Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade.
O resto... é um regalo
NOVE EM CADA DEZ PORTUGUESES ESTÃO DE ACORDO QUANTO À NECESSIDADE DE PARTICIPAREM EM ACTIVIDADES VOLUNTÁRIAS DE SOLIDARIEDADE SOCIAL, MAS NA REALIDADE UM EM CADA DEZ PORTUGUESES A PRATICA!!!!
COMO NOS PODEMOS ADMIRAR DOS POLÍTICOS QUE TEMOS????
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MAS QUE MATEMÁTICA
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Criminalidade
Manual de crimes para gente séria
O crime económico não abranda. Pelo contrário. E até desenvolveu um novo campo de interesses: o cibercrime.
A PWC tem um estudo que evidencia essa nova realidade global. E propõe um guião de combate.
Desemprego, austeridade, recessão, quebra do PIB, quebra do consumo, quebra de confiança e as ruas escuras mesmo com as luzes do Natal, como se, com o plano de resgate da ‘troika', o país tivesse também sido obrigado a usar o véu em tons cinzentos da tristeza mais funda que a Europa nos conseguiu entregar. E agora, juntando a isto tudo, o crime económico.
Muitos anos depois de iniciar a monitorização global do crime económico, a consultora PricewaterhouseCoopers (PwC) chegou a essa conclusão - teoricamente óbvia, mas que carecia de prova numérica: em cenário de crise económica, a incidência do crime económico tende a aumentar. Pior: a profundidade e a consistência da crise são directamente acompanhadas pelo crescimento daquele tipo de crimes.
Patrique Fernandes é, na PwC Portugal, o responsável pelo gabinete de ‘Forensic Services' - que agrega cinco colaboradores dedicados ao aconselhamento, acompanhamento, monitorização e investigação (entre outras valias) do crime económico. Para ele, a evidência é clara: "O tempo de crise é um tempo de grande aumento do crime económico". Por duas razões principais, que se unem como um torniquete maligno: por um lado, "aumenta a propensão do defraudador para cometer crimes"; e, por outro, "as organizações baixam os seus orçamentos na área da prevenção".
No caso português, está, portanto, aberta a porta à disseminação do crime económico. Com uma agravante sociológica que Patrique Fernandes também detecta no território nacional: "Num país onde, por exemplo, fugir ao fisco não tem quaisquer repercussões sociais negativas" - de facto, fugir ao fisco tem laivos de heroicidade e não contornos de criminalidade - "está tudo dito".
Ou, se calhar, há mesmo duas agravantes sociológicas: àquela, junta-se também o facto de, "por razões que possivelmente se prendem com o regime anterior a 1974", a denúncia de ilícitos ser uma prática em relação à qual a generalidade das pessoas tem grande reserva. "Muitas das nossas entrevistas começam com os visados a informarem que nada dirão que possa ser usado contra pessoas concretas", conta Patrique Fernandes.
No ano passado, as organizações que recorreram aos serviços da PwC permitiram a detecção de crimes que agregaram uma estimativa de danos da ordem dos dez milhões de euros, sendo de supor que, no final do presente exercício, esse montante venha a crescer.
Portugal em linha com o resto do mundo
A PWC acaba de editar o seu mais recente ‘Global Economic Crime Survey' (GECS, resultante de entrevistas a 3.877 responsáveis por organizações de 78 países diferentes), uma actualização a Novembro deste ano do que de mais relevante se passa no tendencialmente circunspecto mundo do crime económico - e a que o Outlook teve acesso em primeira mão. O estudo - que é ‘refrescado' de dois em dois anos - revela um dado novo que deve ser devidamente ponderado pelas organizações: a cibercriminalidade chegou ao topo da lista dos crimes económicos mais difundidos e praticados a nível global.
De facto, e pela primeira vez, o cibercrime (palavra que há dez anos nem sequer fazia parte do léxico do ‘economês') surge na quarta posição do GECS, logo a seguir à apropriação indevida de activos, fraude contabilística e suborno e corrupção. O cibercrime é, além do mais, um campo de muito vasta actuação. Definamo-lo, por isso: segundo a PwC, compreende-se por cibercrime a utilização de plataformas informáticas e tecnológicas para a conclusão de crimes económicos, espionagem (muito usada na área da propriedade intelectual), terrorismo, activismo (dando-se como exemplo a Wikileaks) e guerra (informática, entre Estados ou entre um Estado e uma organização privada).
O crescimento do cibercrime está directamente relacionado com dois vectores: a confidencialidade de que o defraudador consegue usufruir se souber manejar devidamente as plataformas utilizadas; e o facto de os potenciais defraudados multiplicarem as possibilidades de ataque, ao usarem cada vez mais computadores portáteis, agendas electrónicas, ‘tablets' ‘smartphones' e tudo o mais que está prestes a ser inventado, e que são de muito fácil invasão. A PwC faz esse alerta: um quadro superior de uma empresa tende a trazer no bolso do casaco um manancial de informações confidenciais sobre a sua organização que estão à distância de um ‘clique' para qualquer ‘hacker' em início de carreira.
Portugal assistiu a semana passada, boquiaberto e razoavelmente impotente, à exemplificação no terreno do que isto quer dizer: Departamento Central de Acção e Investigação Penal, PSP, SIS, Portal das Finanças, Hospital da Cruz Vermelha, PS, PSD e CDS foram algumas das instituições que viram os seus ‘sites' devassados por alguém que provavelmente ninguém irá conhecer e estará neste momento cheio de vontade de rir.
