22/12/2011

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA


LOW COST....

Michael O’Leary (proprietário da Ryanair) entra num hotel em Dublin. Vai ao bar e pede uma caneca de cerveja Guiness.

O empregado informa-o: "É um euro".
... ...
O’Leary diz: “Que barato”, e entrega o euro.
...
“É que nos importa ser mais baratos que a concorrência” diz o empregado “mas pelo que vejo não traz a sua própria caneca, e por isso tenho que cobrar-lhe mais 2 euros pelo uso da nossa”.

O’Leary, queixando-se, entrega os 2 euros, e caminha para uma mesa.

O empregado, vendo que O'Leary vai sentar-se, diz: "Se se vai sentar terá que pagar um extra de 3 euros, e como não reservou o lugar com antecedência vai ter que pagar 2 euros mais".

O’Leary dirige-se ao bar resmungando, e paga o que lhe foi pedido.

“Sr. O’Leary verifico que trouxe um laptop, e como não o mencionou, temos que cobrar-lhe também um adicional de 4 euros”.

Já farto O’Leary posiciona-se em frente ao empregado e, dando um golpe com a caneca no balcão do bar, exclama: “isto é um abuso, quero falar com o director”.

O empregado sorri amavelmente e informa: "somente o poderá contactar por correio electrónico, e o uso do seu laptop no balcão ou numa mesa implica um custo adicional de 2 euros, além de que, se não lavar a sua caneca, terá que pagar mais 3 euros e, já agora e por favor, limpe o balcão antes de se ir embora”.


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O ÓDIO MATA




DIGA NÃO AO RACISMO


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De MOÇAMBIQUE
clique 2xs para ler bem






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KIKA
4.De onde vem o papel?




Aprenda  a ensinar desta maneira engraçada

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AOS NOSSOS/AS 
VISITADORES/AS


Os comentários feitos às notícias veículadas nos jornais e inseridas neste blogue são a título gratuito.
Nenhum comentador recebe dinheiro, robalos, charutos, electrodomésticos,  automóveis, barris de petróleo, diamantes ou droga. Também não há nenhum saco azul.

A Redacção

BOAS FESTAS 

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HOJE NO
"DESTAK"

Mais de 1500 freguesias 
desaparecem do mapa até Julho

Mais de 1500 freguesias deverão desaparecer do mapa em 2012, quando for aplicada a medida mais polémica do pacote de reformas na Administração Local que o Governo pensa concluir até meados do próximo ano.

O Governo pretende concluir até julho de 2012 uma reorganização da administração local, conforme compromisso assumido com a troika, de modo a que as eleições autárquicas de outubro de 2013 decorram já com as novas regras.

Os critérios definidos no Documento Verde da Reforma da Administração Local, divulgado no final de setembro, revelam que mais de 1500 freguesias deverão agregar-se ou fundir-se com outras tendo em vista a sua redução substancial, especialmente nas zonas urbanas.

O calendário estabelece que a discussão pública da reorganização das freguesias decorrerá de "janeiro a março de 2012", prazo alargado relativamente ao inicialmente previsto.

Segundo o Governo, "não é uma decisão economicista", servindo antes "para dar escala e valor adicional às novas entidades que resultarão do processo de aglomeração", para que se possa "gerir o território de forma mais racional em complementaridade com os municípios", que ficam, para já, de fora desta redução.

A Associação Nacional de Freguesias e autarcas de todo o país têm-se manifestado contra a imposição desta medida por considerarem que é um ataque ao poder local democraticamente eleito.

No entanto, alguns municípios começaram já a apresentar propostas de redução de juntas: Lisboa decidiu reduzir de 53 para 27 as suas juntas e é apontada como um bom exemplo pelo Governo.

O ano de 2012 será ainda o ano da concretização das muitas reformas anunciadas ou já em curso, que exigem "10 propostas de lei, um projeto de lei e alguns decretos-lei que terão depois a ver com a regulamentação de muitas destas iniciativas".

A pensar já nas autárquicas de 2013, o Governo vai propor no primeiro trimestre de 2012 uma nova lei eleitoral autárquica, que precisa de aprovação por maioria parlamentar de dois terços, para a qual precisa do apoio dos socialistas.

Esta lei deverá promover os chamados "executivos heterogéneos" ou "monocolores", que deixam ao presidente da lista mais votada para a câmara a escolha do grupo de vereadores com quem quer governar, permitindo um executivo com menos vereadores.

