Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade.
O resto... é um regalo
Esta mulher vai dar a volta ao mundo alertando sobre o cancro.
Por favor, reencaminhe-a para que ela chegue ao seu destino, e pense naqueles que no momento enfrentam essa doença terrível.
Ela está dando a volta ao mundo via e-mail!!!
SEJA MAIS SOLIDÁRIO EM 2012
.
HOJE NO
"RECORD"
Casa Pia:
Relação dá 6 anos de prisão a Carlos Cruz
Acórdão relativo aos crimes
de Elvas anulado
O Tribunal da Relação decidiu pela nulidade do acórdão relativo aos crimes praticados na vivenda de Elvas. Parte do julgamento terá de ser repetido.
"Há arguidos que foram condenados por crimes que se dizem terem sido praticados em Elvas. Estes arguidos alegaram no recurso uma nulidade do acórdão, uma nulidade não substancial, em relação a esses factos. O TRL declarou a nulidade do acórdão nesta parte que abrange os arguidos Hugo Marçal, Carlos Cruz e é aplicável por consequência da nulidade ao arguido Carlos Silvino e Gertrudes Nunes", anunciou Vaz das Neves, juiz-presidente do Tribunal da Relação de Lisboa.
Carlos Cruz fica com pena única de 6 anos. Carlos Silvino vê reduzida a pena de 18 para 15 anos de prisão.
O Tribunal da Relação manteve a sentença de sete anos de prisão para Ferreira Dinis, o mesmo se passando com Manuel Abrantes e Jorge Ritto.
Se está a pensar emigrar para Angola, consulte primeiro este guia de sobrevivência com alguns conselhos.
Cerca de cem mil portugueses vivem hoje em Angola. Para ser o próximo, é preciso tomar alguns cuidados antes de partir e preparar-se bem para o que vai encontrar à chegada. A melhor forma de o fazer é falar com o maior número possível de pessoas que já tenha estado lá, aconselha o livro "Trabalhar em Angola", do assessor de comunicação Hermínio Santos.
1. Antes de partir
É obrigatório estabelecer bem todos os pormenores do seu contrato e ir à consulta do viajante, onde será informado das vacinas e cuidados a tomar. Convém levar alguns medicamentos. Na bagagem, têm de estar o visto e o boletim de febre-amarela, obrigatórios para entrar no país.
2. Negociar o contrato ainda em Portugal
Na negociação do contrato, tenha em atenção se é possível receber parte do seu salário em euros. As viagens para Portugal também podem fazer parte do pacote e pode definir qual a companhia com que pretende viajar: a TAP ou a angolana TAAG. Falar com o maior número de quadros que estejam ou tenham passado pelo país ajuda a estabelecer uma base de comparação para saber que salário deve esperar.
3. O que vai receber e o que vai gastar em Angola
Um director de uma empresa ganha entre dez mil a 15 mil dólares por mês (entre 7.531 e 11.310 euros), enquanto um administrador pode auferir até 20 mil dólares (15.087 euros). Já um técnico ganha entre 4.500 a seis mil dólares por mês (entre 3.395 e 4.526 euros). Assegure-se de que o salário será pago em euros ou em dólares, apesar da moeda nacional ser o kwanza. Luanda é das cidades mais caras do mundo e o custo de vida reflecte esse facto. A renda de um T3 ou T4 pode atingir os sete mil ou nove mil euros por mês.
4. Cuidados a ter com a segurança
Há cuidados básicos a ter em qualquer metrópole mundial que convém respeitar em Luanda. Manter as janelas de casa fechadas quando está fora, trancar as portas do carro e não seguir por caminhos que não conhece são alguns exemplos.
5. Levar os filhos e encontrar escolas para eles
A maioria dos expatriados portugueses escolhem os colégios privados internacionais, mais caros mas menos sujeitos às debilidades do sistema nacional de ensino angolano. O acesso não é automático e ,além de dinheiro, pode exigir conhecimentos. Nas escolas internacionais, o preço pode variar entre os 25 mil a 40 mil dólares por ano (18.857 a 30.181 euros). Na Escola Portuguesa de Luanda, as propinas quadrimensais são de 990,54 euros para os cidadãos portugueses.
