07/11/2011

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA



"Resolva todos os problemas da sua vida

Misture


&



 
Passa cagando e andando..."

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Homens de confiança
Eh eh eh

Fernando Ulrich 
(BPI) (Banco Português de Investimento)
29  Outubro  2010  -  "Entrada  do  FMI  em  Portugal  representa  perda de credibilidade"
26 Janeiro 2011 - "Portugal não precisa do FMI"
31  Março  2011 - "... por que é que Portugal não recorreu há mais tempo ao FMI?"

Santos Ferreira 
(BCP) (Banco Comercial Português)
12 Janeiro 2011 - "Portugal deve evitar o FMI"
2 Fevereiro 2011 - "Portugal deve fazer tudo para evitar recorrer ao FMI"
4 Abril 2011 - "Ajuda externa é urgente e deve pedir-se já"

Ricardo Salgado 

(BES) (Banco Espírito Santo)

25 Janeiro 2011 - "... não recomendo o FMI para Portugal"
29 Março 2011 - "Portugal pode evitar o FMI"
5 Abril 2011 - "... é urgente pedir apoio .. já!"


Confie-lhes o seu dinheiro eh eh eh...

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Jogo de computador irá ajudar crianças autistas a treinar competências sociais

Um jogo de computador que está a ser desenvolvido por investigadores da Universidade de Coimbra e do Hospital Pediátrico vai ajudar a desenvolver competências sociais às crianças com autismo, uma das suas maiores dificuldades.

"É muito difícil ensinar a estas crianças o comportamento e as regras sociais e o jogo permite-lhes fazer um treino virtual das competências e compreensão das regras, de modo a replicarem-nas na reabilitação", disse à agência Lusa Guiomar Oliveira, que coordena a Unidade de Neurodesenvolvimento e Autismo do Hospital Pediátrico (HPC), envolvida na validação do projecto, em conjunto com a Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA).

O projecto, ainda em protótipo, está a ser desenvolvido por uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) e nos próximos meses começa a ser testado em crianças autistas, explicou o investigador Marco Simões.

Segundo o investigador, os jogos existentes no mercado para as crianças autistas "não dispõem da componente neurofisiológica" e a "novidade está na utilização da realidade virtual como ferramenta de treino de competências sociais no autismo, acompanhada com monitorização neurofisiológica".

A plataforma tecnológica em desenvolvimento engloba não só "um jogo de computador com capacete de realidade virtual ou óculos 3D mas também sensores de EEG (medidor de actividade cerebral), que registam o comportamento da criança durante o jogo e envia informação para um módulo online", depois interpretada pelos clínicos.

"A criança interage com pessoas virtuais para, no futuro, interagir com pessoas reais", explica o investigador, sublinhando que "os pais podem participar mais activamente na educação dos filhos"


O contacto com ambientes virtuais dinâmicos estimula não só o desenvolvimento social das crianças com autismo mas também "auxilia os médicos na avaliação clínica e monitorização da reabilitação".

"Este tipo de solução ajuda no diagnóstico precoce e a monitorizar os défices" das crianças com autismo, disse a médica do HPC.

Tendo em conta que uma das grandes dificuldades da criança autista é a "capacidade de interacção social", o objectivo é que ela possa "no conforto do lar e num ambiente que não lhe é hostil, realizar os exercícios e, remotamente, fornecer informação para o clínico que o acompanha", sublinha, por sua vez, o investigador do Departamento de Engenharia Informática da UC.

O jogo ensina competências sociais como cumprimentar, sorrir, identificar expressões faciais e repeti-las e "a criança, para evoluir no jogo, tem de efectuar vários mecanismos de interacção social, acabando por interiorizá-los e transpô-los para o dia-a-dia".

O estudo está a ser orientado pelos docentes Paulo Carvalho, da Faculdade de Ciências e Tecnologia, e Miguel Castelo Branco, do IBILI - Faculdade de Medicina da UC.