Quando esta onda de assaltos teve início, a procuradora Maria José Morgado chamou a atenção para o facto de o orçamento nacional para combate ao crime informático ser ridículo, de tão baixo. Paralelamente, nos Estados Unidos, o combate ao cibercrime tem a maior dotação financeira logo a seguir ao terrorismo.
Entretanto, o GECS releva dados preocupantes: 40% do universo do estudo alega não ter forma, nas suas organizações, de controlar o cibercrime; 20% diz nunca ter tido qualquer treino específico no seu combate; 25% das organizações afirmam não estarem sequer despertas para o problema; 48% dos inquiridos teve a percepção de ter sido atingido por uma situação de cibercrime; 40% considera que este tipo de crime pode fazer enormes rombos na reputação de uma organização; e 46% das ocorrências vem de fora das organizações.
Ora, como tudo indica que o cibercrime tem tendência para crescer - como o próprio estudo indica - Patrique Fernandes propõe uma espécie de guião contra a sua ocorrência. Que incide, como é evidente, muito mais a montante que a jusante do problema. "É preciso definir, dentro de uma organização, aquilo a que se chama o triângulo da fraude: motivação, oportunidade e racionalização do acto" (quando o potencial defraudador considera ultrapassada a barreira da auto-inibição). Depois disso, é necessária uma avaliação do risco de fraude - nomeadamente através da sistematização das fraudes que podem ocorrer em determinada organização. E finalmente é preciso definir o que fazer em caso de ataque: a organização de um plano de contingência que minimize os danos e permita detectar os fautores.
Como não é nada provável que as organizações regressem aos velhos tempos da economia analógica - com faxes, máquinas de escrever, papel químico e pombos-correio - e, por outro lado, é igualmente improvável que a crise dê sinais certos de abrandamento nos próximos tempos, o mais acertado parece ser que cada organização se convença que o cibercrime não acontece só aos outros. Porque, de facto, nunca nada acontece até acontecer.
Um exemplo que vem de cima
Em que circunstância é que um homem com mais de 30 anos, uma situação social desafogada e uma educação acima da média serve para descrever um potencial criminoso? Quando o que está em causa é o crime económico. A conclusão remete para o histórico da análise do crime económico efectuado pela PwC ao longo de décadas. Mas Patrique Fernandes revela outro facto: para aquele responsável da consultora internacional, a maior motivação para o crime económico no interior de uma organização "é o exemplo que vem de cima". Dito de outra forma: se o topo da hierarquia de determinada organização não tem uma postura alicerçada no respeito escrupuloso pela concorrência e não se coíbe de utilizar práticas pouco recomendadas pela lei ou pelo simples bom senso, se não abre mão de práticas atentatórias da livre concorrência e aos costumes diz nada - o mais certo é que a motivação para a prática de fraudes dentro da organização esteja em alta e que a auto-inibição para a sua prática esteja em baixa. Seja como for, os sectores mais expostos ao crime económico (informático ou não) são as telecomunicações e os seguros - com a banca a andar por perto.
* O ciber crime começa quando instituições públicas devassam a vida privada sem para tal estarem autorizadas.
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UM DRAMA À NOSSA PORTA
Se pensa que só acontece nas outras
famílias desengane-se e a crise faz
aumentar o número de meninas disponíveis.
Também é globalização!
Elas oferecem prazer em troca de dinheiro. Para muitas garotas de programa essa rotina começa cedo, às vezes até antes de completar 18 anos. Para se firmar nesta vida é preciso esquecer qualquer pudor e estar disposta a tudo. Nesta reportagem sobre 'prostituição: o drama de vidas vendidas' o relato de uma menina de 17 anos que desde os 10 faz programas e só atende os clientes completamente embriagada.
Um condutor a fazer serviço de táxi ilegal, na China, conduziu durante cinco quilómetros com um polícia agarrado ao capô. O automobilista travou, derrapou, gingou o carro e acelerou até aos 150 km/h, para se tentar livrar do agente.
Uma operação de fiscalização de rotina acabou numa aventura perigosa para um polícia chinês, em Chengdu, na China. O condutor do táxi ilegal, que já tinha 10 contra-ordenações em cadastro, recusou a inspecção e carregou no acelerador.
Atropelou um polícia que se agarrou ao capô, durante cinco quilómetros. O condutor fez de tudo para se livrar do polícia: acelerou até aos 150 quilómetros/hora, fez travagens bruscas, derrapou, fez gincanas..
Mas Huang Teng agarrou-se firmemente à vida, até que os colegas da polícia conseguiram travar o condutor. Quando o carro parou, o polícia, exausto, desmaiou. Foi depois hospitalizado, por precaução.
O condutor, que a polícia identificou como Ma Jian, conduziu um táxi ilegal em Chengdu durante alguns anos e usava uma matrícula falsa.
TEXTO IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
13/12/11
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Documento subscrito por 24 'democratas '
Contra regressão
Vinte e quatro 'democratas e patriotas', como a escritora Alice Vieira e os arquitetos Siza Vieira e Souto Moura, subscreveram um apelo rejeitando as medidas acordadas com a «troika», que conduzem ao 'declínio económico', e à 'regressão social', 'Vencendo a resignação e a manipulação fatalista, afirmamos o nosso inconformismo perante um pacto de agressão que está a conduzir Portugal e o povo português ao declínio económico, ao empobrecimento e à perda de direitos duramente conquistados, num quadro de intolerável regressão social', lê-se. Os subscritores condenam 'as opções, os conteúdos e as consequências de uma orientação política que vem arrastando o país para uma dependência crescente, avolumando injustiças e desigualdades, hipotecando as suas possibilidades de crescimento, estrangulando o presente e comprometendo o futuro das jovens gerações', 'Acreditando que Portugal tem futuro, tem recursos, a começar pelo seu povo, e capacidades para se afirmar como nação soberana e desenvolvida, confiamos que é possível encetar um caminho com o cumprimento, a defesa e afirmação do projeto que a Constituição consagra', declaram.
