouvíamos assobiar no ar!!! Encolhíamos nos todos de ver bater no desgraçado, pois sabíamos que dentro de minutos o desgraçado era cada um de nós! 
Já para não falar da situação de vexame a que nos submetia aquando duma redacção, desenho… Escolhendo a redacção mais fraca, pondo-a em ridículo, lendo-a alto em voz de gozo para todos se rirem dando ênfase às situações caricatas e lendo os erros tal como o aluno escrevera, no final o aluno como prémio era chamado à frente para saborear a “varinha mágica”. 
Com os desenhos e tudo o resto era a mesma coisa, exibia gozando. Portanto não convinha nada ter a pior redacção, o ditado com mais erros, o pior desenho, a pior aritmética porque já se sabia que ia ter como prémio a famosa “varinha mágica”, que fazia milagres como ele dizia! Enfim métodos de ensino! Cá para mim ele deve ter sido educado num seminário para padres (lá bem no interior) ou coisa do género! 
A PIDE é que nunca o descobriu! Dava um óptimo pide!!! Naquela época os festivais da canção eram muito importantes e todos os anos a rapaziada cantava a canção vencedora ou a mais "orelhuda" e nesse ano a canção "festivaleira" tinha ficado em 2º lugar "No Dia Em Que 0 Rei Fez Anos" enquanto a vencedora fora "E Depois Do Adeus". E fora também a 1ª senha para dar inicio às operações militares. E após o 25 de Abril a canção que toda a gente cantava era "Somos Livres". Portanto o não ter ido à escola nesse dia foi a melhor prenda! 
 
Fui para a rua e o que eu ouvia na rua e na escada do prédio era: Que queriam fazer mal ao Marcelo Caetano e também ao Américo de Tomás e eu pensei de imediato «Isto são uns patifes»! Fazerem mal ao Marcelo Caetano e ao Américo de Tomás que são pessoas tão boas! 
Fiquei com medo dos revolucionários e das tropas. Ao que depois me disseram que não! Os revolucionários é que eram bons e os do governo é que eram maus! Fiquei confuso, sem perceber! Eu tinha em tão boa conta o Presidente Américo Tomás que alem de ter o seu nome no actual Estádio do Restelo, estava lá na fotografia por cima do quadro da sala de aula ao lado da também fotografia do Salazar, apesar do presidente do conselho já ser há bastantes anos Marcelo Caetano. Como digo tinha em boa conta “esta gente” como é que agora eles eram maus! E foi então que na rua havia quem explicasse à vizinhança que eles eram fascistas e ditadores, “palavrões” que eu nunca ouvira antes! 
 
E as explicações continuavam: - Eles têm muita gente presa que nunca cometeram crimes, apenas mostraram ter outra opinião e só por isso foram presos. Estão lá no «poleiro» mas foram eles que se meteram lá e de lá não saiem, ninguém votou neles para estarem lá! E eu ouvindo isto pensei: Nunca me ocorreu saber como é que “eles” estão no governo, pois se não é por tomada de posse hereditária, como é que são eles e não outros no governo? Eu que estava com medo das forças armadas, fiquei a saber pelas pessoas que afinal eles vieram libertar o país duma ditadura “Oligárquica”. E o que eu sentia nesse momento era o que uma vizinha dizia: - “Eles” enganaram-me bem, eu que pensava que eles eram amigos do povo e afinal… 
Eu não sabia que existia PIDE/DGS, que havia censura, presos políticos, que deveria haver eleições, que chegou a haver eleições que foram só para alguns “farsas”. 
Mas nesse mesmo dia apareciam pessoas com opinião contrária, que diziam: «O Zé Povinho anda contente mas não sabe o que o espera!» «Isto ainda vai haver uma guerra civil» «Quem trabalha e não se mete em confusões a pide não prendia» «O Salazar foi amigo do país porque deixou grandes reservas de ouro e livrou-nos da 2ª Guerra Mundial». Ao que a maioria das pessoas respondiam (as mais velhas): Que o Salazar fê-las passar fome… Nesse dia não ouvi falar em partidos politicos mas ouvi muitas palavras novas: Fascismo; Ditadura; Democracia; Latifúndio; Monopólio; Eleições; Revindicações… 
Um dia diferente num país onde nada acontecia. O maior acontecimento nacional dos últimos 5 anos nas conversas de café tinha sido o aumento da “bandeirada dos táxis” de 1$50 para 2$00, numa época em que os preços eram «eternos» mas que a crise petrolífera internacional de 1973 (com os racionamentos) estava a complicar. Durante a semana a seguir ao dia da “Revolução Dos Cravos”, foi a semana nacional mais colorida de sempre, as pessoas estavam eufóricas e felizes, eram todas amigas umas das outras e até pessoas que já não se viam à muitos anos, faziam visitas umas às outras! Culminou com a grande festa do 1º de Maio na FNAT, actual INATEL (perto de onde moro). Nunca vi nem houve tanta gente junta nas ruas de Lisboa como nesse dia. E éramos todos AMIGOS! 
 
Nesta época a taxa de analfabetismo em pessoas acima dos 45 anos era superior a 50% e aumentava muito no interior principalmente nas pessoas do sexo feminino. A maioria das pessoas ainda não possuía televisão (eu só tinha há 2 anos), nem sequer electricidade ou água canalizada nas suas localidades. E foi neste “Portugal profundo” que passadas 3 semanas encontrei mais o meu pai, pessoas que em conversa com elas desconheciam a existência da revolução que mudara de regime, estávamos admirados ao que o meu avô aproximou-se e ao aperceber-se da conversa disse: 
- Eles não sabem disso aqui! – Não têm telefonia! – O 25 de Abril não chegou cá a eles!!!

                                                                 Francisco Silva 


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IMAGENS CRIATIVAS












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  MÁRIO VIEGAS

  CARREIRISMO





 Um texto de Mário Henrique Leiria, em Contos do Gin Tonic

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3.EMERGENTES ASIÁTICOS













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  ADRIANO

CORREIA

DE OLIVEIRA

  MENINA DOS OLHOS TRISTES


  



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JOSÉ MÁRIO BRANCO
            SÉRGIO GODINHO
    FAUSTO

MUDAM-SE OS TEMPOS

MUDAM-SE AS VONTADES

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COMPRE JORNAIS 
















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ESTÁ NA HORA
                      LIBERDADE


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 A HISTÓRIA NÃO SE APAGA


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BOM DIA








Café da manhã pelo Mundo - Alemanha
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