* Não nos cansamos de dizer: "- Cientistas portugueses são do melhor que há no mundo quando têm condições para desenvolver trabalho". No entanto há muitos que recebem salários inferiores aos de uma empregada doméstica, sem qualquer ofensa para esta.


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7 - LIÇÃO DE  BIOLOGIA





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FLOPS FINANCEIROS

O impacto da crise sentiu-se em várias infra-estruturas espalhadas pelo mundo. 
Veja 7 daquelas cuja construção não pôde prosseguir




O Chicago Spire estava a ser construído em Chicago (EUA) e previa-se que fosse a mais alta torre do mundo (ocidental). Projectada pelo espanhol Santiago Calatrava, teria 610 metros de altura, 150 pisos e 1200 apartamentos. No entanto, as obras foram canceladas por falta de financiamento - o custo era de aproximadamente 1724 milhões de euros.



Opera House (Dubai)
Esperava-se que este edifício projectado por Zaha Hadid permitisse acomodar 6300 pessoas, num espaço dividido entre: casa de ópera, galeria de arte, hotel de seis estrelas e uma academia cultural. No entanto, em 2009 canceleram-se as suas obras.


Victoria and Albert Museum (Londres)
As obras de amplificação do centro de artes decorativas deste museu foram aprovadas em 1997 e canceladas em 2004. Estimava-se que custassem cerca de 115 milhões de euros, mas faltou financiamento. O projecto seria de Daniel Libeskind.




Dancing Towers (Dubai)
Escreveu-se que esta construção seria "uma ode à dança árabe". Foi pensada por Zaha Hadid e estava prevista para o distrito financeiro da cidade. Contaria com 65 pisos para um hotel, 55 para zona residencial e ainda 75 para empresas.


Torre Russa (Moscovo)
A construção deste projecto de Norman Foster foi aprovada em 1994 e cancelada em 2010. Pelo meio, alteraram-se cinco vezes o alinhamento da obra. Seria a mais alta da Europa e a terceira do mundo.


Green Blada (Los Angeles)
Jean Nouvel pensou num espaço urbano que iria incluir uma zona de 45 vivendas percorrida por um jardim vertical e várias zonas pedonais. O custo de 286 milhões de euros, nesta altura de crise, impossibilitou que a obra continuasse.


Museu da Tolerância (Jerusalém)
O projecto de Frank Gehry foi apresentado em 2000 e tinha o objectivo de promover o civismo. Seria um centro de 12000 metros quadrados que no entanto ficaria edificado sobre um antigo cemitério muçulmano. A polémica foi muita e a construção cancelada.




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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

António Costa só tem direito 
a dois jornais por dia
A Câmara de Lisboa quer reduzir custos e, para isso, já está a cortar nos jornais que coloca ao dispor do presidente, vereadores e directores municipais. Desde 1 de Novembro, António Costa só tem direito a dois jornais por dia.

O presidente António Costa, os vereadores com pelouro, a presidente da Assembleia Municipal e os gabinetes dos vereadores sem pelouro passaram a receber apenas dois jornais por dia, em dias úteis de trabalho. Quanto às revistas semanais, estes responsáveis apenas podem optar por uma. Já o secretário-geral da autarquia, Alberto Guimarãis, o comandante da Polícia Municipal e os directores municipais passam a ter direito a receber apenas um jornal diário por dia.

Antes destas limitações, os responsáveis poderiam decidir que jornais recebiam, incluindo jornais desportivos, económicos, semanários e revistas (como a “Visão” ou a “Sábado”). Na prática, o que acontece agora é que estes responsáveis terão de escolher dois – ou um – dos jornais diários que recebiam.

Esta medida é justificada “devido às restrições financeiras e à necessidade de racionalizar os recursos do município”, lê-se no despacho de António Costa, de 26 de Outubro, publicado em Boletim Municipal. Também o consultor diplomático passa, agora, a receber apenas um jornal nacional e um internacional, especifica o despacho.