Em 2012 devem ser apresentadas uma nova lei de descentralização de competências da Administração Central para as Comunidades Intermunicipais, um novo regime jurídico para o setor empresarial local e uma nova lei das Finanças Locais, com as regras para a distribuição do financiamento do Estado a estas entidades.

O Governo pretende ainda propor uma redução dos dirigentes municipais para cerca de metade, com a qual espera poupar anualmente 40 milhões de euros, e avançar com a imposição de redução de, pelo menos, 2% dos funcionários da administração local para reduzir custos, como está previsto no acordo com a troika.

Os funcionários da administração local vão ainda ficar sem os subsídios de férias e de Natal, que as câmaras vão reter para usarem no pagamento a fornecedores.

Também no próximo ano, o Governo prevê passar para as câmaras a responsabilidade de cobrança dos impostos municipais, como o IMI e a derrama.



* Nas Câmaras é que ninguém toca porque há muito barão instalado.


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HOJE NO
"i"

PPP. Futuro hipotecado com parcerias 
no valor de 26 mil milhões
Este é o montante de encargos com parcerias público-privadas que os contribuintes vão suportar até 2050

Com três letrinhas apenas se escreve a sigla das parcerias público privadas (PPP). É das palavras pequenas a que mais vai pesar nas contas do Estado e nos bolsos dos contribuintes portugueses nos próximos 40 anos.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) também reconhece na segunda revisão do programa de assistência financeira que Portugal possui um dos maiores programas de PPP do mundo, com investimentos acumulados de cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB).

“Estes contratos representam um peso orçamental que deve atingir o seu máximo em 2015 em torno de 0,9% do PIB”, realça.

O FMI diz ainda que “o ambicioso programa das PPP pode envolver um risco de parcerias falhadas devido à contracção da economia, como já acontece na Madeira”.

Por seu lado, o Tribunal de Contas identifica 36 projectos de parcerias público- privadas (PPP), no valor de 18,5 mil milhões de euros, cujos encargos representam riscos orçamentais que “aumentam a vulnerabilidade” da consolidação orçamental. A conclusão é do parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2010.

O TC afirma que “as PPP representam um encargo futuro elevado para as contas públicas assumido por via do investimento que, entre 1995 e 2010, incluiu 36 projectos e que totalizou 18 474 mil milhões de euros”.

Até 2050 o valor actualizado previsto para os encargos brutos com estas PPP ascendem a 26 mil milhões de euros, cerca de 15,2% do PIB previsto para 2011.

O universo de PPP, assumidas pelo Estado entre 1995 e 2010, inclui um montante de investimento de 18,474 mil milhões de euros e abrange 36 projectos, de entre as quais, 25 no sector dos transportes (22 rodoviários e 3 ferroviários), 10 na saúde e um no sector da segurança e emergência.

Catorze parcerias ainda se encontram em fase de construção e as restantes estão na fase de exploração. Deste investimento, 79% foi realizado nos sectores rodoviário, 18% no ferroviário, 2% no da saúde e 1% no da segurança.

No ano de 2010 ainda foram contratadas três novas parcerias, uma no sector rodoviário (subconcessão Pinhal Interior), outra no ferroviário (troço Poceirão – Caia da rede de alta velocidade) e outra na saúde (Hospital de Vila Franca), representando um investimento total de 2,4 mil milhões de euros.

Ao longo de 2010, as PPP envolveram pagamentos líquidos que totalizaram cerca de 1,2 mil milhões de euros, e cobriram 119% dos montantes orçamentados.

O tribunal detectou um acréscimo de 19% face ao previsto derivado, em parte, do pagamento de pedidos de reequilíbrio financeiro justificados com alterações das condições contratuais inicialmente estabelecidas em algumas concessões rodoviárias.

No parecer sobre a Conta Geral do Estado, o Tribunal de Contas sublinha que até 2050 se prevê que o valor actualizado dos encargos brutos com as PPP totalize 26 mil milhões de euros, sendo 2015 o ano com maior volume de encargos. “É de salientar que 83% deste montante deriva das concessões rodoviárias e 12% das concessões da saúde”, explica.

Encargos plurianuais com PPP As PPP representam um “encargo futuro elevado” para as contas públicas assumido por via do investimento que, entre 1995 e 2010, incluiu 36 projectos e que totalizou 18.474 mil milhões de euros, afirma.