* Com todo oreespeito que temos por algumas das personalidades subscritoras, não nos lembramos delas em nenhuma acção contra o despesismo de Sócrates, contra a fuga de Durão ou contra o aniquilamento da agricultura e indústria por Aníbal!
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MARINHEIRO
Piloto do barco 'Pathfinder' do Porto de Southampton no meio duma tempestade junto às ilhas Cork, Ireland
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Poder de compra 20%
abaixo da média europeia
O PIB 'per capita' português medido em paridades de poder de compra (PPC) continuou em 2010 num valor inferior à média da União Europeia, alcançando, tal como em 2009, um valor equivalente a 80 por cento dessa média.
O indicador do Produto Interno Bruto (PIB) medido em PPC, divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) permite fazer estimativas para os agregados da despesa ajustados das diferenças de preços relativos de 27 países da União Europeia e de 37 países europeus.
O Luxemburgo ocupa o primeiro lugar da tabela dos 37 países ao registar um PIB 'per capita' de 271 por cento, acima dos 266 por cento de 2009, ultrapassando com grande distância a média da União Europeia e o PIB do segundo país do 'ranking', a Noruega com um PIB de 181 por cento (acima dos 176 por cento de 2009).
Dividindo os 37 países por grupos calculados por ordem decrescente do PIB, o primeiro grupo - com valores iguais ou superiores a 125 por cento - integra, além daqueles dois países, a Suíça (147%), Holanda (133%), Irlanda (128%), Dinamarca (127%) e Áustria (126%), sendo que em 2009 a Dinamarca ocupava o último lugar deste grupo.
Ao contrário deste primeiro grupo, no qual todos os países registaram aumentos do PIB (relativo), o segundo grupo regista subidas, descidas e manutenções: A Suécia lidera com um PIB de 123 por cento em 2010, acima dos 119 por cento de 2009, registando também melhorias a Bélgica (119%), a Alemanha (118%) e o Reino Unido (112%). A Finlândia (115%) e a França (108%) mantêm os PIB de 2009 e a Islândia (111%), Itália (101) e Espanha (100) registam quedas.
Portugal é o penúltimo país do terceiro grupo, melhorando a sua posição porque o PIB da República Checa caiu de 82 por cento em 2009 para 80 por cento no ano passado. O PIB do Chipre (99 %) foi o mais elevado deste grupo que também integra a Grécia (90%), a Eslovénia (85%) e Malta (83%).
A Eslováquia, com um PIB de 74 por cento, lidera o quinto grupo no qual a Letónia (51 por cento) é o que tem o PIB mais baixo. A Turquia (49 por cento) e Roménia (46 por cento) integram o último grupo de países, sendo a Albânia o pior país em termos de PIB (28 por cento).
A ofensiva do Executivo de Pedro Passos Coelho não se restringe ao Estado Social. Possui um violento conteúdo ideológico, sem paralelo na nossa história próxima recente. E chega a atingir a simbólica da própria Resistência, configurando características acentuadamente filofascistas. A supressão do feriado do 5 de Outubro é, provavelmente, o facto mais significativo dessa avançada. Como que para amenizar a circunstância, o pobre ministro Santos Pereira, o Álvaro, tentou remendar a decisão dizendo que o 5 de Outubro não desaparecia - passava a ser comemorado no domingo seguinte. Além do dislate, a declaração toca as raias do ridículo. Aliás, este Governo, sobre ter atitudes e comportamentos assustadores, está envolvido no ridículo mais avassalador.
O caso da supressão do 5 de Outubro do calendário das nossas efemérides parece ter caído num inquietante silêncio. As próprias associações cívicas, que ainda as há, nada disseram, nada protestaram, nada se indignaram. A mansuetude com que a população se aquieta faz reviver a famosa frase salazarista: "país de costumes brandos e hábitos morigerados."
Salazar e os seus sicários tinham do 5 de Outubro a ideia de uma data quase demoníaca. E a Resistência portuguesa interpretava-a como uma das bandeiras das nossas causas. Nesse dia, como que impulsionados por um desafio, alguns dos homens e mulheres antifascistas reuniam-se em frente da estátua do Dr. António José de Almeida, depunham ramos de flores e entoavam a Portuguesa. Imediatamente a seguir, vindos das ruas circundantes, a GNR e a polícia política avançava, lançava bombas lacrimogéneas e agredia os presentes. Estes não desistiam. Encaminhavam-se para o cemitério do Alto de São João e homenageavam os heróis republicanos. Mais pancadaria, prisões e feridos. Por vezes, a brutalidade chegava ao Rossio, onde grupos antiregime se concentravam.
É esta data e a memória dos acontecimentos que a rodeiam, que o dr. Passos Coelho quer apagar, em nome de uma falaciosa necessidade de competição e de equilíbrio das contas. A Igreja foi ouvida nesta emergência. Num inacreditável jogo de compensações, teria sido decidido que, por dois feriados cívicos extinguidos, dois religiosos seriam abolidos. Não estamos, somente, nos domínios do delírio: assistimos a uma manobra malabar sem precedentes, que envergonha e desacredita quem nela se cumpliciou. A Igreja é uma das partes envolvidas, e sai do caso muito enlameada.
