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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
20/12/2011
HOJE NO
"DESTAK"
30 mil francesas terão de retirar
implantes mamários tóxicos
Uma marca comercializou próteses mamárias de silicone defeituosas e não autorizadas, o que gerou um problema de saúde pública a tal ponto que as autoridades francesas pediram a 30 mil mulheres que retirem os implantes que fizeram.
A empresa, Poly Implant Prothese (PIP), fornecia próteses com uma alta taxa de ruptura provocada por um gel de silicone aparentemente não autorizado, avançou o diário francês La Liberation.
Laurent Lantieri, cirurgião plástico, diz que a remoção dos implantes é a prioridade no momento. “Estamos a enfrentar uma crise de saúde pública provocada por uma fraude”, diz. Para o efeito foi criada uma comissão para avaliar o problema e definir a estratégia a seguir. Laurent Lantieri faz parte desse grupo.
O plano do Governo para resolver esta situação não foi ainda apresentado mas, em princípio, sê-lo-á será ainda esta semana. Valerie Pecresse deixou o alerta para todas: “Todas as mulheres que têm implantes PIP devem procurar os seus cirurgiões com urgência”.
Diz a BBC que o facto da taxa de ruptura dos implantes da marca PIP ser superior à das outras marcas terá sido descoberto durante o ano passado. Só depois se descobriu que o silicone utilizado nessas mesmas próteses não estava homologado para utilização médica.
Desde então 523 implantes foram removidos e nove casos de cancro em pacientes com próteses foram descobertos, de acordo com o Le Monde. Uma morte.
São as próteses mais baratas no mercado, exportadas para fora e calcula-se que cerca de 50 mil mulheres inglesas tenham implantes PIP.
* E em Portugal não há mulheres com próteses desta marca?
É urgente que as mulheres com implantes mamários consultem os cirurgiões.
Tem dúvidas que a saúde é um negócio?....
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Linha da Frente | «Sexo e a Verdade» Parte 1
"Sexo e a Verdade" é um reportagem que retrata a nova realidade da prostituição em Portugal. As mulheres que se prostituem falam em concorrência cada vez maior e em preços cada vez menores.A equipa do Linha da Frente esteve na rua e em apartamentos repletos de mulheres, com quem conversou, sem rodeios, sobre o que está a acontecer no mundo da prostituição. Falou-se de direitos e de mágoa, por se sentirem exploradas. Falou-se de falta de coragem para mudar, mas também de uma opção de vida como qualquer outra."Sexo e a Verdade" é uma reportagem da jornalista Mafalda Gameiro, com imagem de Carlos Oliveira e edição de imagem de Vanessa Brizído. A produção é de Amélia Gomes Ferreira.
NR: Se não teve oportunidade de ver na RTP este magnífico trabalho de jornalismo, não o perca agora.
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ALMORRÓIDA ESBANJADORA
Justiça paga 648 mil euros
por tribunal que não usa
O Ministério da Justiça (MJ) já pagou 648 mil euros pelo aluguer, desde 2008, das novas instalações do Tribunal de Trabalho, Família e Menores de Viana do Castelo, que só começará a utilizar em 2012.
A informação foi confirmada esta terça-feira à Agência Lusa por fonte do MJ, reconhecendo que desde 2008 aquele Ministério já pagou 648 mil euros em rendas das futuras instalações, no âmbito de um acordo celebrado com a Câmara Municipal de Viana do Castelo, que construiu o edifício.
Desenhado pelo arquitecto Fernando Távora, o edifício foi arrendado em Fevereiro de 2008 pelo MJ, por 14.500 euros mensais e além do Tribunal do Trabalho, vai acolher a nova valência do Tribunal de Família e Menores de Viana do Castelo.
Em causa está a necessidade de substituição do espaço onde funciona actualmente o Tribunal de Trabalho de Viana do Castelo, que o próprio MJ tem vindo a reconhecer como "um dos mais antigos problemas" relacionados com instalações judiciais em Portugal.
Em Abril de 2004, o Sindicato dos Funcionários Judiciais exigiu "medidas imediatas", face ao estado "deplorável" do Tribunal do Trabalho.
O actual edifício, segundo vários alertas lançados por advogados e sindicatos, "está velho e degradado", ameaçando mesmo ruína, como atestaram, em 2006, a Inspecção-Geral do Trabalho e o Centro Regional de Saúde Pública.