6. O que fazer nos tempos livres
A praia (fora de Luanda), os restaurantes, as viagens pelo país e as discotecas são os passatempos mais populares entre angolanos e expatriados.
Nota: Trabalho publicado na edição de 13 de Fevereiro de 2012 do Diário Económico
* NR:ACRESCENTAMOS:
- Vai trabalhar para um dos doze países mais corruptos do mundo.
- Vai servir de apoio à ditadura que José Eduardo dos Santos exerce sobre o martirizado e faminto povo angolano
- Vai ser um verdadeiro neo-colonialista, é consigo.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Patrão de português abandonado à morte
. tentou calar a viúva
O dono da empresa que contratou o operário português abandonado à morte após um acidente de trabalho terá oferecido 10 mil euros à viúva de António Nunes Coelho, a troco do silêncio da mulher sobre a morte do marido e para evitar uma queixa na polícia.
António Nunes Coelho estava a fazer um biscate numa obra quando teve um ataque cardíaco. Em vez de chamar assistência, o dono da empresa é suspeito de ter abandonado o corpo numa ruela em Uccle.
Para tentar abafar o sucedido, o responsável pela obra terá oferecido 10 mil euros à viúva da António Nunes Coelho, de forma a evitar que a viúva apresentasse o caso à polícia. "Nunca iria aceitar aquele dinheiro sujo", disse Lurdes Nunes. "Estou muito satisfeita com o trabalho da polícia. Deixaram-no morrer e desfizeram-se dele como se fosse um cão", afirmou ao "La Dernière Heure" (DH).
António Nunes Coelho, de 49 anos, trabalhava há 12 na Bélgica. Estava em situação legal no país, mas ficou desempregado. Estucador de profissão, aceitou fazer um biscate num feriado belga, a 11 de Novembro de 2011. Sofreu um ataque cardíaco e caiu de um andaime.
Possivelmente com receio das multas, os responsáveis pela obra evitaram chamar assistência médica e optaram por livrar-se do corpo de António Nunes Coelho. Terão conduzido durante duas horas, mas acabaram por abandonar o corpo numa rua de Uccle, a cerca de três quilómetros do local do acidente.
"Felizmente, este tipo de situações não é muito frequente, mas, efectivamente, de vez em quando encontramos este tipo de problema. Após um acidente de trabalho, principalmente na construção civil, os empregadores que contratam alguém ilegalmente tentam esconder o sucedido", revelou Henri Funck, auditor do trabalho de Bruxelas, em declarações ao canal RTL.
"Isto pode conduzir a penas de prisão de três meses a três anos de prisão e a multas que podem ascender a 36 mil euros", explicou Henri Funck. À ocultação do acidente, acrescem os processos penais: falta de assistência a pessoa em perigo, homicídio involuntário e omissão de cadáver.
Segundo o jornal "La Dernier Heure", a polícia localizou o patrão da obra, um homem presumivelmente português, Victor Correia Narciso, que admitiu ter recorrido a um angariador de mão-de-obra, que identificou como Carlos Pinto da Silva.
O dono da empresa EG Batineuf refutou as acusações. "É uma m...", terá dito Victor Narciso, revelando que os polícias lhe haviam contado que o operário já estaria morto, conta o "La Derniere Heure". A autópsia revelou que o português, natural do Ervedal, no concelho alentejano de Avis, ainda estava vivo quando foi abandonado.
Victor Narciso terá dito ao DH que tinha acordado pagar 500 euros a Carlos Silva por três dias de trabalho. O alegado angariador pagaria a António Nunes Coelho a 22 euros à hora.
Desempregado, António Nunes Coelho, aproveitou o biscate para ganhar algum dinheiro. Tinha pendente no Tribunal de Trabalho, em Bruxelas, um processo por despedimento abusivo, que viria a ser-lhe favorável. Recentemente, o tribunal deu-lhe razão e condenou a empresa a pagar uma indemnização de 14 mil euros. A companhia recorreu.