A mudança de paradigma social, económico, político e cultural é evidente. E, por arrasto, uma certa ideia de democracia, senão a própria democracia, está ameaçada. Já vivíamos numa democracia de superfície, na qual os princípios fundamentais do regime estavam a ser tripudiados. Com a extensão da ofensiva, o problema torna-se perturbador. Pouco a pouco, ou não tão lentamente quanto parece, a requalificação do ideal democrático e a recomposição das forças de Direita e de Extrema-Direita tornam-se manifestos.
Impostos, aumento do horário de trabalho, abolição de subsídios, congelamento de salários, despedimentos em massa, redução das pensões, acréscimo das taxas moderadoras nos hospitais - eis alguns aspectos da política obscena deste Executivo, que tende a agravar-se cada vez mais. Depois, há a presença da troika e a questão da perda da autoridade de Estado em favor de uns senhores que chegam, fazem, podem e mandam, à revelia das nossas características culturais, históricas e de identidade. Adicione-se ao panorama os vencimentos extraordinários que auferem.
A pátria tornou-se num regabofe. Enquanto as classes trabalhadoras são oneradas com o peso de uma vida que se lhes afigura sem direcção nem sentido, continua a haver ordenados e reformas insultuosos. Na Europa, uma senhora notoriamente ignara e um senhor sem qualidades apreciáveis dominam países e populações, sem que para isso tivessem sido mandatados pelo voto. A miséria alastra. E, apesar de alguns povos, o grego, por exemplo, demonstrar que não deseja ser escravo, a verdade é que parece uma situação inalterável. Periodicamente, uma que outra "cimeira" (há, agora, esta, recente) custa rios de dinheiro aos contribuintes - e tudo fica na mesma, senão pior. A senhora alemã e o senhor francês são fotografados e filmados aos beijinhos muito afectuosos, e, já se sabe!, as coisas vão piorar no dia seguinte.
A leitura exclusivamente económica do mundo, a inércia conivente das elites, o silêncio compulsivo ou deliberado da inteligência europeia está a conduzir-nos para a catástrofe. Sem que nada façamos para nos opor?
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
09/12/12
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O ÓDIO MATA
DIGA NÃO AO RACISMO
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HOJE NO
"RECORD"
Pena a adepto substituída
por trabalho comunitário
Posse de arma proibida no Benfica-Sporting
Um adepto detido por posse de arma proibida durante o dérbi Benfica-Sporting foi condenado, esta terça-feira, a seis meses de prisão, substituídos por 180 horas de trabalho comunitário, ao abrigo do Regime Especial para Jovens Delinquentes.
Ivo Costa, que completou 18 anos em julho deste ano, foi ainda condenado a uma pena acessória de proibição de entrada em recinto desportivo durante um ano, tendo sido detido no dia do jogo com um petardo dissimulado na sapatilha direita, alegando na ocasião aos agentes policiais que julgava se tratar de um pote de fumo.
Benfica e Sporting defrontaram-se em 26 de novembro no estádio da Luz, em jogo da 11.ª jornada da Liga Zon Sagres, ganho pelos encarnados por 1-0.
* Achamos que a sentença é pedagógica mas que peca por curta, duas horas diárias de trabalho comunitário sem feriados ou fins de semana durante um ano, seria mais justo.
ull=
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A-Génios da Ciência
4 - ALBERT EINSTEIN
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"Exercício físico devia ser prescrito
como uma receita", defende especialista
O presidente da delegação Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Polybio Serra e Silva, defendeu que os médicos deviam prescrever mais exercício físico aos utentes, para prevenir doenças do coração e promover estilos de vida saudáveis.
"O exercício físico devia ser prescrito como uma receita. Há já alguns médicos a prescrevê-lo mas deviam ser mais", disse Polybio Serra e Silva, sublinhando que "mais de metade dos portugueses são obesos e um milhão são diabéticos".
Especialmente dirigido a obesos e diabéticos, mas aberto a todos os interessados, um novo Programa de Iniciação à Atividade Física (PIAF), promovido pela delegação Centro da Fundação e hoje divulgado, arranca em Janeiro em Coimbra, apostando nas caminhadas e treinos de força, em ginásio.
"A actividade física é pedra angular da saúde cardiovascular. Qualquer um tem milhares de boas razões para não se mexer, mas se dermos espaço às nossas boas desculpas para não nos mexermos, qualquer dia temos uma doença cardiovascular", afirmou aos jornalistas Raul Martins, um dos coordenadores do PIAF.
Raul Martins citou as "recomendações internacionais" que apontam para a necessidade de cada pessoa fazer "150 minutos de actividade física de intensidade moderada ou rigorosa, por semana".
As doenças cardiovasculares matam "mais do que qualquer guerra. Estas doenças andam escondidas, não se lhes dá importância mediática", afirmou, por sua vez, o tenente-coronel Pereira Lopes, comandante da unidade de apoio do Comando da Brigada de Intervenção do Aquartelamento de Sant'Ana, instalado em Coimbra.
* Existem cada vez mais pessoas a ginasticar os dedos nas teclas do computador, é um excelente exercício físico para bem da doença.
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PATRIMÓNIO IMATERIAL
DA HUMANIDADE
ADA DE CASTRO
ROSA CAÍDA
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Portugueses acentuam queda
no consumo de combustíveis
Famílias e empresas continuam a reduzir o consumo de combustíveis, com a queda de Setembro a reflectir um acentuar da tendência.
“O consumo global dos combustíveis rodoviários, em Setembro de 2011 e relativamente ao período homólogo precedente, continua a apresentar uma tendência de redução (-4,0%)”, refere o relatório da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG). Esta queda corresponde a um acentuar da tendência.
Os dados da DGEG revelam que, em Março, a queda homóloga dos combustíveis rodoviários foi de 0,7%. Desde então estão tendência foi-se agravando, com Setembro a revelar uma descida de 4%.