O Tribunal do Trabalho de Viana do Castelo, único em todo o distrito, está desde 1995 "provisoriamente instalado" no edifício onde antigamente funcionou o Magistério Primário, mas a transferência para as novas instalações, cuja obra "está concluída", só agora deverá arrancar, indica a mesma fonte.
"O processo de mudança dos serviços está a seguir a sua tramitação normal, pelo que a data para o procedimento será agora acertada entre o Instituto de Gestão Financeira e de Infra-estruturas da Justiça (IGFIJ), a Direcção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) e o Tribunal", esclareceu o MJ, sem adiantar uma data para a conclusão do processo de mudança, que "já foi adjudicado por valor inferior a três mil euros".
Em 2010 foi aberto concurso público para a realização das necessárias obras de adaptação das novas instalações, num edifício construído pela Câmara de Viana do Castelo, mas só em Dezembro desse ano é que a empreitada foi consignada, por cerca de um milhão de euros.
IN "CORREIO DA MANHÃ"
20/121/11
18H59
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HOJE NO
"i"
Três centros de urgência em Lisboa
“são suficientes”, diz ministro
Governo terá de poupar quase o dobro
com a saúde em 2012
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou hoje que três centros de urgência em Lisboa “são suficientes” para a população da capital, concentrando-se nos hospitais de S. Francisco Xavier, Santa Maria e S. José.
Em declarações aos jornalistas à margem da tomada de posse do conselho de administração do novo Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Paulo Macedo confirmou o encerramento da urgência do Hospital Curry Cabral, que será descentralizado por outras unidades, mas desdramatizou o impacto no atendimento dos doentes.
Governo terá de poupar quase o dobro com a saúde em 2012
O Governo terá de poupar quase o dobro nos custos com o setor da saúde que o estipulado na primeira revisão do memorando de entendimento com a 'troika', passando assim de 550 para 1.000 milhões de euros.
De acordo com a segunda revisão do memorando de entendimento do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), o Governo fica agora obrigado a originar poupanças no setor da saúde em 2012 de mil milhões de euros.
A meta estipulada na primeira revisão do memorando estipulava uma poupança efetiva no setor da saúde de 550 milhões de euros.
“Temos três centros de urgência em Lisboa: Hospital de S. Francisco Xavier, de Santa Maria e de S. José. Para a população de Lisboa, com todos os hospitais à volta (Loures, Vila Franca de Xira, Amadora Sinta, etc.), três urgências de acordo com os estudos são suficientes”, sustentou o ministro.
Referindo-se ao Hospital Curry Cabral, Paulo Macedo clarificou que, tal como estava previsto, a urgência cirúrgica encerrou em agosto, as urgências cirúrgica geral e psiquiátrica, incluindo o internamento, serão agora concentradas no Hospital de S. José e a área cardíaca irá para o Hospital de Santa Marta.
O serviço de urgência e a urgência psiquiátrica do Curry Cabral encerram às 24:00 de segunda-feira, anunciou hoje o Ministério da Saúde em comunicado, medida que se insere “no âmbito da reestruturação da rede de urgências da área metropolitana de Lisboa e da abertura do Hospital de Loures”.
A partir de terça-feira, os doentes serão referenciados para a urgência polivalente do Centro Hospitalar de Lisboa Central – Hospital de S. José, que integra o Grupo Hospitalar do Centro de Lisboa.
O Ministério da Saúde garante que a urgência do Centro Hospitalar de Lisboa Central “será reforçada com os diversos grupos sócio-profissionais do Hospital Curry Cabral, mantendo-se os atuais padrões de qualidade na prestação dos cuidados aos utentes”.
Com este fecho, deixará igualmente de funcionar no Curry Cabral a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
* A poupança obsessiva já é uma epidemia.
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EU CONCORDO
Já que colocam
. fotos de caveiras nos maços de cigarros,
por que não colocar também:
. de gente obesa em pacotes de batata frita,
. de animais torturados nos cosméticos,
. de acidentes de trânsito nas garrafas e latas de bebidas alcoólicas,
. de gente sem tecto nas contas de água e luz, e
. de políticos corruptos nos modelos dos impressos de impostos?
FANTÁSTICA IDÉIA!!!
SE CONCORDAR, REENVIE!
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ONTEM NO
"PÚBLICO"
Tentativa de venda de comboio
histórico da CP suscita escândalo
e boicote na Europa
Federação Europeia de Caminhos-de-Ferro Turísticos apelou a museus para não comprarem comboio de via estreita estacionado na Régua, em nome da defesa do património português.