Até 2050, o valor actualizado previsto para os encargos brutos com estas PPP ascendem a 26 mil milhões, cerca de 15,2% do PIB previsto para 2011.

O TC diz que, em 2010, as despesas com pensões, saúde, educação e subsídios de desemprego representaram 25,6% do PIB; as despesas em juros e outros encargos da dívida pública directa 3,1% do PIB e as com PPP 0,7% do PIB.

O Tribunal de Contas dá nota da sua preocupação ao afirmar que “esta pressão sobre as despesas é tanto mais relevante quanto, do lado das receitas, se prevê a eliminação da margem de crescimento com as projecções de fraco desenvolvimento económico para a próxima década , do lado das despesas, os valores de que se parte em 2010 serem já bastante elevados”.

Entretanto, o governo fez já um estudo aprofundado dos contratos de 36 PPP e concessões, número superior às 20 alvo de compromisso com a troika. “Essa análide mostrou um aumento rápido das pressões do lado da despesa, afectando, em particular, a sustentabilidade financeira da Estradas de Portugal”, revela o governo.

O FMI diz que a EP é viável a longo prazo, dado que as receitas das portagens vão crescer, ao passo que os encargos das PPP começam a diminuir após 2015. Como as receitas das portagens são insuficientes até 2030, a empresa vai acumular uma grande dívida nas próximas duas décadas, sublinha. O FMI reconhece que as autoridades portuguesas estão conscientes disso e propõem estratégias voltadas para a renegociação ou cancelamento de contratos, com vista a uma redução da dívida em 6 mil milhões de euros.


* As PPP's são a verdadeira quinta onde todos os afilhados e enteados políticos ruminam à nossa custa, acabar com elas era reduzir o déficit em mais de 50%, só que não há nenhum chefe de governo com "tomates" para acabar com elas, os barões dos partidos não deixam.


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VAMOS DANÇAR
GUARACHA



Coreografía del Maestro Alejandro Mendizábal con su Taller de Bailes de Salón de la Universidad Nacional Autónoma de México


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HOJE NO
"PÚBLICO"

Portugal tem uma 
"democracia com falhas"
Portugal passou este ano de uma situação de 
democracia plena para uma democracia com falhas,
o que se deve sobretudo à erosão da soberania 
associada à crise da zona euro, revela o Índice da Democracia 2011 do Economist Intelligence Unit.


Pela primeira vez, Portugal surge no grupo das democracias com falhas, depois de o mesmo ter acontecido à França, Itália e Grécia.

Num total de 10 pontos, Portugal obtém 7,81, o que resulta de uma avaliação de cinco critérios: processo eleitoral e pluralismo (9,58 pontos), funcionamento do Governo (6,43), participação política (6,11), cultura política (7,50) e liberdades cívicas (9,41).

O relatório conclui que, em 2011, o declínio da democracia se concentrou na Europa (Finlândia, Irlanda, Alemanha, Espanha, Portugal, Itália e Grécia). A principal razão apontada é a erosão da soberania associada aos efeitos e às respostas à crise.


* O funcionamento do governo e a participação política não são falhas, são brechas.

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JOANA AMARAL DIAS



Empastados

Sócrates afirmou que as dívidas são eternas e ergueu-se um coro de protestos. Agora, um deputado do PS disse que a renegociação é uma arma e o país ribombou com indignação. Ainda por cima, Pedro Nuno Santos acrescentou que os governos dos países endividados devem preocupar-se primeiro com quem deve. Escândalo.

Sim, as dívidas são eternas, os credores usam umas armas, os devedores outras, entre as quais a renegociação. Grande novidade. É impossível cumprir as condições que nos foram impostas. Uau. Surpresa. E quando uma pessoa singular ou colectiva não consegue pagar o que deve, se for responsável, tenta, o quanto antes, renegociar. Mais espanto.

Existem muitas razões para o estado da nação. O modelo de desenvolvimento errado, uma dívida que até podia ser menor não fossem as constantes cedências aos interesses que geraram parcerias público-privadas ou BPN, e uma crise financeira seguida da crise do euro. Muitos motivos. Mas uma delas é a sabujice informe. A principal causa do estertor é a extinção de massa crítica.