As únicas excepções a esta redução são o gabinete de comunicação e a assessora de imprensa de António Costa, que podem adquirir “os exemplares dos jornais, revistas e publicações julgados necessários ao cabal desempenho das respectivas funções, tendo por base o espírito do presente despacho”.

Até mesmo a compra de jornais, revistas e publicações para as bibliotecas e equipamentos culturais da cidade terá de ser avaliada pelos respectivos serviços, e será depois alvo de despacho da vereadora da Cultura Catarina Vaz Pinto.

Todas as excepções à regra introduzida pelo despacho do presidente terão de ser aprovadas pelo secretário-geral da autarquia.

Recorde-se que o presidente já proibiu as horas extraordinárias e quer que alguns serviços trabalhem apenas quatro dias por semana, desde que com a concordância dos trabalhadores.


* Achamos estranha esta gestão camarária. Se optassem por assinaturas "on-line" teriam acesso a mais jornais, mais rápida e eficaz leitura, possibilidade de ler comentários e absolutamente muito mais barato. As edições em papel não fazem bem ao ambiente.


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Lisboa no top das dez cidades 
a visitar em 2012

Lisboa é uma das dez cidades de visita obrigatória em 2012, segundo os leitores do guia de viagens Lonely Planet. O resultado vem publicado no ranking anual Best in Travel 2012 – Readers’ Choice Awards.

A capital portuguesa ocupa o segundo lugar nas preferências dos leitores desta publicação britânica, com 15% dos votos, ultrapassando cidades como Barcelona, Londres e Berlim, e apenas ultrapassada por Reiquejavique, Islândia.


A qualidade e a variedade da oferta em Lisboa são os aspectos destacados pelos leitores do Lonely Planet.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), Portugal registou, até Agosto, mais dois milhões de dormidas de estrangeiros na hotelaria do que em igual período do ano anterior, das quais mais de 18 milhões foram de estrangeiros.



TEXTO IN "i"
07/11/11

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HOJE NO
"DESTAK"

Fraude
Mais de 40 arguidos em caso de "fraude carrossel" que lesou o Estado em mais de seis milhões de euros

Duas detenções, dezenas de buscas e 44 arguidos é o balanço da investigação a um caso de falsificação de documentos, fraude fiscal, associação criminosa e branqueamento de capitais, que lesou o Estado em seis milhões de euros.
Destak/Lusa | destak@destak.pt

Segundo a Polícia Judiciária (PJ), os factos remontam a 2004/2007 e a investigação, agora concluída, deu origem a cerca de 500 volumes e apensos, sendo os arguidos - 20 pessoas singulares e 24 pessoas colectivas - responsáveis pela implementação e execução de dezasseis circuitos internacionais de fraude ao IVA.

Segundo a PJ, os arguidos, inseridos numa "complexa teia" de cariz transnacional, com recurso a empresas de fachada e "testas de ferro", num `modus operandi´ conhecido por “fraude carrossel” lograram, com a sua actuação, dispersa por quase todo o território nacional, lesar o Estado em mais de seis milhões de euros.

No decurso da investigação foram dissolvidas 16 empresas e efectuadas diversas solicitações de natureza administrativa/fiscal, recorreu-se a mecanismos de cooperação policial e judiciária internacional e procedeu-se a duas detenções.

Realizaram-se ainda diversos exames informáticos e dezenas de buscas, bem como a análise de outras tantas contas bancárias, tendo sido apreendidos milhares de euros, em numerário.

A investigação esteve a cargo da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ.


* Só gostávamos de saber os nomes destes malabaristas do crime, talvez alguém tivesse informações para dar.


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CATALINA PESTANA



A Europa na Líbia

A sociedade Ocidental está a colapsar. Não sou catastrofista, tenho poucos medos, mas sinto em cada dia com mais amargura que a Europa perdeu valores civilizacionais, projectos dignos de futuro e lideranças.
Ao contrário do que possam pensar, não estou a falar da crise financeira ou de uma qualquer dívida externa. Estou a falar da nossa incapacidade de nos rebelarmos contra as formas mais degradantes de exibir perante o mundo o resultado das contradições execráveis que os donos do poder civilizado desenvolvem na sua política externa.