A CP tentou vender junto de museus ferroviários europeus o comboio histórico de via estreita estacionado na Régua, mas a Federação Europeia das Associações de Caminhos-de-Ferro Turísticos (Fedecrail) boicotou essa tentativa, pedindo aos museus que renunciassem à compra, mesmo que estivessem interessados.
"Essa proposta pareceu-nos escandalosa, porque o material em via métrica português é raro e é uma composição que está em bom estado", disse ao PÚBLICO Jacques Daffis, vice-presidente da Fedecrail, que tomou a iniciativa de informar o Museu Nacional Ferroviário português, que desconhecia esta tentativa de venda por parte da CP. "O que é incrível é que a CP tenha proposto a sua venda sem informar previamente o museu português", disse, explicando que a posição da Fedecrail é de que o património deste tipo só deve ser vendido ao estrangeiro "se não houver nenhuma possibilidade de preservação no país de origem e/ou se estiver em perigo".
A tentativa de venda partiu da CP Frota, a unidade de negócios que gere o material circulante, através de um email muito informal, datado de 9 de Novembro e enviado para museus ferroviários europeus, no qual até se propunha que fossem estes a avançar com uma proposta de preço.
Contactada a CP, a porta-voz da empresa explicou que se trata de um comboio que está em condições operacionais (em 2005 ainda circulou na Linha do Corgo), mas que não tem agora utilização possível em Portugal, com o fim anunciado da Linha do Vouga, que é a última linha de via estreita em funcionamento no país. "Podendo haver interesse por alguma companhia ferroviária na sua colocação ao serviço para fins turísticos, a CP fez uma primeira auscultação do mercado para verificar a existência de eventuais interessados", disse a mesma fonte. A CP mantém, por isso, o interesse na venda, mas admite agora que "será dada preferência ao Museu Nacional Ferroviário, caso este tenha disponibilidade" para o comprar.
Esta posição oficial da CP surpreendeu o presidente da Fundação do Museu Nacional Ferroviário, Júlio Arroja, que tinha pedido à CP para que houvesse uma "cedência" (e não uma venda) daquele material circulante ao museu. "Foi feito um pedido à administração da CP e creio que o assunto está bem encaminhado", disse ao PÚBLICO.
É que, embora tenha sede no Entroncamento, o Museu Nacional Ferroviário tem secções museológicas em todo o país e existe precisamente um projecto para Macinhata do Vouga (Águeda). Este projecto consiste na requalificação do complexo ferroviária daquela estação, para albergar ali o comboio histórico e poder vir a dar-lhe utilização, com passeios turísticos entre Aveiro, Águeda e Sernada do Vouga. Um projecto que agora fica no limbo, com o encerramento da Linha do Vouga.
Material do início do séc. XX
O comboio histórico de via estreita em causa é composto por uma locomotiva a vapor fabricada na Alemanha em 1923 e enviada para Portugal a título de indemnização da I Grande Guerra. Esta máquina prestou serviço em praticamente todas as linhas de via estreita do país e está ainda operacional. A composição pode também ser rebocada por uma locomotiva a diesel de 1964, fabricada em Espanha, e comprada pela CP em segunda mão nos anos setenta.
Além de um furgão em madeira de 1925 e de um vagão-cisterna, a composição inclui uma carruagem de origem belga de 1908, outra fabricada na Alemanha em 1925 e ainda uma outra construída pelos então Caminhos de Ferro do Estado, nas oficinas do Porto, em 1913. O conjunto constitui um acervo único em Portugal e raro na Europa, que deve ser preservado, "de preferência no país de origem", refere Jacques Daffis.
Comboios turísticos
Apesar de residual em Portugal, a exploração de comboios turísticos e dos museus ferroviários a que estes estão associados constituem uma actividade que só em três países europeus – Alemanha, Reino Unido e França – emprega 3812 pessoas e factura anualmente 174 milhões de euros.A Fedecrail – Federação Europeia dos Caminhos-de-Ferro Turísticos e Históricos é um organização de direito belga que congrega 616 membros de 27 países e que tem por missão a coordenação de todos os caminhos-de-ferro históricos e dos museus que se ocupam da sua conservação, bem como da protecção do material circulante que lhes está associado.