* Dentro ou fora de portas a maioria dos patrões portugueses tratam os seus empregados como "carne para canhão" e depois sentam-se que nem anjos à mesa da Concertação Social.
.
.
VAMOS DANÇAR
HULLY GULLY
.
HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
6 em cada 10 portugueses dizem que
. Passos está a governar mal
A sondagem da Universidade Católica para a RTP revela que a maioria dos portugueses (62%) atribui nota negativa ao desempenho do actual Executivo. No entanto, três quartos da população não acredita que a oposição fizesse melhor.
A maioria dos portugueses (62%) considera que o Governo liderado por Pedro Passos Coelho está a ter um mau desempenho. A sondagem da Universidade Católica para a RTP revela ainda que, apesar de descontentes com a actuação do Executivo, três quartos dos portugueses não encontram alternativa na oposição.
A percentagem de portugueses que dá nota negativa ao Governo quase que duplicou face à última sondagem da Católica, em Setembro. Nessa altura 36% consideravam que a prestação do Governo era má e 32% elogiavam o seu desempenho. Agora 62% chumba a actuação do Executivo de Passos Coelho e 29% atribui nota positiva, o que revela que os que, em Setembro (com três meses de governação), não tinham opinião formada, agora criticam o Governo.
Apesar das críticas, e de 40% da população achar mesmo que os sacrifícios impostos aos cidadãos (através, nomeadamente, do aumento de impostos) não levarão a bom porto, a grande maioria (73%) não encontra melhor alternativa em qualquer um dos partidos da oposição.
A sondagem da Católica foi realizada nos dias 11 e 12 de Fevereiro. Foram obtidos 978 inquéritos válidos com uma margem de erro máximo de 3,1%
* COMPLETANDO A ESTATÍSTICA POR ILACÇÃO:
- 0,25 em cada dez porugueses arranjou um tacho dado por este governo.
- 0,25 em cada dez portugueses foi reconduzido num tacho por este governo
- 0,25 em cada dez portugueses anda na droga e quer lá saber de Passos Coelho
- 0.25 em cada dez portugueses é alcoolatra e quer lá saber de Passos Coelho
- 1 em cada dez portugueses é parasita do do estado.
- 1 em cada dez portugueses vigariza o estado permanentemente.
- 0,5 em cada dez portugueses tanto lhes faz (crianças, deficientes mentais, etc.)
- 0,5 em cada dez portugueses acreditam nas aparições.
São estes 4 em cada dez portugueses a dizer que Passos Coelho governa bem.
Qual é o grande acontecimento da nossa época? Depende do dia, mas se contarmos por séculos, então de certeza que a urbanização da humanidade é um forte candidato. Hoje, mais de metade da população mundial vive em cidades, em comparação com os menos de 3% em 1800. Em 2025, só a China deverá ter 15 “mega-cidades”, cada uma com uma população de pelo menos 25 milhões de habitantes. Estão os críticos sociais preocupados com a solidão atomizada da vida nas grandes cidades?
É certo que as cidades não podem fornecer o sentido rico de comunidade que muitas vezes caracteriza as aldeias e as pequenas cidades. Mas uma forma diferente de comunidade evolui nas cidades. As pessoas têm muitas vezes orgulho das suas cidades e procuram sustentar as suas culturas cívicas distintivas.
Ter orgulho da nossa cidade tem uma longa história. No mundo antigo, os atenienses eram identificados pelo etos democrático da sua cidade, enquanto os espartanos orgulhavam-se da reputação que a sua cidade tinha de disciplina militar e de força. É claro que as actuais áreas urbanas são enormes, diversificadas e pluralistas, por isso pode parecer estranho dizer que uma cidade moderna tem um etos que transmite a vida colectiva dos seus moradores.
No entanto, as diferenças entre, digamos, Pequim e Jerusalém, sugerem que as cidades têm tal etos. Ambas são construídas com um núcleo cercado por círculos concêntricos, mas o núcleo de Jerusalém exprime valores espirituais, enquanto o de Pequim representa o poder político. E o etos de uma cidade não molda somente os seus líderes. Pequim atrai os principais críticos políticos da China, enquanto os críticos sociais de Jerusalém defendem uma interpretação da religião que mantém as pessoas, em vez dos objectos inanimados, sagrados. Em ambos os casos, apesar das objecções aos princípios específicos da ideologia dominante, poucos rejeitam o etos.