Nunca gostei do coronel Muammar Kadhafi.
Não gosto de ditadores de direita nem de esquerda, ponto.
Se ele tivesse mandado torturar os meus filhos, os meus amigos ou os filhos dos meus amigos, não sei como reagiria à sua morte.
Não condeno os líbios, que em filas intermináveis esperaram horas para poderem constatar que ele, o comandante, o senhor, o monstro, era de carne e osso e também morria sem honra nem glória.

Quem sou eu para condenar a expressão do sofrimento recalcado de um povo esmagado em nome de uma pseudo-revolução de esquerda?
O que eu me sinto já no direito de criticar é a hipocrisia ocidental. Há muito pouco tempo, líderes do Ocidente recebiam-no como um estadista – bizarro, mas estadista –, mandavam aviões participar em festivais que ele inventava para se glorificar, e iam tomar chá de menta à sua tenda, perante o olhar lascivo das valquírias. Ora, passado menos de um ano, mandavam talvez os mesmos aviões bombardear o seu palácio e chamavam-lhe vilão.

DIZEM que foram defender o povo líbio. Mas qual?

O que lhes parecia que ia ganhar a guerra e ao qual, portanto, era preciso conquistar já a confiança?
A lógica da guerra é sempre criminosa e patética.
Os senhores do poder, cujas campanhas eleitorais foram em muitos casos financiadas por Kadhafi, cedo trocaram de ‘dono’ e chamaram à sua venda ‘acção humanitária’.

Nós, os civilizados patetas de serviço na douta Europa, fomos brindados durante dias com as imagens infra-humanas de homens em fúria a torturar o anterior carrasco.
As crianças do meu país não têm que ver a reprodução destes crimes.
Algumas, muitas, não têm em casa um adulto tão adulto que seja capaz de desligar o televisor nas horas dos noticiários, embora saibamos todos que essa não é a solução.
Depois, os ‘bons’, aqueles que a civilizada Europa foi ajudar, puseram o corpo em exibição pública e declararam que não lhe fariam autópsia, mas lhe fariam um enterro digno. Digno de quê e de quem?
Pressões diplomáticas, que como sempre desconhecemos, lá os levaram a dizer que tinham feito uma autópsia e que o homem tinha morrido de tiros. Pois se eles foram disparados quase em directo, a novidade é espantosa!

É demasiado sujo e medíocre para se chamar a isto ‘direito à informação’.
Já me basta saber que isto acontece, não preciso que me sirvam as imagens directamente no prato.
Pelo que ouvi dizer ao chefe provisório dos ‘rebeldes’, agora no poder, a Constituição vai abolir todas as normas que sejam contra os ensinamentos do islamismo. Que islamismo?
Mudam as moscas – e nós, os desenvolvidos, os civilizados, a servir de Sheltox.

Tão importante foi o assassinato de Kadhafi que os media europeus quase não tiveram tempo de festejar a decisão do que restava da ETA de terminar unilateralmente a luta armada.

Foi no mesmo dia.


IN "SOL"
31/10/11


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O SUBSÍDIO DE NATAL OU 
13º MÊS NUNCA EXISTIU...

Preâmbulo:
Os trabalhadores ingleses recebem os ordenados semanalmente! Mas há sempre uma razão para as coisas e os trabalhadores ingleses, membros de uma sociedade MAIS crítica do que a nossa, não fazem nada por acaso!

Lembram-se que o 13º MÊS em Portugal foi institucionalizado logo depois do 25 de Abril de 1974 no governo de Vasco Gonçalves e que nenhum governo depois do dele mexeu nisso, "sabe-se que o governo  não vai pagar aos funcionários públicos o 13º mês e o 14º mês, subsídio de Natal, instituído por Cavaco Silva".
Tire a seguir as suas conclusões.

O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras dos donos do poder, quer se intitulem "capitalistas" ou "socialistas", e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.