IN "CORREIO DA MANHÃ"
17/12/11


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TARIFAS NAS EX-SCUT

Se vai para a estrada nesta época festiva, vislumbre o assalto


A 22
















A 23























 A 24



















 A 25


















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HOJE NO
"A BOLA"


Estado de Eusébio inspira cuidados

O estado de saúde de Eusébio da Silva Ferreira, de 69 anos, que se encontra internado desde a última segunda-feira no hospital da Luz devido a problemas respiratórios que se confirmou ser uma pneumonia, sofreu uma alteração do seu quadro clínico, traduzido num ligeiro agravamento.

Neste momento, a situação do Pantera Negra inspira cuidados, mas existe optimismo por parte dos médicos, desejando-se que Eusébio recupere o mais depressa possivel, sendo certo, conforme já foi tornado público pelos médicos, que Eusébio passará o Natal naquela unidade hospitalar.


* AS MELHORAS

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3 . PARQUES NATURAIS PORTUGUESES

PARQUE ARQUEOLÓGICO DE FOZ COA





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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"


Aumenta consumo de droga nos jovens

O consumo de droga entre os jovens em idade escolar aumentou em 2010, de acordo com o relatório anual do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT).


"Os resultados dos estudos nacionais em populações escolares evidenciam que o consumo de drogas, que vinha aumentando desde os anos 90 e tinha diminuído pela primeira vez em 2006 e 2007, voltou a aumentar em 2010", revela o relatório ‘Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependências 2010’, apresentado ontem por João Goulão, presidente do IDT, na Assembleia da República.

Para os especialistas, o aumento da procura dos jovens pelas substâncias ilícitas é apenas um dos factores "preocupantes", uma vez que a oferta disponível em estabelecimentos especializados, as chamadas ‘smartshops’, confere aos jovens uma percepção errada sobre os riscos associados ao consumo.

"O recente fenómeno das ‘smartshops’ no mercado português que induz aos jovens uma falsa percepção de nulo ou baixo risco do consumo dessas ‘drogas legais’ aponta para um expectável agravamento do problema das dependências nas camadas mais jovens", alerta o relatório.

De forma a não comprometer o futuro desta geração e a inverter o seu comportamento face ao consumo de estupefacientes, o IDT defende que "a futura política portuguesa em matéria de drogas e toxicodependências deve ser uma prioridade", particularmente no actual contexto de crise económica e social, o que por si só " constitui um factor de risco para o desenvolvimento de problemas associados ao abuso e tráfico de drogas".


* Veja amnhã o primeiro episódio de "Falcão - Meninos do Tráfico" ás 22h00.


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PATRIMÓNIO IMATERIAL 

DA HUMANIDADE


KÁTIA GUERREIRO


PRANTO DE AMOR AUSENTE





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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"


Empreste dinheiro ao Estado 
e ganhe 7% em seis meses
Se quer investir em dívida pública estude
a hipótese de comprar obrigações do 
Tesouro que vencem no curto prazo.

Ser hoje credor do Estado português é um risco. Que o digam os vários fornecedores da administração pública e a própria banca, que contabilizam nos seus balanços vários milhares de euros de facturas e créditos em atraso. O descarrilamento das contas públicas nos últimos anos, que culminou numa dívida pública superior a 100% do PIB e num défice orçamental longe do desejado, não abona muito a seu favor. Mas também é verdade que desde 1890 que o Tesouro não tem falhado com todas as suas responsabilidades financeiras. É talvez por isso que as famílias continuam a emprestar dinheiro ao Estado: de acordo com os últimos números da entidade responsável pela gestão da tesouraria e da dívida pública (IGCP), estão aplicados em certificados de Aforro (CA) 11.923 milhões de euros e 1.278 milhões de euros em certificados do Tesouro (CT).

No entanto, qualquer um dos dois instrumentos de dívida do Estado português está longe de ser um produto financeiro interessante para o bolso dos portugueses que queiram investir no curto prazo. Pelo menos quando comparados com as obrigações do Tesouro que vencem nos próximos meses, e que acarretam riscos semelhantes aos dois instrumentos de dívida desenhados para as famílias.

Dívida a duas velocidades
A possibilidade de o Estado entrar em incumprimento é o maior risco que enfrenta qualquer credor de Portugal. Mesmo no caso dos CA e CT, que de acordo com as suas características são produtos de capital garantido, vários especialistas consideram que numa situação de reestruturação da dívida nacional dificilmente passarão imunes. Nem que seja por uma ordem de equidade entre investidores (privados versus particulares) ou mesmo por serem produtos com maturidades de longo prazo (os títulos mais penalizados numa situação de reestruturação).