Ou veja-se o caso de Montreal, cujos moradores têm de navegar na complexa política linguística da cidade. Montreal é um exemplo relativamente bem-sucedido de uma cidade onde tanto os anglófonos como os francófonos se sentem em casa, mas onde os debates linguísticos dominam, contudo, o cenário político – e constrói um etos para os residentes da cidade.
Hong Kong é um caso especial, onde o modo de vida capitalista é tão central que está consagrado na Constituição (a Lei Básica). Ainda assim, o capitalismo de Hong Kong não se fundamenta simplesmente na procura de ganhos materiais. É sustentada por uma ética confucionista que dá prioridade ao cuidado de outras pessoas acima dos próprios interesses, o que ajuda a explicar o porquê de Hong Kong ter a maior taxa de doações no leste da Ásia.
Paris, por outro lado, tem um etos romântico. Mas os parisienses rejeitam o conceito banal de Hollywood do amor como sendo uma história que tem sempre um final feliz. A ideia que eles têm de romance centra-se na sua oposição aos valores sóbrios e à previsibilidade da vida burguesa.
Na verdade, muitas cidades têm identidades distintivas das quais os seus residentes se orgulham. O orgulho urbano – ao qual chamamos “civicismo” – é uma característica fundamental das nossas identidades nos dias de hoje. Isto é importante, em parte, porque as cidades que têm um etos claro podem resistir melhor às tendências homogeneizantes da globalização. É preocupante quando os países proclamam os seus ideais intemporais e orgânicos, mas afirmar a particularidade de uma cidade pode ser um sinal de saúde.
As cidades chinesas procuram contrariar a uniformidade através de campanhas para recuperarem o seu “espírito” único. Harbin, por exemplo, orgulha-se do seu historial de tolerância e de abertura aos estrangeiros. Noutros lugares, o site oficial de Telavive celebra, entre outras atracções, o papel progressista da cidade como sendo um centro mundial para a comunidade gay.
O orgulho urbano pode também evitar o nacionalismo extremo. A maioria das pessoas necessita de uma identidade comunitária, mas pode ser melhor encontrá-la através da ligação a uma cidade do que através da ligação a um país que está armado e disposto a envolver-se em conflitos com os inimigos. Os indivíduos que têm um forte sentido de “civicismo” podem tomar decisões baseadas em algo mais do que o simples patriotismo, quando se trata de compromissos nacionais.
As cidades que têm um forte etos também podem cumprir os objectivos políticos que são difíceis de alcançar a nível nacional. A China, os Estados Unidos e até mesmo o Canadá podem demorar anos até implementarem planos sérios para enfrentarem as alterações climáticas. No entanto, cidades como Hangzhou, Portland e Vancouver orgulham-se dos seus etos “verdes” e vão muito além dos requisitos nacionais em termos de protecção ambiental.A urbanização é responsável por uma grande variedade de males sociais modernos, que vão desde o crime e a indelicadeza até à alienação e à anomia. Mas, ao macerar-nos com os seus espíritos únicos e com as suas identidades, as nossas cidades podem, de facto, ajudar a fortalecer a humanidade para enfrentar os desafios mais difíceis do século XXI.
Professor na Universidade Jiao Tong, Xangai, e na Universidade de Tsinghua, Pequim
Tradução de Deolinda Esteves/Project Syndicate
IN "PÚBLICO"
17/02/12
.
De MOÇAMBIQUE
clique 2xs para ler bem
HOJE NO
"DESTAK"
Lucro do Crédito Agrícola sobe 47%
para 53,3 milhões em 2011
O resultado líquido do Crédito Agrícola atingiu 53,3 milhões de euros no ano passado, um crescimento de 46,8 por cento face ao lucro de 36,3 milhões de euros obtidos em 2010, revelou hoje o banco.
"É uma recuperação muito significativa face a 2010. Consideramos que é um resultado global muito positivo face à conjuntura desfavorável", afirmou João Costa Pinto.