Eis  uma modesta demonstração aritmética de como é fácil enganar os trabalhadores.

Suponhamos que você ganha €700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de €8.400,00 por um ano de doze meses.
€700,00 X 12 = € 8.400,00

Em Dezembro, o generoso governo manda então pagar-lhe o conhecido 13º Mês:
€ 8.400,00 (Salário anual)
+  €700,00 (13º salário) =
--------------------------------------------------------
€ 9.100,00 (Salário anual + o 13ºMês)

O trabalhador vai para casa todo feliz com o "governo amigo dos trabalhadores" que mandou o patrão pagar o 13º. Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer uma simples conta que aprendeu no Ensino Básico:

Se o trabalhador recebe €700,00 mês e o mês tem quatro semanas,
significa que ganha por semana € 175,00.

€700,00 (salário mensal) e 4 (semanas que tem o mês)
€ 175,00 (de salário semanal)

O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos:
€ 175,00 (Salário semanal) 
      X 52 (Número de semanas anuais)
-------------------
€ 9.100,00.

O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual + o 13º salário!
Surpresa, surpresa? Onde está, portanto, o 13º Salário?

A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse fato simples:
A resposta é que o governo, que faz as leis, lhe rouba uma parte do
salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o governo só manda o patrão pagar quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.
No final do ano o generoso governo presenteia o trabalhador com um 13º salário, cujo dinheiro saiu do próprio trabalhador.

 Com o governo a retirar o 13º salário ou subsídio de nNtal dos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo.

Como palavra final para os trabalhadores inteligentes:
Não existe nenhum 13º salário. O governo apenas devolve e manda o patrão devolver o que sorrateiramente foi tirado do salário anual.
Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.


13º NÃO É PRÉMIO, 
          NEM GENTILEZA, 
             NEM CONCESSÃO. 
É SIMPLES PAGAMENTO PELO TEMPO TRABALHADO NO ANO!


TRABALHE PELA CIDADANIA! 
Faça isto circular


 NR: Sabemos que podem surgir eminências pardas a contestar estas contas simples de aritmética argumentando com fórmulas algébricas ou cálculo integral apoiados em filosofia quântica. 
Mas a aritmética não engana!!!

ANEXO:

Ministério das Finanças
Decreto-Lei n.º 372/74
de 20 de Agosto
1. Pelo presente diploma aumentam-se substancialmente os vencimentos do funcionalismo público civil. Os vencimentos mensais são ajustados segundo um esquema de aumentos degressivos em valor absoluto, que, tomando como base os valores vigentes até 31 de Maio passado, vão de 1 400$00, nos escalões mais baixos, até 500$00, nos vencimentos iguais ou superiores a 7 500$00, ficando estes últimos aumentos suspensos até promulgação da lei geral que elimine a estabilização decretada para todas as remunerações superiores a 7 500$00. É instituído, com carácter de obrigatoriedade legal, o 13.º mês (subsídio de Natal). Cria-se o subsídio de férias, equivalente a metade da remuneração mensal. Regula-se em bases mais favoráveis a prestação de horas extraordinárias. Prevê-se a realização de um estudo, em ordem à institucionalização de um sistema de diuturnidades. Ajustam-se as pensões de aposentação, segundo um esquema que, tal como o que foi adoptado para os vencimentos, é fortemente degressivo.
2. A necessidade de actualização dos vencimentos do funcionalismo público era uma exigência premente. Desde o último aumento desses vencimentos, em 1 de Março de 1973, até Junho de 1974, a média dos índices de preços no consumidor apurados para várias cidades do continente mostra uma subida de, aproximadamente, 28%. O poder aquisitivo das remunerações dos servidores do Estado fora, pois, fortemente abalado pela evolução dos preços nos últimos anos e particularmente nos últimos meses. Ao mesmo tempo, não pode perder-se de vista que os trabalhadores da função pública devem ter uma participação adequada nos resultados do progresso global da economia portuguesa.
3. O aumento de vencimentos agora determinado, além de melhorar o poder de compra da grande maioria dos funcionários que se encontram nos escalões de vencimentos mais baixos, reduz as diferenças de remuneração dentro da função pública e determina uma mais justa participação do conjunto dos servidores do Estado na riqueza criada pela colectividade. É o que ressalta do quadro seguinte:
Letras
Aumento de vencimentos
(em escudos, mensal)
Percentagens de aumento
Y a T
1 400
58 a 48
S - R
1 300
42 e 38
Q - P
1 200
32 e 29
O
1 100
25
N
1 000
20
M
900
17
L
800
13
K
600
9
J a A
500
7 a 3
A estas percentagens há que adicionar a que resulta da concessão do subsídio de férias (3,8%), para além da institucionalização do denominado 13.º mês, que corresponde a cerca de 8% da remuneração anual. O leque de remunerações do sector público, em resultado do presente aumento de vencimentos, sofre uma redução muito significativa: efectivamente, o quociente entre os vencimentos base das categorias A e Y passa de 7,7 para 5.
..................................................................................................................................................................