Para esta evolução contribuíram quer a gasolina, quer o gasóleo. No primeiro caso, o consumo de gasolina caiu 7,7%. A gasolina sem chumbo de 95 octanas registou uma descida de 6,2% e a de 98 octanas caiu 20,9%, numa altura em que o consumo desta última é quase inexpressivo.
No gasóleo rodoviário observou-se uma redução de 2,9%, o que também corresponde a um acentuar da quebra de consumo. Em Março, o consumo de gasóleo ainda aumentou em termos homólogos 0,7%, e desde então a tendência foi sempre de queda.
* Usa-se mais o véiculo "Pedilac" cujo combustível é a "solipa". Não é por falta de dinheiro, mas por se ter ausentado.
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3- CEMITÉRIOS ROMENOS
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HOJE NO
"DESTAK"
Aprovado aumento de taxas
de co-financiamento no
desenvolvimento rural para Portugal
O Parlamento Europeu aprovou hoje em sessão plenária o aumento das taxas de co-financiamento dos fundos de desenvolvimento rural destinados a Portugal e a outros quatro países mais afetados pela crise económica.
Reunidos em Estrasburgo, os eurodeputados seguiram a tendência de voto recente para outros fundos europeus, pelo que a contribuição da União Europeia (UE) poderá vir a cobrir 95 por cento dos custos totais de projetos neste domínio.
Em matéria de desenvolvimento rural, cinco países – Portugal, Grécia, Irlanda, Roménia e Letónia – irão contribuir numa menor proporção para projetos actualmente co-financiados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Rural (FEADER).
Estas medidas, que estarão em vigor até ao final de 2013, visam diminuir a contribuição dos países mais afetados pela crise em projetos que reforcem a competitividade, o crescimento e o emprego.
A proposta hoje aprovada em plenário - por 622 votos a favor, 60 contra e 17 abstenções - não representa financiamento novo ou adicional, mas permite a antecipação de fundos já autorizados ao abrigo das políticas da UE em matéria de desenvolvimento rural.
As regras hoje aprovadas pelos eurodeputados permitem a antecipação de fundos já autorizados ao abrigo das políticas da UE em matéria de coesão, de desenvolvimento rural e das pescas.
O objetivo é ajudar a recuperação económica destes países, injetando dinheiro fresco e permitindo que sejam lançados programas que até à data não foram executados por falta de financiamento nacional.
* Mais uma charada europeia. Deram dinheiro aos agricultores para arrancar árvores e vinhedos, continuam a dar dinheiro para manterem os terrenos em pousio e agora vêm com esta acrobacia generosa para produzir?!
Deve ser para fingir que trabalham nos faustosos gabinetes de Bruxelas.
A "Engenharia Financeira" e a "Arquitectura Jurídica" foram inventadas para dar cabo de nós.
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2. As dez Cidades
mais Antigas
Jericó (em árabe: أريحا, transl. Ārīḥā; em hebraico: יְרִיחוֹ, transl. Yəriḥo) é uma antiga cidade bíblica da Palestina, situada às margens do rio Jordão, encrustada na parte inferior da costa que conduz à serra de Judá, a uns 8 quilômetros da costa setentrional da parte seca do Mar Morto (a quase 240 m abaixo do nível do Mar Mediterrâneo) e aproximadamente a 27 km de Jerusalém. Foi uma importante cidade no vale do Jordão (Dt. 34:1, 3), na costa ocidental do rio Jordão.
Descrita no Velho Testamento como a "Cidade das Palmeiras", abundantes campos ao redor de Jericó tem feito dela um sítio atrativo para habitação humana por milhares de anos.[2] Ela é conhecida na Tradição judaico-cristã como o lugar do retorno dos israelitas da escravidão no Egito, liderados por Josué, o sucessor de Moisés. Arqueólogos tem escavado os remanescentes dos últimos 20 sucessivos assentamentos em Jericó, o primeiro que data de antes de 11.000 anos atrás (9.000 a.C).[3]
Etimologia
O nome Jericó é conhecido pelos seus habitantes locais como Ārīḥā (em árabe: Loudspeaker.svg? أريحا), o qual significa "perfumado" e deriva da palavra cananeia (assim como o árabe e o hebraico) Reah, de mesmo significado.[4][5][6] Jericó também é pronunciado Yəriḥo (Loudspeaker.svg? יְרִיחוֹ) em hebraico, e uma teoria alternativa fortalece que ela é derivada da palavra "lua" (Yareah) em cananeu e hebraico, sendo que a cidade foi um antigo centro de adoração à deuses lunares.[7]
História
Tempos antigos
Acredita-se que Jericó seja uma das mais antigas cidades continuamente habitadas do mundo, com evidência de assentamentos datados de antes de 9000 a.C, provendo informações importantes sobre antigas habitações humanas no Oriente Próximo.[8]
O primeiro assentamento permanente foi construído próximo o Ein as-Sultan, entre 8000 e 7000 a.C.por um povo desconhecido, e consistiu de um certo número de muros, um santuário e uma torre de sete metros de altura com uma escadaria interna.[9] Após alguns séculos, foi abandonado para um segundo assentamento, estabelecido em 6800 a.C, talvez pela invasão de um povo que absorveu os habitantes originais para dentro de sua cultura dominante. Artefatos datados desse período incluem dez crânios, engessados e pintados como para reconstituir as feituras individuais.[9] Isso representa o primeiro exemplo de retrato na Arte Histórica, estes crânios foram preservados em casas populares enquanto os corpos ficaram apodrecendo.[10] Este foi seguido por uma sucessão de assentamentos de 4500 a.C.adiante, o maior destes foi construído em 2600 a.C.[9]
Evidências arqueológicas indicam que na metade final do Bronze Médio (c.e 1700 a.C), a cidade desfrutou alguma prosperidade, seus muros tinham sido reforçados e expandidos.[11] A cidade canaanita (Jericho City IV) foi destruída c.e 1550 a.C,[12][13] e o sítio remanescente ficou desabitado até que a cidade fosse refundada no século IX a.C.