O presidente do CA falava durante a conferência de apresentação das contas, a decorrer em Lisboa.
* TOME NOTA:
Talvez seja o único banco português que tem realmente dinheiro próprio nos cofres, sem ter de pedinchar à "troika".
.
10 . PARQUES NATURAIS PORTUGUESES
PARQUE NATURAL DAS
SERRAS DE AIRE E CANDEEIROS
O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros é uma área protegida criada em 4 de Maio de 1979 pelo Decreto-Lei Nº 118/79 e tem por objectivo a protecção dos aspectos naturais assim como a defesa do património arquitectónico existente nas serras de Aire e Candeeiros; possui uma área de 38 900 hectares, abrangendo os municípios de Alcobaça e Porto de Mós no Distrito de Leiria e Alcanena, Rio Maior, Santarém, Torres Novas e Ourém no Distrito de Santarém.
Geografia
O parque está enquadrado no Maciço Calcário Estremenho, abrangendo as duas serras que lhe dão o nome e ainda o planalto de Santo António e o planalto de São Mamede. Pode dizer-se que o parque abrange 3 unidades morfológicas de altitude:
Planalto de Santo António, localizado a sul e centro do parque
Serra dos Candeeiros, localizada a oeste
Planalto de São Mamede (a norte) e Serra de Aire (a leste)
Derivado das movimentações tectónicas e da modelação do terreno, estas unidades encontram-se delimitadas por unidades geológicas resultantes da formação de falhas: depressão de Alvados, polje de Mira-Minde e depressão da Mendiga.
Clima
A área abrangida pelo parque encontra-se numa situação de transição entre influências mediterrâneas e atlânticas. Por ano, o número de horas de sol descoberto é de cerca de 2350 horas. O valor mensal de insolação poderá ser três vezes maior no Verão, em relação aos meses de Inverno.
No que diz respeito à ocorrência de precipitação anual, esta varia entre 900 mm e 1300 mm. Durante cerca de dois a três meses do ano, poderão ocorrer geadas, normalmente entre o fim do Outono e o fim do Inverno.
Geologia
Grutas de Mira D'Aire
A rocha é um elemento sempre presente na paisagem do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros que ocupa mais de dois terços do Maciço Calcário Estremenho (no Maciço Calcário Mesozóico) que é a mais importante zona calcária de Portugal.
Ao longo do tempo, através de processos geomorfológicos, os elementos naturais foram modelando a rocha, sobretudo de origem calcária, dando origem a mais de mil e quinhentas grutas. À superfície, outros elementos geológicos de relevo são os algars, os campos de lapiás, as dolinas, as uvalas e os poljes. O Maciço, como qualquer formação montanhosa, teve origem nos movimentos tectónicos da crusta terrestre que, após milhares de anos de movimentações das placas continentais e oceânicas, emergiu da superfície.
Uma grande parte das estruturas geológicas existentes teve a sua origem no Jurássico Médio. Outras, de génese mais recente, são constituídas por materiais detríticos e sedimentares. É de referir ainda a presença de terra rossa, sobretudo em zonas de depressão.
Possui ainda das poucas salinas de origem não marinha existentes em Portugal. De especial relevo as salinas da Fonte da Bica, localizadas em Rio Maior.
Recursos hídricos
A água, pouco visível à superfície, abunda no subsolo, fazendo desta zona um dos maiores, ou mesmo o maior reservatório subterrâneo de água doce do país; este reservatório que vai de Rio Maior até Leiria e conta com cerca de sessenta e cinco mil hectares, é alimentado principalmente pela chuva que, infiltrando-se rapidamente no subsolo, forma ribeiras subterrâneas, restituindo depois o excedente à superfície, formando uma nascente cársica como é o caso das nascente dos Olhos de Água do Alviela, a mais importante de todas e alvo de captação por parte da EPAL para fornecimento de água a Lisboa desde 1880.