Visto e aprovado em Conselho de Ministros. - Vasco dos Santos Gonçalves - José da Silva Lopes.
Promulgado em 16 de Agosto de 1974.
Publique-se.
O Presidente da República, ANTÓNIO DE SPÍNOLA.


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ALMORRÓIDA CONTESTANTE



Grupo feminista ucraniano passa por Itália
A contestação sem roupa chegou ao Vaticano

As palavras das Femen chegaram ao Vaticano. “Freedom for women!” estava escrito no cartaz da única activista que conseguiu chegar à praça de São Pedro, e que pertence ao grupo ucraniano que luta pelos direitos das mulheres e contra o turismo sexual na Ucrânia.



No sábado, elas já haviam protestado segurando cartazes contra Berlusconi que diziam “Fuck you Silvio”, e estavam nuas, pintadas de verde, vermelho e branco, as cores da Itália.

As Femen formaram-se em 2008, numa Ucrânia toldada pelo turismo sexual em que 70 por cento das estudantes universitárias já foram interpeladas para ter sexo por dinheiro, de acordo com uma estatística citada há um ano pela revista alemã Der Spiegel. Desde então têm aparecido várias vezes em protestos dentro do país, e algumas vezes na Europa.

A agenda não termina nos direitos das mulheres, ou no fim do turismo sexual. As Femen lutam também contra o autoritarismo do Governo da Ucrânia ou contra a Rússia querer meter a mão na política do país.

Nos protestos, a marca do grupo liderado pela economista de 27 anos, Anna Hutsol, é frases fortes e seios à mostra, o que rapidamente fez com que passassem a ser olhadas não como uma brincadeira, mas uma ameaça mais séria pelo Governo ucraniano.

Principalmente depois da aparição na visita de Vladmir Putin, em Outubro de 2010, quando seis manifestantes de peitos à mostra mostravam cartazes que diziam entre várias coisas “Ucrânia não é Alina”, numa referência directa a Alina Kabayeva, ginasta olímpica que a comunicação social especula que tenha ligações românticas com o presidente russo.

A “brincadeira” fez aumentar os anticorpos do Governo do Presidente Viktor Yanukovich contra o grupo que tem uma base de 300 apoiantes. Depois disso, as autoridades já tentaram intimidar mais do que uma vez o grupo. “A polícia está a tornar-se cada vez mais agressiva. Mas ao menos isso mostra que estamos a ser levadas a sério”, dizia Hutsol, em declarações à Reuters, numa reportagem feita ao grupo há quase um ano.

O corpo é uma arma

No sábado, as “Lutadoras em topless” – como se chama a si próprio o núcleo duro que se oferece para as contestações –, estavam com o corpo completamente pintado no meio de uma manifestação junto da Basílica Giovanni, em Roma. O protesto tinha sido convocado pelo Partido Democrático italiano, de centro-esquerda, contra Silvio Berlusconi. Elas, manifestavam-se contra a discriminação das mulheres, com as cores da bandeira italiana e flores nas cabeças.