Em Portugal, o único comboio histórico em funcionamento é o do Douro, entre a Régua e o Pinhão, que só circula no período de Verão. A CP ameaça acabar com ele, se não aparecer qualquer entidade disposta a assumir-se como parceira de exploração do comboio que este ano registou prejuízos da ordem dos 60 mil euros. A CP já teve também o Comboio do Vinho do Porto, que circulou no Douro, mas que se encontra agora semi-abandonado em Contumil.
* Um prejuízo de 60 mil euros é mais barato que um carro topo de gama para um dos administradores da CP.
A história dos caminhos de ferro portugueses está intimamente ligada à história do povo, alienar património devia ser considerado crime.
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ANA SÁ LOPES
Passos aconselha a saída de emergência
Há qualquer coisa de desesperantemente lúcido na declaração de Passos Coelho
O primeiro-ministro, na entrevista ao Correio da Manhã, respondeu a algumas das inquietações que estão na cabeça do cidadão comum – seja ele desempregado, em vias de perder o emprego ou qualquer um de nós que mesmo com trabalho tem, evidentemente, pelo menos alguém na família ou um amigo desempregado. A solução passa por fugir. Esqueçam as alternativas: não há.
A declaração do primeiro-ministro tem o seu quê da honestidade que uma pessoa normal espera de um primeiro-ministro. Fica evidente que Pedro Passos Coelho está consciente que o programa do governo-troika vai arrasar uma boa parte dos empregos que restam, vai rebentar com a hipótese de crescimento. Agora, resta a Passos o plano B, que está em marcha e começou agora. O primeiro-ministro esforça-se para comunicar aos portugueses a saída de emergência disponível: o êxodo em massa do país que governa.
Há qualquer coisa de estranhamente comovente, estranhamente trágico, desesperantemente lúcido na declaração de Passos, que revela a sensibilidade do elefante na loja de porcelanas. Não é esperado que um primeiro-ministro incentive a emigração dos cidadãos, mas que lhes resolva os problemas de emprego. Mas não há resolução possível.
Dando como certo que, com esta política europeia, os problemas são irresolúveis, confesso que se eu fosse professora, ficaria agradecida pelos conselhos sobre como sair daqui o mais depressa possível. Suponho que os outros profissionais estejam a aguardar ansiosamente as novas pistas do governo relativamente aos lugares do mundo para onde possam fugir e ganhar o pão. Digamos que, no auge da emigração dos anos 60, o governo da altura não era tão prático a anunciar alternativas – embora, naturalmente, não se esquecesse de prestar a sua homenagem aos emigrantes que contribuiam com as famosas remessas para a solidez do Banco de Portugal.
Como, quando e para onde fugir é já um conversa habitual no dia-a-dia de muitos portugueses. Já que não podemos contar com o primeiro-ministro para resolver o problema do desemprego – aparentemente irresolúvel nas actuais circunstâncias nacionais e europeias – o facto de Passos Coelho dar aos portugueses pistas para onde desaparecer não deixa de ser um serviço patriótico. Haja, pelo menos, informação providenciada pelo Estado.
IN "i"
19/12/11
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HOJE NO
"A BOLA"
Domingos também está
na lista do Atlético de Madrid
Continuam a somar-se os nomes que fazem parte da lista preferencial de Enrique Cerezo, presidente do Atlético de Madrid, para substituir Gregorio Manzano no comando técnico dos colchoneros.
Depois de na semana passada se ter falado do interesse em Jorge Jesus, hoje também o nome de Domingos Paciência entra na órbita do Atlético de Madrid, numa altura em que Diego Simeone ganha força como possível escolha final.
Da larga lista de treinadores referenciados, os últimos dias têm vindo a trazer reduções. O grande desejo, Rafael Benitez, rejeitou a possibilidade de regressar ao campeonato espanhol, enquanto Milinko Pantic, treinador da equipa secundária, chegou também a ser cogitado mas, nesta altura, está já descartado.
Também Luiz Felipe Scolari foi um nome apontado mas tudo indica que o futuro do comando técnico do Atlético de Madrid não passe pelo antigo seleccionador de Portugal, actualmente ao serviço do Palmeiras.