Biodiversidade
Fauna
Mamíferos
Devido à existência de grande quantidade de grutas e outro tipo de cavidades rochosas, não é de estranhar que existam no parque algumas espécies de morcegos. Cabe salientar a presença das seguintes:
Morcego-de-peluche (Miniopterus schreibersii)
Morcego-lanudo (Myotis emarginatus) - (único local de reprodução no país)
As espécies de morcego permitem a subsistência de uma fauna específica nas cavidades rochosas em que se refugiam.
SCHREIBERSII
São eles que fornecem alimento (em forma de matéria orgânica: fezes e outros) a esta fauna cavernícola (crustáceos, aracnídeos e vários tipos de vermes).
Em termos da presença de mamíferos cabe ainda salientar a presença da geneta (Genetta genetta), raposa (vulpes Vulpes), javali (sus srofa), texugo (meles meles), sacarrabos (herpestes ichneumon), gato bravo (felis silvestris) e o coelho bravo (oryctolagus cuniculus)Também cabe salientar a presença do Corço (capreolus capreolus) em algumas áreas do parque.
Aves
Derivado da heterogeneidade dos habitats existentes no parque, não é de estranhar a existência de uma diversidade de aves que se encontram adaptadas a condições particulares.
Gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax) que nidifica somente nas inúmeras cavidades rochosas existentes no parque. Esta espécie também está dependente da existência de sistemas agro-pastoris, cada vez mais raros devido ao abandono progressivo das práticas agrícolas.
Bufo-real (Bubo bubo)
BUBO BUBO
Águia de asa redonda (buteo buteo)
Águia de Bonelli (hieraaetus fasciatus)
Águia cobreira (Circaetus gallicus)
Corvo (corvus corax)
Gavião (accipiter nisus)
Peneireiro (Falco tinnunculus)
Coruja das torres (tyto alba)
Águia Calçada (Hieraaetus Pennatus)
ÁGUIA CALÇADA
Ógea (falco subteo)
Coruja do mato (strix aluco)
Mocho galego (Athene noctua )
Répteis
Chalcides chalcides - Fura-mato ou cobra-de-pernas-tridáctila
Vipera latastei - Víbora-cornuda (presente em habitats rochosos)
VÍBORA CORNUDA
Nos ambientes aquáticos ocorrem ainda duas espécies de cobras-de-água:
Natrix natrix
Natrix maura.
Anfíbios
O parque alberga uma quantidade apreciável de espécies de anfíbios (cerca de treze), que dependem da existência de charcos temporários e de lagoas (ex.: Lagoa de Alvados) para a sua reprodução. Algumas das espécies de anfíbios existentes no parque são:
A grande diversidade biológica é sustentada pela existência de uma heterogeneidade de habitats. Os principais são os habitats aquáticos, rochosos e os arrelvados calcícolas.
Insectos e outros invertebrados
Este parque constitui um dos melhores locais em Portugal onde se podem observar muitas espécies de insectos associados a zonas calcárias e habitats calcícolas pela sua extensão e diversidade de locais.
BRANCA PORTUGUESA
Assim, estão reconhecidas mais de 300 espécies de borboletas (Lepidoptera) entre as quais a rara Branca-Portuguesa (Euchloe tagis) cuja população aqui é a mais a Norte em Portugal; a Cupido lorquinii e a Crocallis auberti.
Fauna cavernícola
A grande particularidade deste Parque Natural, prende-se com o facto de albergar espécies endémicas de vida subterrânea. Estes animais denominados troglóbios, vivem exclusivamente no ecossistema subterrâneo, composto pelas grutas e fissuras ao longo dos calcários.
ARANHA CAVERNÍCOLA
Conhecem-se três espécies de escaravelhos cavernícolas do género Trechus: Trechus machadoi, Trechus gamae e Trechus lunai, endémicas da zona calcária incluída no Parque Natural das Serras d'Aire e Candeeiros. É também de salientar, que este é o único local do mundo habitado pela aranha cavernícola Nesticus lusitanicus.