No Vaticano o vestuário era diferente e mais sóbrio. Segundo a AFP só uma das cinco participantes é que conseguiu chegar à praça de São Pedro, as outras quatro foram interceptadas pela polícia. A manifestante loira segurava um cartaz negro com letras brancas, tinha um vestido finíssimo, preto e transparente, que deixava ver o tronco nu, com uma inscrição na cintura, de lado, e umas calças de tecido escuras. Rapidamente, um agente da polícia agarrou-a para impedir o protesto.
“Sim”, dizia em Maio deste ano à Der Spiegel Anna Hutsol, com uma certa exasperação. “Somos diferentes das feministas clássicas. Para ganharem voz elas tiveram de se tornar como homens. Mas nós queremos uma revolução real das mulheres. Os nossos protestos nus fazem parte da luta pela libertação das mulheres. Temos o direito de utilizar os nossos corpos como armas. Os homens foram quem tornaram os nossos seios num segredo.”

IN "PÚBLICO"
07/11/11

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HOJE NO
"i"


Kadhafi detinha 1,1 milhões de euros em propriedades de luxo no Reino Unido

O antigo líder líbio Muammar Kadhafi possuía uma série de investimentos imobiliários de luxo no Reino Unido no valor de mais de 1,1 milhões de euros, revelou hoje o Sunday Times.

Segundo uma investigação do semanário britânico, Kadhafi, que foi morto no final de outubro na sequência da revolta ocorrida na Líbia, tinha vários apartamentos em zonas de elevado valor em Londres, bem como edifícios de escritórios na ‘City’, zona financeira da capital, e um hospital privado.

A notícia do Sunday Times surge após o pedido do Conselho Nacional de Transição, a autoridade no poder em Tripoli, para que vários peritos financeiros ajudem a identificar as propriedades do antigo líder líbio no Reino Unido.

De acordo com o jornal, Kadhafi seria dono de andares no bairro de South Kensington, Holborn (em pleno centro da cidade) e de um conjunto de escritórios em Oxford Street, a principal rua comercial de Londres.

O antigo líder da Líbia, que esteve no poder durante mais de 40 anos, foi morto após meses de confrontos entre rebeldes influenciados pelos eventos da chamada “Primavera árabe” na vizinha Tunísia e no Egipto, estando um dos seus filhos, Saif Al-Islam Kadhafi, ainda em paradeiro desconhecido, apesar de pender sobre o seu nome um mandado de detenção do Tribunal Penal Internacional.



* Afinal Kadhafi era um investidor em terras de Sua Magestade, depois atraiçoaram-no...

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16–  OS MESTRES DO DINHEIRO






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HOJE NO
"PÚBLICO"

Enquanto durar a missão em Portugal
Comissão Europeia manda calar 
enviados da troika a Portugal

A Comissão Europeia deu instruções aos seus peritos para não fazerem qualquer comentário sobre a avaliação do programa de ajustamento português iniciado hoje em Lisboa pela troika até ao fim da missão, possivelmente dentro de duas semanas.

“Não tenho a nada a dizer sobre Portugal até ao fim da missão”, afirmou Amadeu Altafaj, porta-voz de Olli Rehn, comissário europeu responsável pelos assuntos económicos e financeiros, quando questionado pelos jornalistas sobre o teor das negociações em curso com o Governo.

“Há um no comment absoluto da Comissão. Dei instruções para que não haja nenhum comentário sobre Portugal” enquanto durar a missão da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional. “Recebi e dei”, precisou.

Negando que se trata de um “blackout informativo”, Altafaj insistiu que este silêncio constitui “a prática habitual”. “Quando as discussões estão em curso, não é sério criar um segundo fórum de discussão público”.


* Somos nós que pagamos o trabalho, as deslocações através dos juros e o comissário acha que não temos que saber o curso da avaliação.