* Partem os melhores e ficamos com os fanfarrões
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Trinta mil já responderam
São já mais de 30 mil os que responderam ao apelo de Carlos Martins, para se inscreverem como dadores de medula óssea. O filho, Gustavo, de três anos, sofre de aplasia medular. Esta onda de solidariedade sensibiliza o antigo jogador do Benfica que escreveu no grupo do Facebook ‘Vamos ajudar o Gustavo’, uma mensagem de agradecimento, a todos os portugueses que têm aderido à campanha.
"É com coração de pai que deixo algumas palavras de gratidão por tudo o que estão a fazer", escreveu. "É impossível descrever o amor que senti e sinto, em cada gota de sangue que é tirada para se encontrar um potencial dador de medula para o Gustavo", acrescentou.
* Dá para perceber como os portugueses são bons e generosos e têm na classe política os piores de todos.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Justiça
Submarinos:
gestores alemães condenados por suborno
MP alemão deu por confirmado o pagamento
de "luvas" ao ex-cônsul português em Munique.
A justiça alemã condenou esta terça-feira dois ex-executivos da Ferrostaal a dois anos de prisão, com pena suspensa, e ao pagamento de coimas por suborno de funcionários públicos estrangeiros, na venda de submarinos a Portugal e à Grécia.
O ex-administrador da Ferrostaal, Johann-Friedrich Haun, e o ex-procurador, Hans-Peter Muehlenbeck, já se tinham dado como culpados perante o Tribunal regional de Munique, a troco da garantia dada pelo juiz de que a sentença não iria além da pena que foi realmente aplicada.
Haun terá de pagar uma coima de 36 mil euros e Muehlenbeck de 18 mil euros, anunciou o juiz do processo.
Os antigos gestores, ambos de 73 anos, já estiveram cinco meses em prisão preventiva.
O Ministério Público de Munique acusou os dois ex-gestores da Ferrostaal de terem pago "luvas" no valor de 62 milhões de euros, entre 2000 e 2003, para conseguir vantagens sobre a concorrência e vender submersíveis a Atenas e Lisboa.
A Ferrostaal, arguida no mesmo processo, reconheceu as práticas ilegais e aceitou pagar uma coima de 140 milhões de euros, que só não foi maior porque o tribunal teve em conta a atual precária situação da empresa.
No que toca a Portugal, o tribunal deu como provado que Haun e Muehlenbeck subornaram o ex-cônsul honorário em Munique, Juergen Adolff, pagando-lhe 1,6 milhões de euros, através de um contrato de consultoria, para que o diplomata propiciasse contactos com o governo português.. No contrato, o empresário bávaro comprometeu-se a prestar "assistência orientada" no que respeita ao fornecimento de submarinos à marinha portuguesa, sustentou o Ministério Público de Munique, que a Lusa transcreve.
Os dois submarinos "209 PN" foram entregues à marinha portuguesa, mas em Portugal há ainda um processo jurídico, relacionado com as contrapartidas que a parte alemã se comprometeu a pagar no negócio que custou 880 milhões a Lisboa.
* Por cá é tudo gente séria.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Vítor Gaspar é ouvido hoje na AR
FMI aprova terceira tranche para Portugal
O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou a terceira tranche do programa de assistência financeira a Portugal, autorizando que Portugal receba mais 2900 milhões de euros.
A decisão do conselho de administração do FMI, divulgada através de um comunicado de imprensa, formaliza que Portugal irá receber a totalidade da terceira tranche de oito mil milhões de euros no âmbito do programa de ajuda da «troika».
A Comissão Europeia já autorizara a concessão do montante restante, vindo do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF). Formalmente, o Fundo aprovou as conclusões da missão conjunta do FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu, que deu um parecer favorável na segunda avaliação do desempenho de Portugal no cumprimento das metas estipuladas pelo programa de assistência, nomeadamente as orçamentais.
Entretanto, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, é ouvido hoje pelos deputados da Comissão Eventual de Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal sobre a última atualização do memorando.
O governante está previsto ser ouvido na comissão liderada pelo ex-ministro da Economia e do Trabalho dos governos de José Sócrates, e agora deputado socialista Vieira da Silva, a partir das 10h00.
Esta audição surge um dia depois do conselho de administração do Fundo Monetário Internacional (FMI) ter então reunido para discutir o parecer da missão da técnica do FMI sobre a segunda avaliação ao programa português.
* Ministros contentes por a "mãezinha" Troika fingir estar a dar mais uma gorgetas...