Flora
Mais de seiscentas espécies vegetais podem ser encontradas no parque — o que representa cerca de um quinto do total das espécies em Portugal — e muitas delas não se encontram em mais nenhum local (são endemismos). Para além de 25 espécies diferentes de orquídeas, podem encontrar-se o narciso, o alecrim, a pimenteira, o carvalho ou a azinheira, entre muitas outras. A maior parte da superfície do Parque é ocupado por matagais, muitos deles considerados na Rede Natura 2000 como um tipo de habitat prioritário e exemplos únicos no mundo. Ao longo dos tempos, o coberto florestal original foi sendo substituído por outros tipos de vegetação. Actualmente ainda existem relíquias do coberto vegetal primitivo, sobretudo sob a forma de carvalhais constituídos por carvalho-cerquinho (Quercus faginea).
A zona do parque está sujeita, com menor ou maior intensidade, a fogos florestais. Muitas das espécies botânicas existentes estão dotadas de características que lhes permitem sobreviver mais adequadamente ao fogos. Algumas delas, como é o caso das orquídeas, têm a sua floração estimulada quando ocorre este tipo de evento.
Alguma da flora característica do parque.
Património
Pegadas de dinossáurios
O Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios de Ourém/Torres Novas ou Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios da Serra de Aire, mais conhecido apenas por Pegadas da Serra de Aire foi criado em 1996, pelo Decreto Regulamentar 12/96 de 22 de Outubro. Como o nome indica, situa-se na Serra de Aire, perto de Fátima, nos municípios de Ourém e Torres Novas e é parte integrante do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, ocupando uma área de cerca de 20 hectares
História do Monumento Natural
Vista da pedreira
No local onde hoje se encontram as pegadas de dinossáurio funcionava uma pedreira, a Pedreira do Galinha; em 4 de Julho de 1994, João Carvalho, da Sociedade Torrejana de Espeleologia e Arqueologia, descobriu as pegadas que viriam a transformar a pedreira no monumento actual. O Museu Nacional de História Natural cria um grupo de trabalho que realiza dois relatórios que servem para demonstrar às entidades oficiais e científicas, a importância paleontológica do achado e consequente criação do monumento.
O monumento é aberto ao público em 1 de Março de 1997 e no mesmo ano é aberto o primeiro circuito autónomo de visita e de interpretação da jazida. Em 2002 é criado o Jardim Jurássico que tem o objectivo mostrar aos visitantes plantas actuais de grupos botânicos característicos no Mesozóico, a "Era dos Dinossáurios", e o Aramossáurio. O parque possui ainda uma área de animação, um Centro de Animação Ambiental, um parque de merendas, um grande painel ilustrativo da evolução da vida na Terra ao longo do tempo geológico e diversos painéis informativos ao longo dos cerca de 1000 metros do seu percurso.
Os 20 trilhos existentes são os maiores e os mais antigos trilhos de saurópodes de que há conhecimento (175 milhões de anos) mas também, dos mais bem conservados, sendo compostos por mais de 1000 pegadas.
Formação
Há 175 milhões de anos, no Jurássico Médio, onde hoje se encontra a Serra de Aire existia uma zona rasa e costeira com partes inundadas por marés.
Nessa altura, a Europa ainda se encontrava ligada à América do Norte, formando o supercontinente conhecido por Pangea e entre a Ibéria e o actual Canadá, existia um mar pouco profundo e de águas límpidas e quentes que promoviam a precipitação do carbonato de cálcio (CaCO3) do calcário e propiciavam a formação de recifes de coral. O clima era quente e húmido e por isso, a vegetação era abundante.
Jardim Jurássico
No fundo dessas lagunas marinhas, depositava-se uma lama de calcário, onde ficavam marcadas com facilidade as pegadas dos animais que por ali passavam; entre eles, encontravam-se os dinossáurios saurópodes, animais herbívoros, e de grande porte, podendo chegar aos 30 metros de comprimento e 70 toneladas de peso, para quem, esta paisagem de floresta abundante, era o lar perfeito, sendo desta espécie, a maioria das pegadas encontradas.
Depois de seca a lama plástica carbonatada onde as pegadas haviam sido produzidas, as impressões eram cobertas por novos sedimentos carbonatados que mais tarde se viriam a transformar em rocha calcária, cuja extracção permitiu pôr a descoberto os trilhos dos dinossáurios. O estudo dessas pegadas é importantíssimo para o conhecimento dos hábitos e forma de viver dos dinossáurios, como se movimentavam, a que velocidade e se o faziam sozinhos ou em grupos ou manadas.
