...até os bancos estão tesos
COMPRE JORNAIS
premeditamente
Fisco recorreu menos ao sigilo bancário
A Administração Tributária interpôs 464 processos de levantamento do sigilo bancário em 2010, quase menos 60% do que em 2008.
O Fisco tem reduzido, desde 2008, os pedidos para levantar o sigilo bancário dos contribuintes. De acordo com o Relatório de combate à Fraude e Evasão Fiscais de 2010, a que o Diário Económico teve acesso, a Administração Tributária instaurou 464 processos para inspeccionar as contas bancárias dos contribuintes. Este valor representa uma quebra de 57,4% face a 2008 - quando foram interpostos 1.089 processos - e de 28% face a 2009 - quando foram instaurados 646 processos.
O relatório explica esta quebra com "a realização em menor número, de acções inspectivas, em sede de IMT e de IMI, no âmbito dos sector da construção civil", pode ler-se no documento. O organismo de Azevedo Pereira explica ainda que estas inspecções "desencadeavam a instauração de processos de derrogação do sigilo bancário em número elevado".
No entanto, o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), Marcelo Castro, tem uma justificação diferente. O responsável alerta para o facto de o sistema de avaliação dos funcionários públicos (SIADAP) privilegiar a quantidade de processos resolvidos e não a qualidade e complexidade dos mesmos. "Os funcionários são avaliados em função do número de processos que resolvem, por isso preferem processos menos morosos, como são normalmente os processos que requerem o levantamento do sigilo bancário", afirma Marcelo Castro. "Isto resulta numa baixa da qualidade do trabalho da DGCI e o sindicato já alertou para isto há um ano", concluiu. Recorde-se que o memorando de entendimento entre a ‘troika' e Portugal adverte para a necessidade de serem incluídos elementos qualitativos na avaliação do desempenho da inspecção tributária.
"DIÁRIO ECONÓMICO"
DECO melhor que os pais
DECO cria base de dados
Planeamento familiar para jovens
A DECO criou uma base de dados para os jovens poderem pesquisar, pelo nome do estabelecimento ou pela localização, onde há consultas de planeamento familiar, dando ainda informações sobre sexualidade segura. 'A falta de conhecimento e obstáculos no acesso a contraceptivos ainda atiram muitos jovens para relações sexuais inseguras', refere a Deco.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
lembram-se da Sta Bárbara quando troveja
Pais consideram resultados dos exames
"muito preocupantes"
A Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação disse, esta quinta-feira, que os "maus" resultados nos exames de Matemática e de Português são "muito preocupantes" e
e defendeu medidas urgentes por parte do Ministério da Educação.
"É preocupante. Há muito tempo que alertamos para a necessidade de os currículos e os programas serem avaliados e a partir daí perceber o que é necessário fazer", adiantou à agência Lusa a presidente da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE).
A média do exame de Matemática do Ensino Básico baixou este ano de 50 para 43 e a de Português cinco pontos percentuais para 51, segundo dados do Ministério da Educação.
"Gostaria de salientar que quando analisamos os resultados dos exames estamos a analisar o resultado puro, ou seja, o mero conhecimento científico. Durante o ensino básico as notas dos alunos são divididas em conhecimentos científicos e nas chamadas valências sociais, a assiduidade e o comportamento, e tudo isso tem um peso na nota do aluno que pode ir até 20 por cento da nota", explicou a presidente da CNIPE
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
tráfico de ricos
Ingleses colocam Falcao na rota do Real Madrid
A imprensa britânica coloca hoje Falcao na órbita do Real Madrid.
De acordo com o Daily Mail, o avançado colombiano é o preferido de José Mourinho para o ataque, estando os merengues dispostos a pagar os 30 milhões da cláusula de rescisão prevista no contrato com o FC Porto, válido até 2013.
O facto de, tal como o treinador, Falcao ser representado por Jorge Mendes pode, segundo o jornal inglês, pode facilitar a transferência.
Com esta contratação, o Real evitaria as complicações de um negócio para garantir Aguero e Neymar e daria um rude golpe no Chelsea de André Villas Boas, também atrás de Falcao.
"A BOLA"
certificação imprescindivel
"Falta muita mão-de-obra para os táxis"
O presidente da Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), Florêncio Almeida, alertou para o facto de as empresas de táxis se estarem a debater com a falta de motoristas certificados profissionalmente.
Existe "muita falta de mão-de-obra para os táxis", e as "pessoas que poderiam ser aproveitadas para exercer a actividade de motorista têm constrangimentos", porque "naturalmente não têm dinheiro para comer, quanto mais para pagar um curso" de formação, adiantou à Lusa o presidente da ANTRAL.
As "pessoas não frequentam os cursos" porque não conseguem pagar os cerca de 1.000 euros da formação, referiu, adiantando que os empresários "não podem admitir motoristas que não sejam certificados para o efeito".