Neste sentido, ganha peso a atractividade das obrigações do Tesouro que vencem no curto prazo que oferecem o melhor de dois mundos: elevada remuneração, em resultado da crise da dívida soberana na zona euro que gerou uma escalada sem precedentes da ‘yield' destes títulos; e baixo risco, pois, pelo menos até que Portugal esteja sob a alçada da ‘troika' haverá dinheiro para pagar aos credores.

As obrigações do Tesouro que vencem a 16 de Junho do próximo ano assentam na perfeição nesta descrição: segundo cálculos do Diário Económico com base no preçário do BES e do Banco BPI, dois dos principais intermediários financeiros na negociação de obrigações, e no preço que os títulos estavam a cotar na sexta-feira na Euronext Lisboa, estas obrigações oferecem uma rendibilidade efectiva líquida de impostos e comissões, no vencimento, de 7,05% ou uma taxa interna de retorno (TIR) de 12,64%, para um investimento de 5.000 euros. O mesmo investimento feito no início do mês renderia, em média, 10%. São ganhos bem longe da taxa de juro bruta dos CA para novas subscrições em Dezembro que foi fixada em 1,496%. Recorde-se ainda que estas obrigações são os títulos de dívida mais líquidos da bolsa portuguesa, tendo negociado no último mês 18,4 milhões de euros, cerca de 836 mil euros por sessão.

Caso o prazo de investimento seja mais alargado e o perfil de risco do investidor mais arriscado, poderá ser ponderado o investimento nas obrigações do Tesouro que vencem a 13 de Setembro de 2013, a segunda linha de obrigações mais líquida da Euronext Lisboa. Estes títulos estão a oferecer uma rendibilidade efectiva líquida de impostos e comissões, na maturidade, de 18,25% que se traduz numa TIR de 11,15%, igualmente no caso de um investimento de 5.000 euros. No entanto, é importante salientar duas coisas: a liquidez destas obrigações é cinco vezes inferior às primeiras e o risco que acarretam é consideravelmente superior às que vencem em Junho, pois esta será a primeira linha obrigacionista a vencer fora da data em que termina o pacote da ajuda da ‘troika' a Portugal, cabendo assim ao Tesouro arranjar forma de pagar aos obrigacionistas, por ventura, recorrendo novamente ao mercado de dívida.

Uns dirão que a compra destas OT é um tiro certeiro. Mas cuidado: se há algo que esta crise nos ensinou é que nada é garantido. E por isso, hoje, mais do que nunca, seguir à risca a velha máxima da diversificação da carteira de investimentos por activos e regiões geográficas é da maior relevância. Para bem do seu dinheiro.

Dívida pública para dois perfis
A obrigação do Tesouro que vence a 15 de Junho oferece uma rendibilidade efectiva líquida de impostos e comissões de 7,05%, para um investimento de 5.000 euros. No caso da obrigação do Tesouro que vence a 13 de Setembro de 2013, o mesmo investimento traduz-se numa rendibilidade efectiva líquida de impostos e comissões de 18,25%. Contudo, é importante salientar que a diferença de ganhos é proporcional ao risco do investimento: se a primeira obrigação vence dentro de seis meses e é a linha obrigacionista mais líquida da Euronext, a obrigação que vence em 2013 carrega consigo o risco de ser a primeira linha obrigacionista que será garantida pelo Estado português findo o pacote de ajuda financeira da ‘troika'.


* Ainda tem dinheiro para investir, então alugue um pouco do país.


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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Comissão Europeia prevê que 
desemprego atinja 13,7% em 2012
Rendimento dos portugueses vai cair 6%

O rendimento disponível real dos particulares em 2012 deverá sofrer uma queda acentuada na ordem dos seis por cento.