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3. As dez Cidades
mais Antigas
CÓDIGO DE HAMURABI
ARQUEOLOGIA DA CIDADE DE SUSÃ,
CAPITAL DE INVERNO DOS REIS DA PÉRSIA
Situada a 320 quilômetros a leste de Babilônia, Susã era capital da antiga Elão (Susiana), e mais tarde foi à capital de inverno dos reis persas. Destacou-se como cenário de muitos acontecimentos bíblicos nos tempos de Daniel, de Neemias, da rainha Ester e do rei Assuero (Xerxes).
Os franceses realizaram escavações aqui em 1852 sob a direção de W. K. Loftus reiniciaram-nas em 1884 com M. Dieulafoy, e tem continuado a tarefa sob a direção de Jaques Morgan e de outros. As ruínas estão divididas em quatro seções e cobrem uma superfície de uns 1.985 hectares. Portanto, talvez nunca seja completamente escavada.
Dieulafoy, ajudado por sua esposa, descobriu a fortaleza do palácio que o autor do livro de Ester chama “a cidadela de Susã”. Esta cobria uma superfície de 50 hectares, e tinha sido levantada à grande altura por sobre a cidade circundante. Era constituído da sala do trono, o “palácio real” e “o harém”, junto com os átrios interior e exterior, o jardim do palácio, pilares, escadas, terraços e várias passagens abobadadas. A sala do trono tinha 36 colunas, seis fileiras de seis colunas cada uma, com capteis talhados em forma de touros ajoelhados, espáduas e compridas vigas de cedro do Líbano que atravessavam a grande distância entre as maciças colunas. Para esse local vinha o rei quando se assentava sobre o trono de seu reino, e aqui eram celebrados seus banquetes e os acontecimentos sociais do estado, tais como o prolongado banquete descrito no primeiro capítulo do livro de Ester. O piso da sala do trono estava todo calçado de mármore vermelho, azul, branco e negro, tal como tem sido descrito no livro de Ester. “Neste piso de mármore caminhou a formosa rainha Ester, arriscando sua própria vida, aproximou-se do trono de reposteiro carmesim, parando justamente diante do tapete sobre o qual só os pés do rei podiam caminhar, para interceder pela vida do seu povo”.
Diante da grande sala do trono sustentada por colunas, estavam os jardins do palácio onde o rei caminhou enquanto refletia sobre as perversas obras de Hamã. Perto dali localizavam-se a arruinada “casa do rei” e a “casa das mulheres”. Essas casas estavam separadas, mas adjacentes uma da outra. Mais a frente situava-se “a porta do rei” onde se sentava Mardoqueu, o judeu. E entre os escombros, Dieulafoy encontrou inclusive um prisma (dado) quadrangular sobre o qual haviam gravados os números um, dois, cinco e seis. Com este “dado” (pur) eles lançavam sorte. “Eles lançaram Pur, ou seja, sorte” isto representa uma explicação para os judeus a respeito de como Hamã “lançou sortes” a fim de fixar uma data para a destruição dos judeus.
“Tudo isso causou uma impressão tão profunda em Dieulafoy, que ele fabricou um modelo em escala do grande palácio onde tinham ocorrido muitos dos acontecimentos do livro de Ester, e o colocou no museu do Louvre em Paris. Com estas restaurações, qualquer pessoa pode localizar “a porta do rei”, onde Mardoqueu se sentava, o átrio interior diante da casa do rei, onde Ester compareceu sem ser convidada por este; o átrio exterior da sala do rei, aonde Hamã veio para pedir ao rei que Mardoqueu fosse enforcado, e jardim do palácio onde o rei foi meditar e aplacar sua ira contra Hamã. Assim temos podido restaurar os contornos estruturais do palácio e obter um conhecimento mais preciso dos muitos fatos ali ocorridos, além de apreciar a maravilhosa exatidão de detalhes do livro de Ester.”
Em 1901 os homens de Morgan desenterraram três fragmentos de diorito negro que ao serem reunidos, formaram um impressionante monumento de estela, redondo na parte de cima, de 2,26 metros de altura. Constatou-se que se tratavam das leis de Hamurabi. No extremo superior do monumento há um baixo-relevo que mostra Shamash, o deus do sol, no ato de dar as leis de Hamurabi. Debaixo da escultura aparece o longo código, inscrito em cuneiforme, comportando uns 282 estatutos escritos em 3.000 linhas. Desses estatutos, 248 permanecem em muito bom estado de conservação. Porém, cinco a sete colunas no final da parte da frente foram apagadas em algum momento anterior à sua descoberta. Pere Jean Vincent Scheil, um brilhante assiriólogo francês, traduziu e publicou o código em um período de três meses. Imediatamente o código foi reconhecido um dos documentos jurídicos mais importantes que nos tem chegado da antiguidade.