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Tori Amos

Silent All These Years





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HOJE NO
"A BOLA"

NBA
Sindicato dos Jogadores recebem ultimato

Se o sindicato dos jogadores (NBPA) pensava que, no recomeço das negociações com a NBA - uma semana após não terem, uma vez mais, chegado a acordo sobre o novo contracto colectivo de trabalho -, iria voltar aos números onde havia ficado, então foi totalmente apanhado desprevenido no novo encontro em Nova Iorque, que durou oito horas e meia.

«Foi-nos dado um ultimato e a nossa resposta é: para nós, isso não é aceitável», referiu o presidente da NBPA, Derek Fisher, visivelmente decepcionado e cansado, quando já passava das duas horas da manhã. «Foi mais um dia triste para os nossos fãs, trabalhadores dos pavilhões, arrumadores dos parques de estacionamento e vendedores. Nós, inequivocamente, fizemos um esforço para tentar que este negócio fosse encerrado esta noite. E estamos decepcionados porque não o conseguimos fechar», acrescentou Fisher.

A decepção do base dos Lakers deve-se ao facto de o commissioner David Stern ter dado quarta-feira como prazo máximo para que a NBPA aceite uma nova proposta que lhes pode permitir receber entre 49 e 51 por cento das receitas provenientes do basquetebol - principal questão que tem dividido os dois lados. Caso não o faça, no próximo encontro os proprietários baixarão a percentagem para 47 por cento, com um tecto salarial flexível.


* À boa maneira liberal norte-americana.

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6 – África em beleza











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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Aulas caóticas filmadas
Alunos da Escola Secundária Miguel Torga, 
em Sintra, infernizam aula.


Uma das cenas captadas perante a passividade da professora


* ONDE ANDAM OS PAIS DESTES ENERGÚMENOS????
Isto é um grave problema de educação familiar, se estes pais não sabem educar os filhos prisão com eles, estamos nós a falar de prisão e o Isaltino à solta, somos mesmo tótós!!!
Acham que somos radicais? Só acham porque cenas destas ainda não afectaram a vossa família.
A "passividade da professora" entenda-a como "terror", faça uma experiênciazinha, tente enfrentar estas bestas e verá o que lhe acontece.


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 36 - GUIA DOS CURIOSOS
clique para ampliar

lembrado’. Eles também sugerem que o memorando seja organizado da seguinte forma: procedência, destinatário, data, assunto, corpo-explanação e assinatura.


HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Austeridade
Lisboa contrariou alertas do FMI

Governo rebateu as críticas feitas pelo FMI antes da crise.
O Governo de Sócrates foi avisado do rumo que a economia estava a tomar em devido tempo. E além de não ter evitado o desfecho actual, o Executivo tentou rebater os alertas que foram sendo emitidos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A conclusão consta de um relatório de avaliação externa do trabalho do Fundo, em matéria de supervisão económica, divulgado a semana passada.

O relatório foi preparado por Jean Pisani-Ferry, André Sapir, e Guntram B. Wolff, e o objectivo é apurar se o trabalho de supervisão económica do FMI foi bem desenvolvido, ao longo do tempo. A análise foca especificamente o caso das economias que foram mais severamente atingidas pela crise financeira e de dívidas soberanas - Grécia, Portugal, Irlanda e Espanha.

Sobre a economia nacional, o relatório conclui que os avisos foram feitos. "No caso de Portugal, foram dados fortes avisos sobre a fragilidade dos fundamentais", lê-se no documento, que referencia o relatório de 2007 feito ao abrigo do artigo IV. Mais: as chamadas de atenção "incluíram alertas sobre a baixa produtividade, os défices da balança de transacções correntes, a dívida do sector privado e a necessidade de ajustamentos significativos no mercado de trabalho", garantem os supervisores do FMI. Os mesmos avisos, e a urgência de resolver o problema, voltaram a ser sublinhados num relatório de Janeiro de 2010.


* O alerta surgiu em 2007 e os "socráticos" andaram quase quatro anos, uma legislatura, a esbanjar dinheiro à custa do erário público.
E não se pode responsabilizá-los?????

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