O rendimento disponível dos portugueses deverá cair seis por cento no próximo ano, segundo projeções da Comissão Europeia, que espera também que o desemprego atinja os 13,7 por cento em 2012.
O rendimento disponível real dos particulares deverá sofrer 'uma queda acentuada', na ordem dos 'seis por cento', lê-se num relatório da Comissão Europeia, ontem divulgado, sobre a segunda revisão do memorando de entendimento entre Portugal e a «troika» (Comissão, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional).
Esta quebra deve-se a 'aumentos nos impostos sobre os rendimentos, reduções nas transferências [do Estado] e aos efeitos sobre os preços de aumentos do IVA', e de outras taxas, acrescenta a Comissão.
A Comissão também menciona perspetivas 'sombrias', para o mercado de trabalho no curto prazo, projetando uma taxa de desemprego de 13,7 por cento para 2012 e 13,6 por cento para 2013.
Estes são valores mais elevados que os previstos pelo Governo. No Orçamento do Estado para 2012, o Executivo previa uma taxa de desemprego de 13,4 por cento para o próximo ano, que iria reduzir-se no ano seguinte.


*  A "Rabanada"de Natal, mas a realidade vai ser pior.

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ÚLTIMA HORA



HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Chineses da Three Gorges
ganham privatização da EDP
O Governo decidiu vender aos chineses da Three Gorges a posição de 21,35% do Estado português na EDP, apurou o Negócios. A decisão será oficializada em breve.


O Governo vai anunciar esta tarde que os chineses da Three Gorges foram os escolhidos para comprar a posição de 21,35% do Estado português na EDP, apurou o Negócios.

A decisão está tomada e vai ser anunciada no final do Conselho de Ministros, que deverá terminar às 15h00.

O processo depende agora apenas de uma negociação final de alguns pormenores. Se a negociação final correr de feição para ambas as partes, a decisão definitiva será confirmada pelo Conselho de Ministros. Se a negociação falhar, então o concorrente preferido ("prefered bidder") sai de cena e o Governo chama o segunda da sua lista.

Esta negociação final deverá respeitar apenas a detalhes da proposta, pelo que a decisão final deverá apenas formalizar esta primeira escolha.

Os chineses manifestaram a intenção de criar uma fábrica de turbinas eólicas em Portugal, gerando cerca de 500 milhões de euros anuais em exportações e servir de ponte para a EDP se financiar em Hong Kong.

A empresa garante dois mil milhões de euros de financiamento à EDP, e outros 2 mil milhões por garantir e estão interessados em comprar posições em activos eólicos da EDP.


O Governo recebeu quatro propostas para a venda de 21,35% da EDP: a dos brasileiros da Eletrobras, a dos também brasileiros da Cemig, a dos alemães da E.ON e a dos chineses da Three Gorges. A proposta mais elevada, em preço, havia sido a dos chineses, de 3,45 euros por acção, o que representa um total de 2,7 mil milhões de euros pela participação e incorpora um prémio de cerca de 50% face ao fecho de ontem. Os brasileiros da Eletrobras haviam proposto 3,28 euros por acção e os alemães da E.ON haviam oferecido 3,25 euros por acção. Já a proposta da Cemig era a menor de todas.

As propostas foram, no entanto, muito além do preço oferecido ao Estado, envolvendo outras contrapartidas para a empresa e para o seu projecto industrial.

Esta privatização da EDP deixa no Estado ainda uma fatia de 4% da empresa eléctrica, que não pôde já ser vendida por estar "presa" a obrigações permutáveis. No entanto, o Estado deverá vender esses últimos 4% durante o próximo ano, o que deixará a EDP em mãos totalmente privadas.

Além de ser a mais valiosa privatização, a venda da EDP é também o maior negócio do ano em Portugal.


* A luz passa a ser amarela, de olhos em bico.


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5 - AMADEO de SOUSA CARDOSO











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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

"Mãe" dos robôs-futebolistas distinguida pela China

Manuela Veloso, professora universitária portuguesa na Universidade de Carnegie Mellon, Estados Unidos, e "mãe" dos robôs-futebolistas "CoBts" está entre 20 cientistas internacionais distinguidos pela Academia de Ciências Chinesa.

Investigadora na área de ciências computacionais e robótica na CMU, e a colaborar com o Instituto de Sistemas e Robótica em Portugal, Veloso foi nomeada "Einstein Chair Professor 2012" pela Academia, sendo a única distinguida na área de inteligência artificial e robótica e irá em Julho à China para uma série de palestras, disse à Lusa.

"Mais do que a Academia querer reconhecer pessoas, é também a abertura da China, criar relações com cientistas internacionais", disse à Lusa.