“As leis estavam precedidas por um longo prólogo no qual Hamurabi honrava aos deuses do país. Hamurabi representa a si mesmo como um pastor e “um príncipe piedoso e temente a deus”, o que fez com que estela fosse gravada e colocada em um lugar público, para que o forte não oprimisse ao débil e para que a justiça prevalecesse no reino. As leis de Hamurabi eram para todas as pessoas de seus domínios, para o homem comum e para os juízes que tinham de decidir os casos pela lei. Observe-se sua tranqüilizadora súplica no prólogo:
“Que qualquer homem oprimido que tenha causa justificada venha à presença da minha estátua, o rei da justiça, e então leia cuidadosamente minha estela inscrita, e preste atenção às minhas preciosas palavras, e possa minha estela esclarecer seu caso; para que ele possa compreender sua causa, e possa aliviar sua preocupação.”
No código que se segue há legislação que rege quase todos os aspectos das atividades da vida diária, com exceção do que era considerado religioso.
“A descoberta do cilindro foi de extraordinária importância para toda a humanidade, mas especialmente para os eruditos da Bíblia. Em primeiro lugar o código era uma evidencia que apoiava a autenticidade da lei de Moisés. Alguns críticos tinham afirmado que a arte da escrita e a ciência da lei eram desconhecidas nesse período tão recuado da história. Mas aqui havia evidência indiscutível de que elas eram bem conhecidas muitos séculos antes da época de Moisés. Em segundo lugar há semelhanças, inclusive paralelos surpreendentes, entre partes dos estatutos de Hamurabi e os de Moisés no livro da aliança. Por exemplo, ao citar a lei por danos pessoais, o estatuto 206 de Hamurabi diz:
“Se um homem fere outro acidentalmente em uma briga com uma pedra ou com seu punho, e este não morrer, mas cair de cama... aquele que o feriu o indenizará pelos dias em que ele ficar sem poder trabalhar, e providenciará sua cura.”
A lei de Moisés para a mesma ofensa diz:
“Se dois homens brigarem e um ferir o outro com pedra ou punho, e este não morrer, mas cair de cama, se ele tornar a levantar-se e andar fora sobre seu bordão, então aquele que o feriu será absolvido; somente pagará o tempo perdido e o fará curar-se totalmente (Ex 21.18-19)”.
A semelhança entre este e vários estatutos deixou o caminho aberto para que alguns críticos eruditos propusessem a teoria de que as leis de Moisés na Bíblia foram em sua maioria derivados do código de Hamurabi. Todavia, depois de um exame mais cuidadoso, os eruditos em geral tem abandonado essa teoria. Constataram também, pelo resultado de outras pesquisas, que em tempos antigos havia códigos em vários países. Alguns eram inclusive, mais antigos de que o código de Hamurabi. A consciência universal dentro do homem tem-lhe ditado há muito tempo que existe o correto e o incorreto, e que a justiça é o critério apropriado para um tratamento humanitário.
“A lei de Moisés é muito superior ao código de Hamurabi, ou a qualquer outro dos códigos antigos de leis, devido a seus critérios morais, sua insistência no motivo do amor tanto a Deus como aos homens, sua exigência de um tratamento mais humano para os escravos, sua maior valorização da vida humana, e sua maior consideração quanto à condição da mulher. Mas basicamente a lei de Moisés é superior porque se move basicamente em alto plano moral e espiritual infinitamente superior a todos os demais códigos. Moisés ensina sobre a realidade do pecado na vida do homem, e sobre a responsabilidade do homem perante Deus com respeito a esse pecado. Esse é um fato que Hamurabi e os outros legisladores não conseguiram compreender em absoluto. O código de Hamurabi era exclusivamente civil e criminal, enquanto a lei de Moisés era cerimonial e religiosa, e profundamente espiritual, chegando a ser sem igual nesses aspectos entre os códigos de leis de todos os tempos.”