Polje de Mira-Minde
O Polje de Minde foi incluído, em 2 de dezembro de 2005, na Lista das Terras Húmidas de Importância Internacional no âmbito da Convenção de Ramsar. Trata-se de uma depressão cársica que, nos anos de maior pluviosidade, fica inundada durante vários meses.
UM PASSEIO NA SERRA DE AIRES
Cavidades cársicas
Na área do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros estão inventariadas mais de 1500 cavidades, resultantes da infiltração da água através de falhas e diaclases e consequente acção de meteorização química sobre a rocha calcária.
Deste processo resulta uma vasta e complexa rede de cursos de água subterrâneos que vai abrindo galerias de desenvolvimento horizontal (grutas) e de desenvolvimento vertical (algares).
A água que circula nestas galerias, acaba por depositar o calcário que precipita, originando uma variedade de espeleotemas que se traduzem em formas de grande beleza como estalactites, estalagmites, colunas e mantos calcíticos.
Cisternas
Devido à natureza calcária do solo, os poços não eram uma opção; essa dificuldade obrigou as populações a inventar outras formas de reter as águas pluviais. As cisternas eram construídas nas reentrâncias das rochas ou em pequenos algares, dada a sua impermeabilidade; nas habitações, a chuva era recolhida dos telhados e transportada para as cisternas através de caleiras.
IN "WIKIPÉDIA"
.
HOJE NO
"i"
Emprego:
Governo quer colocar no mercado mais 3.000 desempregados por mês
O Governo quer aumentar em 50 por cento o número de colocações de trabalhadores desempregados até 2013, ou seja dar trabalho a mais 3.000 pessoas por mês, segundo uma resolução hoje aprovada no Conselho de Ministros.
O Programa de Relançamento do Serviço Público de Emprego inclui oito eixos e um conjunto de medidas que visam fomentar a captação de ofertas de emprego, cooperar com parceiros para a colocação de desempregados, reestruturar a rede de Centros de Emprego e Centros de Formação Profissional, entre outras.
* Estamos a lembrar-nos dos 150 mil empregos prometidos por José Socrates...
.
OS 50 MELHORES DE 2011
(PARA A ROLLING STONE)
46 – WHITE DENIM
"D"
STREET JOY
LISTAGEM DE FAIXAS
No. Title Length
1. "It's Him" 3:23
2. "Burnished" 2:36
3. "At the Farm" 3:59
4. "Street Joy" 3:36
5. "Anvil Everything" 4:00
6. "River to Consider" 5:00
7. "Drug" 3:04
8. "Bess St." 3:40
9. "Is and Is and Is" 3:45
10. "Keys" 4:03
Total length 37:00
MÚSICOS
Joshua Block
James Petralli
Steve Terebecki
Austin Jenkins
.
HOJE NO
"A BOLA"
Mourinho acusado de homofobia
A Federação Europeia de Gays e Lésbicas no Desporto (EGLSF) acusa José Mourinho de homofobia. Em causa estão palavras proferidas pelo treinador português antes do jogo da passada em Moscovo, frente ao CSKA, captadas pela televisão espanhola Cuatro.
Segundo a EGLSGF, Mourinho utilizou o termo «maricones» (maricas) em tom depreciativo quando tentava perceber qual seria a bola utilizada no jogo com o CSKA Moscovo. «E esses maricas não nos dizem com que bola se vai jogar?», foram as palavras de José Mourinho, proferidas em espanhol.
Louise Englefield, co-presidente da EGLSF, considera a expressão merecedora de castigo e pede a atenção da UEFA. «A homofobia é inaceitável no futebol, e muito mais através de uma alta figura. Estamos profundamente dececionados com o senhor Mourinho, pois utilizou expressões homofónicas no âmbito das suas funções e durante um jogo internacional», afirmou.
* Homosexuais, mulheres ou homens não são maricas são pessoas, tranformam-se em tal quando lhes dá o gosto por se vitimizarem, vão bugiar.