A lista inclui investigadores em informática, biologia, química, medicina, física, entre outras áreas científicas, alguns deles Prémio Nobel, e membros da Academia Americana de Ciências.

O programa "Einstein" é recente e visa sobretudo criar relações entre as instituições científicas chinesas e grandes centros de investigação internacional, como é o caso de Carnegie Mellon.

"É uma coisa óptima para eles e para mim. Fica-se com imensas ligações internacionais, Também recebemos estudantes visitantes na CMU", disse Veloso à Lusa.

Em paralelo, a professora será a partir de meados do próximo ano presidente da Associação norte-americana para o Progresso na Inteligência Artificial.

As suas palestras serão centradas num conceito que tem desenvolvido no campo da robótica, a "autonomia simbiótica", em que os robôs conhecem os seus limites percentuais, físicos e de raciocínio e pedem assistência de pessoas para completar tarefas.

Os seus robôs, conhecidos por "CoBots", são usados dentro do Campus da CMU para fazer entregas e outras tarefas, recorrendo à ajuda de pessoas para tarefas como abrir uma porta ou chamar um elevador.

"Tenho 2 CoBots a funcionar e mais 2 prontos para Janeiro. E os que tenho já andaram mais de 100 quilómetros autonomamente nos nossos edifícios. Andam de elevador e vão aos diferentes andares", disse à Lusa a professora.

Uma das facetas mais conhecidas do seu trabalho é a dos robôs-futebolistas, que competem anualmente num torneio internacional, que é uma forma de aperfeiçoamento da cooperação entre as máquinas num ambiente complexo.

Os "CoBots" são uma das linhas de cooperação com Portugal, estando em desenvolvimento uma "maneira na web para os utilizadores pedirem tarefas aos CoBots", projecto que envolve Rodrigo Ventura do ISR em Lisboa.

Outro projecto, com João Paulo Costeira, da mesma instituição de investigação de robótica, destina-se a melhorar a "visão 3D dos robots", adianta.

No âmbito do programa CMU-Portugal, Veloso está também envolvida na orientação de estudantes de doutoramento e é uma das investigadoras principais do projecto MAIS-S "Multiagent Intelligent Surveillance System", a par do investigador Francisco Melo.


* É a Ciência Portuguesa concerteza, é concerteza a Ciência Portuguesa.

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HOJE NO
"RECORD"

Só o melhor Portugal pode brilhar
Sorteio não foi "amigo" da seleção

A Seleção Nacional vai precisar de se apresentar ao seu melhor nível para poder brilhar no Euro'2012, que se disputa na Polónia e na Ucrânia, necessitando para isso do melhor Cristiano Ronaldo.

O sorteio não foi "amigo" da Seleção, que ficou colocada no Grupo B, juntamente com duas das principais candidatas ao título, a Alemanha e a Holanda, e com a velha conhecida Dinamarca, que ficou à frente de Portugal nos dois últimos apuramentos.

Assim, apenas uma equipa ao nível do Euro'2004 ou do Mundial'2006 poderá ter aspirações a fazer um bom Campeonato da Europa, embora na Polónia e na Ucrânia já não haja nomes como Luís Figo ou Rui Costa.

O selecionador português, Paulo Bento, vai apresentar no Euro'2012 provavelmente a menos experiente equipa que, nos últimos anos, esteve numa fase final de uma grande competição.

O ainda jovem Cristiano Ronaldo é a grande figura da equipa e o jogador português com mais internacionalizações em atividade.

Apesar de ser já o terceiro melhor marcador de sempre da Seleção, o capitão ainda não mostrou a forma que o notabilizou ao serviço do Manchester United, primeiro, e do Real Madrid, agora.

Sem a sombra do argentino Lionel Messi, Cristiano Ronaldo surge no Europeu como a maior figura, podendo o desafio surgir da jovem armada alemã comandada por Ozil, dos "inevitáveis" espanhóis Xavi e Iniesta, ou dos holandeses Robben, Van Persie e Sneijder.

No Euro'2012, Ricardo Carvalho e Bosingwa só poderão estar como "espectadores", como disse Paulo Bento, depois de garantir o apuramento.

Ricardo Carvalho abandonou o estágio da Seleção antes da visita ao Chipre, com Paulo Bento a apelidá-lo de "desertor".