No século VIII a.C, os assírios invadiram pelo norte, seguidos pelos babilônios, e Jericó ficou despovoada entre 586 e 538 a.C, o período do exílio babilônico. Ciro o Grande, rei persa, refundou a cidade, a um quilômetro e meio, a sudeste do seu sítio histórico, o monte do Tell es-Sultan, e retornando os judeus exilados após a conquista da Babilônia em 539 a.C.
Antiguidade Clássica
Jericó foi desde o início um centro administrativo sob domínio persa, serviu como um estado particular Alexandre o Grande cerca de 336 a 323 a.C. após a conquista da região. Em meados do século II a.C., Jericó ficou sob domínio helenista, o general sírio Báquides construiu alguns fortes para fortalecer as defesas da área ao redor de Jericó contra a invasão dos macabeus (1 Mac 9:50). Um dos seus fortes, construído na entrada do Wadi Qelt, foi posteriormente refortificado por Herodes, o Grande, que o nomeou de Kypros, em homenagem a sua mãe.[14]
Heródes inicialmente arrendou Jericó de Cleópatra depois de Marco Antônio tê-la dado a ela como um presente. Após seu suicídio coletivo em 30 a.C, Otaviano assuniu o controle do império romano e deixou Heródes reinando sobre Jericó. Heródes supervisionou a construção do hipódromo-teatro (Tel es-Samrat) para divertir seus convidados e novos aquedutos para irrigação da área abaixo dos precipícios e próximo do seu palácio de inverno construído no sítio de Tulul al-Alaiq.[14]
O assassinato dramático de Aristóbulo III em uma piscina de Jericó, como dito pelo historiador Josefo, durante um banquete organizado por Herodes. A cidade, desde a construção de seus palácios, não funcionou apenas como um centro agrícola e nem como um cruzamento, mas como uma estação de inverno à aristocracia de Jerusalém.[15]
Herodes foi sucedido pelo seu filho, Arquelau, o qual construiu uma vila adjacente a Jericó em seu nome, Archelais, casa de operários da sua plantação (Khirbet al-Beiyudat). No século I Jericó é descrita na Geografia de Estrabão:
"Jericó é como uma planície cercada por um tipo de zona montanhosa, a qual em um caminho, encontra-se como um teatro. Aqui está a Fenícia, a qual é diferenciada também com todos os tipos de cultivos e árvores frutíferas, ainda que compõe-se sobre tudo de palmeiras. Tem cem estádios de comprimento e é em toda parte abastecida com riachos. Aqui também estão o Palácio e o Parque do Bálsamo".[14]
As tumbas cortadas na rocha de um cemitério da era herodiana e hasmoneana jazem na parte baixa do penhasco entre Nuseib al-Aweishireh e Jebel Quruntul em Jericó e foram usados entre 100 a.C.e 68 d.C.[14]
A Bíblia declara que Jesus passou por Jericó, curou dois cegos e a conversão de um coletor de impostos local de nome Zaqueu. Após a queda de Jerusalém pelo exército de Vespasiano em 70 d.C., Jericó declinou rapidamente, e pelo ano 100 d.C. a cidade foi uma pequena guarnição romana.[16] Pouco tempo depois disso, construíram sobre a área da cidade que foi abandonada, e uma Jericó bizantina, Ericha, foi construída a um quilômetro e meio à leste, ao redor da qual a cidade moderna está centrada.[16] O cristianismo pegou na cidade durante a era bizantina e a área foi grandemente populosa. Um número de monastérios e igrejas foram construídos, incluindo São Jorge de Koziba em 340 d.C. e uma cúpula de igreja foi dedicada para Eliseu.[15] Umas duas sinagogas foram construídas no século VI.[14] Os monastérios foram abandonados após a invasão persa de 614.
Período do Califado árabe
Por volta de 661, Jericó estava sobre o domíno da dinastia omíada. O décimo califa da dinastia, Hisham ibn Abd al-Malik, construíu um complexo palacial conhecido como Khirbet al-Mafjar cerca de um quilômetro e meio a norte do Tell as-Sultan em 743, duas mesquitas, um pátio, mosaicos, e outros items que podem ser vistos hoje in situ, apesar de terem sido parcialmente destruídos no terremoto de 747.
O domínio omíada terminou em 750 e foi seguido pelos califados árabes das dinastias abássida e fatímida. A agricultura irrigada foi desenvolvida sobre o domínio islâmico, reafirmando Jericó a reputação de uma fértil "Cidade das Palmeiras".[17] Al-Maqdisi, o geógrafo árabe, escreveu em 985 que, "a água de Jericó é considerada a maior e melhora em todo o Islã. Bananas são abundantes, também flores de fragrância aromática."[18]
A cidade prosperou desde 1071 até a invasão dos turcos seljúcidas, seguido pelo transtorno dos cruzados. Em 1179, os crusados reconstruíram o Mosteiro de São Jorge de Koziba, no lugar original, a nove quilômetros do centro da cidade. Eles também construíram outras duas igrejas e um monastério dedicado a João Batista e são reconhecidos como introdutores da produção de cana-de-açúcar na cidade.[19] Em 1187, os crusados foram expulsos pelas forças aiúbidas de Saladino após sua vitória na Batalha de Hattin, e a cidade lentamente foi ao declínio.[9]
Em 1226, o geógrafo árabe Yaqut al-Hamawi falou de Jericó: "muitas palmeiras, também cana-de-açúcar em quantidade, e bananas. O melhor de todo o açúcar na terra de Ghaur é feito aqui." No século XIV, Abu al-Fida escreveu que em Jericó estão minas de enxofre, "a única na Palestina."[20]
[editar] Período Otomano (1517-1918)
Antigo cartão postal de Jericó no final do século XIX ou início do XX.