FONTE:
Bíblia Thompson, Suplemento Arqueológico
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Governo já só propõe indemnizar
8 a 12 dias por ano
Revisão do memorando da troika, que é hoje publicada, prevê que indemnizações por despedimento sejam ainda mais reduzidas que os 20 dias por ano antes falados
Na segunda revisão do memorando de entendimento, que vai ser tornada pública esta tarde, o Governo e a troika acertam os novos valores para as indemnizações por despedimento: serão de oito a 12 dias por cada ano de trabalho.
No documento original apontava-se para Março de 2012 para se avançar com uma proposta nesta matéria - depois de em Setembro as indemnizações já terem sido reduzidas para 20 dias.
A segunda revisão do memorando permitiu também ao FMI libertar a terceira tranche do programa. Devido à recente des-valorização do euro, o FMI acabou por emprestar mais 500 milhões de euros este ano a Portugal, face ao que estava previsto. O Fundo estima agora contribuir com mais dois mil milhões de euros até ao final do programa.
* Os infelizes que tiveram de suportar ao longo de mais de trinta anos, governos incompetentes, patrões desonestos, políticos corruptos, vão agora ser os otários deste lamaçal que é Portugal.
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HOJE NO
"RECORD"
Hélder Rodrigues:
«Trabalhei todo o ano para melhorar»
APOSTA DA YAMAHA PARA O DAKAR'2012
Faltam treze dias para o arranque da maior aventura do mundo dos motores. Centenas de motos, carros e camiões desafiam as montanhas e dunas da América do Sul, em busca do título de vencedor do Dakar'2012. Entre os principais candidatos ao título em motos está um português...
Campeão Mundial de Todo o Terreno em 2011, Hélder Rodrigues é um dos nomes fortes da prova, grande esperança da Yamaha para voltar às conquistas, algo que não sucede desde 1998. Desde então, tem sido a KTM a brilhar. Rodrigues quer mudar a história e fazer melhor que o terceiro posto de 2011.
"O meu objetivo é melhorar em relação ao ano passado. Como no ano passado, trabalhei durante toda a temporada para fazer melhor. O percurso deste ano é bom para mostrar que sei superar todas as armadilhas e dificuldades do rali", disse o português, citado em comunicado de imprensa da Yamaha.
O francês David Casteu, também integrado na formação de Rodrigues, mostrou-se otimista e honrado por pilotar uma moto da dos três diapasões.
"Pilotar pela Yamaha tem muito significado. É um construtor com alma e história no Dakar. Faço parte da geração que viu o Peterhansel 'limpar tudo' com a Yamaha. O nosso objetivo é ganhar o Dakar. O [Hélder] Rodrigues corre pela Yamaha Portugal e na Yamaha França temos dois pilotos, o Olivier Pain e eu. A moto mostra evolução em relação ao ano passado", disse.
* Como o melhor dos melhores merece o melhor.
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"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Fado de Camané
foi pré-nomeado para os Óscares
O fado "Já não estar", interpretado por Camané no documentário "José & Pilar", de Miguel Gonçalves Mendes, foi pré-seleccionado para o Óscar de "melhor canção original", foi anunciado, esta terça-feira.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos anunciou a lista de 39 temas candidatos a uma nomeação para o Óscar de "melhor canção original" e o fado "Já não estar", com letra de Manuela de Freitas e música de José Mário Branco, interpretado por Camané, foi seleccionado.
O fado integra o documentário "José & Pilar", que Miguel Gonçalves Mendes fez sobre o escritor português, Nobel da Literatura em 1998, sobre o processo criativo, sobre a relação com a mulher, Pilar del Río, com os leitores e com o mundo.
Grande parte da banda sonora do filme português foi composta por David Santos, mas inclui ainda temas interpretados por Camané, Paco Ibañez, Pedro Granato ou Adriana Calcanhotto, e já foi editada em CD.
A pré-selecção desta canção acontece semanas depois do Fado ter sido considerado Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO.
A academia divulgou ainda a lista das 265 longas-metragens aceites para uma possível nomeação para o Óscar de "Melhor Filme", e dela faz parte o documentário de "José & Pilar", por cumprir os requisitos, como ter tido estreia comercial nos Estados Unidos e ter estado pelo menos sete dias consecutivos em cartaz.
O documentário é ainda o candidato de Portugal a uma nomeação para o Óscar de "Melhor Filme Estrangeiro".
A 84ª edição dos Óscares decorrerá a 26 de Fevereiro em Los Angeles, Califórnia, mas os nomeados serão divulgados a 24 de Janeiro.
* Seria um bom prémio para um excelente intérprete
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