O caso de Bosingwa é diferente, pois deixou de ser convocado por Paulo Bento, que garantiu que João Pereira e Sílvio lhe davam mais garantias e viu o defesa direito do Chelsea responder que não voltaria à seleção com o atual selecionador.

O apuramento para o Euro'2012 não foi nada fácil para Portugal, sobretudo, depois do começo em falso, com o empate em casa com o Chipre (4-4) e a derrota com a Noruega (1-0), ainda sob o comando de Agostinho Oliveira, devido ao castigo aplicado ao então selecionador Carlos Queiroz.

Já com Paulo Bento, seguiram-se cinco triunfos consecutivos, três dos quais em 2011, mas a fase de qualificação terminou com uma derrota em Copenhaga, num encontro em que Portugal necessitava apenas de um empate.

Tal como no Mundial2010, Portugal voltava a necessitar de recorrer ao playoff, no qual encontrou novamente a Bósnia-Herzegovina. Um nulo no "batatal" de Zenica e uma goleada na Luz (6-2) colocaram Portugal no Campeonato da Europa pela quinta vez consecutiva.



* O presidente da FPF já disse que a nossa equipa técnica é das melhores do Europeu, mesmo com a péssima gestão de recursos humanos já constatada.

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5 - VLOG DO FERNANDO




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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Portugueses têm leões, tigres ou crocodilos como animais de estimação

A vontade de ter animais de estimação não se fica pelos cães, gatos ou tartarugas e alguns portugueses optam por leões, tigres, ursos ou crocodilos, apesar de a posse ser proibida.


Há um conjunto alargado de espécies, como os felinos ou primatas, cuja detenção é proibida desde 1992 pela sua perigosidade, "o que não implica que não se possa encontrar alguns em casa de particulares", ou em circos, disse à agência Lusa o chefe da unidade de Aplicação das Convenções Internacionais do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB).

Apesar de nos últimos anos as situações terem diminuído, João Loureiro avança que, "em média, há no mínimo dois a quatro grandes felinos apreendidos por ano, entre leões e tigres".

Nos circos, em muitos casos, os animais não estão em situação ilegal, mas muitas organizações "deixam de ter hipótese de os alimentar" e acabam por entregá-los ao ICNB ou por ser apreendidos por falta de condições adequadas.

"De vez em quando aparecem ursos, embora não com tanta frequência (...), assim como crocodilos", referiu o responsável.

Entre os primatas, são apreendidos "seis a 10, em média, por ano, entre macacos e chimpanzés", disse o responsável, lembrando que também estes números têm diminuído.

"Os últimos de grande porte já foram [apreendidos] há dois anos, foram chimpanzés", especificou João Loureiro.

"Não haverá, esperamos, muito mais chimpanzés em casa das pessoas, mas temos informação de que poderá haver ainda um ou dois, [possibilidade] que estamos a averiguar ", acrescentou.

O responsável do ICBN fala sempre em números médios de apreensões nos últimos anos e esclarece: "Antigamente as pessoas não tinham a noção de que era proibido ter esses animais e por isso eram apreendidos mais".

"Se podemos dizer que tendencialmente nos parece que está a diminuir esta situação, também é verdade que há dois anos apanhámos nove chimpanzés, que é um número muito grande", salientou.

Quanto aos crocodilos, embora não seja permitido em Portugal, excepto em parques zoológicos e num ou noutro circo autorizado, "é muito fácil" comprá-los em Espanha.

"Mais grave que isso, e temos muita dificuldade em controlar, [é possível comprar crocodilos] pela Internet e o animal vem via correio. Muitas vezes os próprios correios não sabem o que trazem", avançou João Loureiro.

"Muitas vezes são jovens adolescentes que querem mostrar um animal exótico e acabam por comprar um crocodilo, que tem 20 centímetros, mas depois cresce", acrescentou.

E se com 20 centímetros a mordedela não é perigosa, com 40 ou 50 centímetros já causa danos e as pessoas, "infelizmente, em vez de entregar [os animais] às autoridades, libertam-nos na natureza, porque sabem que [a sua posse] é ilegal", explicou.

Os dados do ICNB disponíveis revelam que em 2006 o total de apreensões por comércio ilícito atingiu os 66 animais, número que subiu para 182 em 2009. Em relação ao ano passado os dados indicam apenas as apreensões de mamíferos, que foram 20.



* Quem tem animais destes em cativeiro é realmente selvagem, no pior sentido insultuoso do termo.


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