Nos primeiros anos do domínio Otomano, Jericó fez parte do waqf e do emirado de Jerusalém. Os aldeões transformaram índigo em uma fonte de renda, usando uma caldeirão especial para esse propósito, que foi emprestado pelas autoridades otomanas em Jerusalém.[21] Durante a maior parte do período Otomano, Jericó foi uma pequena vila de agricultores suscetíveis a ataques de beduínos. No século XIX, estudiosos europeus, arqueólogos e missionários visitaram-na frequentemente. A primeira escavação arqueológica no Tell as-Sultan foi realizada em 1867, e os monastérios de São Jorge de Koziba e João Batista foram refundados e concluídos em 1901 e 1904, respectivamente.[9]
Referências bíblicas
Os muros de Jericó caem quando o sacerdote israelita toca a sua trombeta nesta ilustração do século XIV.
Jericó é mencionada mais de 70 vezes na Bíblia Hebraica. Antes da morte de Moisés, Deus é descrito como mostrando-lhe a Terra Prometida no quinto livro da Torá, Deuteronômio Jericó é um ponto de referência: "Então, subiu Moisés das campinas de Moabe ao monte Nebo, ao cimo de Pisga, que está defronte de Jericó; e o Senhor lhe mostrou toda a terra de Gileade até Dã." (Deuteronômio 34:1).
O Livro de Josué narra a famosa batalha de Jericó, afirmando que ela foi rodeada por sete vezes pelos Filhos de Israel até que as paredes vieram abaixo,[22] após a qual Josué amaldiça a cidade: "Naquele tempo, Josué fez o povo jurar e dizer: Maldito diante do Senhor seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó; com a perda do seu primogênito lhe porá os fundamentos e, à custa do mais novo, as portas"(Josué 6:26). "Gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas. Tendo ouvido o povo o sonido da trombeta e levantado grande grito, ruíram as muralhas, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e a tomaram. Tudo quanto na cidade havia destruíram totalmente a fio de espada, tanto homens como mulheres, tanto meninos como velhos, também bois, ovelhas e jumentos. -- Josué 6:20-21" Segundo o Primeiro Livro dos Reis Jericó, séculos depois, um homem chamado Hiel de Betel reconstruiu Jericó e assim como Josué havia predito, ele perdeu seus filhos como resultado. (1 Reis 16:34)
O Livro de Jeremias descreve o fim do rei da Judéia, Zedequias, quando ele é capturado na região de Jericó: "Mas o exército dos caldeus os perseguiu e alcançou a Zedequias nas campinas de Jericó; eles o prenderam e o fizeram subir a Ribla, na terra de Hamate, a Nabucodonosor, rei da Babilônia, que lhe pronunciou a sentença."(Jeremias 39:5).
Jericó também é mencionada várias vezes no Novo Testamento, nos livros de Mateus, Marcos, Lucas e Hebreus. De acordo com a Mateus 20:29-30, Jesus curou dois cegos, quando ele e seus discípulos estavam saindo de Jericó. Em Marcos 10:46-52, Marcos conta a mesma história, só que ele só menciona um homem, Bartimeu. Assim como Marcos, Lucas menciona apenas um homem, mas ele difere em seu relato, dizendo que Jesus e seus apóstolos estavam se aproximando de Jericó. Algumas versões conciliariam esta traduzindo-a como "quase". Na Epístola aos Hebreus, o autor menciona a história do Antigo Testamento da destruição de Jericó, como uma exposição externa da fé. (Hebreus 11:30) Na Parábola do Bom Samaritano, Jesus menciona que um certo homem estava a caminho de Jericó.
Geografia
Jericho está localizada a 258 m abaixo do nível do mar, em um oásis em Wadi Qelt, no Vale do Jordão. A fonte próxima de Ein es-Sultan produz 1.000 galões de água por minuto (3.8 m³/min), irrigando uns 2500 Acres (10 km²) através de múltiplos canais que se alimentam no rio Jordão, a 10 km de distância. A precipitação anual é de 160 mm, concentrada entre novembro e fevereiro. A temperatura média é de 15 °C em janeiro e 31 °C em agosto. A luz do sol é constante, o rico solo de aluvião, e a água em abundância da primavera sempre fizeram de Jericó um lugar atraente para a colonização.
Arqueologia
Tempos pré-históricos
Desde os tempos pré-históricos se distinguem três assentamentos distintos acerca da localização atual, que possuem mais de 11.000 anos, em uma posição noroeste a respeito do Mar Morto.
Tell es-Sultan
O primeiro assentamento foi localizado no atual Tell es-Sultan, a poucos quilômetros da cidade atual. No idioma árabe e em hebraico, tell significa ‘monte’ de estratos consecutivos que se acumularam pela habitação humana, igual aos estabelecimentos antigos no Oriente Médio e Anatólia. Jericó é um tipo de sítio classificado como Neolítico Pré-Cerâmico A (PPN A) e Neolítico Pré-Cerâmico B (PPN B). A habitação humana está classificada em várias fases:
Idade da Pedra
Epipaleolítico: se caracteriza por instalacões e construções de estruturas de pedra da cultura Natufiense, que comença antes de 9000 a.C, o real início do período holoceno na história geológica.
PPN A
Neolítico Pré-Cerâmico A: (8350 a.C. a 7370 a.C.), também chamado Sultaniense. Neste período se inicia a construção de um assentamento de 40.000 metros quadrados, rodeado por um muro de pedra, com uma torre de pedra no centro desse muro. Em seu interior há casas redondas de tijolos de barro ou adobe.[24] A identidade e número de habitantes (algumas fontes dizem de 2000 a 3000 moradores) de Jericó durante o período do PPN ainda está em debate, embora seja conhecido que eles tenham domesticado farro, cevada e feijão, e caçado animais selvagens.
PPN B
Neolítico Pré-Cerâmico B: (7220 a.C. a 5850 a.C). Ampla gama de plantas domesticadas. Possível domesticação de ovelha. Aparente culto religioso envolvendo a preservação de crânios humanos, e reconstrução facial com gesso e os olhos cobertos com cascas de frutas em alguns casos.
Após a fase de assentamento do PPN A, há uma pausa nos assentamentos por vários séculos, após isso inicia-se o asentamento do PPN B, sendo fundado sobre a superfície erodida do tell. Nesta nova etapa a arquitetura consiste em edifícios retilíneos feitos de tijolos em fundações de pedra. Os tijolos foram feitos com profundas impressões do polegar para facilitar sua manipulação. Nenhum edifício tem sido escavado em sua totalidade. Normalmente, várias salas formavam uma aglomeração ao redor de um pátio central. Há um sítio de grande dimensões (6,5 x 4 m e 7 x 3 m) com divisões internas, o resto são pequenos, utilizado provavelmente para o armazenamento. Os quartos têm cores vermelhas ou róseas e os pisos foram feitos de cal, formando o que se conhece como terrazzo. Algumas impressões de esteiras feitas de canas. Os pátios têm pisos de gesso.
Kathleen Kenyon, uma das mais destacadas investigadoras dos assentamentos de Jericó, interpreta que uma das construções foi algo assim como uma capela, e que em uma das paredes tem um altar. Um pilar de pedra vulcânica foi encontrado perto desse lugar. Seus habitantes enterravam seus mortos de baixo dos pisos ou em um aterro de escombros de edifícios abandonados. Há vários enterros coletivos, há um em que todos os esqueletos se articulam totalmente, o que pode assinalar um período de exposição antes do enterro propriamente dito. Uma sepultura de A continha sete crânios. Os maxilares foram separados, a cara coberta com gesso, caracóis marinhos foram utilizados para os olhos. Nos outros sítios, se encontraram dez crânios. Os crânio modelados foram encontrados dentro do Tell Ramad e Beisamoun.
Demografia
A demografia tem variado muito dependendo do grupo étnico e governo dominante na região nos últimos três mil anos. Em um levantamento populacional feito em 1945 por Sami Hadawi, 3.010 habitantes moravam em Jericó, dos quais 94% (2840) eram árabes e 6% (170) eram judeus.[25]
No primeiro censo realizado pelo Escritório Central de Estatísticas Palestinas (PCBS), em 1997, a população de Jericó era de 14,674. Refugiados palestinos constituíam 43.6% de residentes ou 6,393 pessoas.[26] O género sexual da cidade era de 51% de homens e 49% de mulheres. Jericó tinha uma população jovem, com quase metade (49.2%) de seus habitantes estando abaixo de 20 anos. Pessoas entre 20 e 44 anos compunham 36.2% da população, 10.7% entre 45 e 64 anos, e 3.6% estavam acima de 64 anos de idade.[27]
Baseado nas projeções da PCBS, Jericó atualmente possui uma população árabe palestina acima de 20,000 pessoas.[28] O prefeito atual é Hassan Saleh, um ex-advogado.
A taxa de desemprego estimada pela OCDE para Portugal subiu para os 12,9 por cento em outubro, acima da média dos países da zona euro que atingiu um novo máximo ao subir para os 10,3 por cento.
Em termos homólogos, de acordo com os dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Portugal sofreu em outubro a segunda maior subida da taxa de desemprego (0,6 pontos percentuais), a seguir a Espanha (com 2,3 pontos percentuais).
Em setembro, a taxa de desemprego em Portugal tinha subido 0,2 pontos percentuais para 12,8 por cento.
Portugal mantém-se, assim, com a quarta taxa de desemprego mais elevada dentro da organização que congrega 34 países de todo o mundo.
Para os países com dados disponíveis em outubro, só Espanha (22,8 por cento), Irlanda (14,3 por cento) e Eslováquia (13,6 por cento) se encontravam com taxas de desemprego superiores a Portugal.
As taxas mais baixas, por sua vez, encontram-se na Coreia (3,1 por cento), Áustria (4,1 por cento) e Luxemburgo (4,7 por cento).
De acordo com os dados hoje disponibilizados, a taxa de desemprego na média dos países da OCDE subiu também dos 8,2 por cento de setembro para os 8,3 por cento em outubro.
Em relação às sete maiores economias da organização (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), a taxa de desemprego passou dos 7,6 por cento de setembro para os 7,7 por cento de outubro.
De acordo com as estimativas da OCDE, em outubro, havia 45,1 milhões de pessoas desempregadas na região, menos 1,5 milhões em comparação com o mesmo mês de 2010, mas superior em 14,1 milhões de pessoas face a outubro de 2007.
* Não vai demorar subir até aos 14,5%, é coisa de meio ano.