Este é um dos "graves problemas" do sector, disse, explicando ainda que "há cerca de três anos foi negociado com o anterior Governo a redução da carga horária [da formação] em 50 por cento". Contudo a negociação não avançou.
"CORREIO DA MANHÃ"
exemplar
Produção de automóveis dispara em Junho
A produção de automóveis em Portugal disparou no mês de Junho, alavancada por um “forte crescimento” no segmento de veículos ligeiros. Segundo a ACAP – Associação Automóvel de Portugal, a produção automóvel no mês passado somou 16.882 unidades, mais 46,8% que em igual período de 2010.
O fabrico de ligeiros de passageiros cresceu 54% em Junho, para 12.746 unidades, tendo a produção de comerciais ligeiros subido 29,7%, para 3.741 viaturas, e a de pesados aumentado 16,9%, para 395 veículos, de acordo com os números da ACAP.
Graças ao desempenho de Junho, as fábricas portuguesas encerraram o primeiro semestre do ano com um crescimento de 33,2% face ao período homólogo do ano passado, num total de 101.636 veículos produzidos. Destes 75.598 foram ligeiros de passageiros (crescimento de 39,3%), 23.798 foram comerciais (20,3% a mais que em 2010) e 2.240 foram pesados (subida de 1,7%).
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
rua com os maus gestores
Estado vai ter de substituir banca
no financiamento às empresas públicas
O Estado vai ter de voltar a financiar as empresas públicas do sector dos transportes e infra-estruturas para assegurar que cumpram os compromissos financeiros junto da banca. Em causa estão pelo menos várias centenas de milhões de euros de reembolsos, que resultam sobretudo de créditos de curto prazo.
Na Metro do Porto vence um empréstimo de 200 milhões de euros até Agosto. O governo já garantiu, em declarações ao "Jornal de Notícias", que esse e outros compromissos seriam respeitados. No caso da Refer, as necessidades de financiamento para este ano podem chegar a 2 mil milhões de euros, isto se não for possível renovar os empréstimos de curto prazo que vencem nos próximos meses. O valor pode ser inferior se os bancos aceitarem renovar as linhas de crédito e se não houver pedidos antecipados de pagamento, mas não é o que tem acontecido nos últimos meses às empresas públicas.
Com o anterior governo, a Direcção-Geral do Tesouro e o IGCP (Instituto de Gestão do Crédito Público) avançaram, a partir de Abril, com empréstimos de curto prazo a empresas como a CP, a Refer, a Metro do Porto e a Estradas de Portugal para garantir o reembolso de financiamentos sobretudo de curto prazo. Os empréstimos do Tesouro terão ultrapassado os 600 milhões de euros, dos quais a maior fatia terá ido para a Refer. O Estado teve de pedir à banca empréstimos de curto prazo para financiar as empresas, mas agora já está disponível a ajuda externa.
"i"
ficam mal na fotografia
Maioria dos gestores portugueses associada
a referências “negativas” no Google
Um barómetro que avaliou a visibilidade online das 50 maiores empresas portuguesas cotadas em Portugal revela que 55 por cento dos gestores estão associados a, pelo menos, uma referência negativa nos primeiros resultados de pesquisa no Google.
Apesar de mais de metade dos gestores portugueses ter, pelo menos, uma “ameaça à sua reputação” nas primeiras referências de pesquisa naquele motor de busca, no caso das empresas, a maioria não tem referências negativas nos 20 primeiros resultados da pesquisa (primeira página). São 37 por cento as que estão “associadas a pelo menos um resultado negativo”, de acordo com o Barómetro de Reputação Online Top 50 Euronext Lisbon hoje revelado na sede da praça portuguesa, em Lisboa.
O estudo, que contempla na análise o volume e a qualidade das referências também em redes sociais e outros sites, considera ainda “preocupante” o facto de 42 por cento dos empresários – executivos/ porta-vozes – estarem associados a três, quatro ou cinco referências negativas nos primeiros 20 resultados no Google, quando se procura pelo seu nome”.
O barómetro compara os números com os dados de 40 empresas internacionais de dez bolsas (Madrid e Barcelona, na Europa, ou, por exemplo, Pequim, Buenos Aires e Rio de Janeiro) em cada um dos sectores de actividade das empresas consideradas.
"PÚBLICO"
pureza desportiva
Jacques Rogge elege manipulação de resultados
como prioridade
O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, elegeu esta quinta-feira a luta contra as apostas combinadas e à manipulação de resultados como os novos grandes combates das organizações desportivas e governamentais.
Rogge disse em Tóquio que "o doping foi considerado uma prioridade, mas agora há um novo perigo vem de quase todos os países foram afetados pela corrupção, manipulação de resultados ou apostas ilegais".
O presidente do COI utilizou como exemplos os escândalos de apostas ilegais na Coreia do Sul e nas competições de sumo no Japão, segundo a AP.
"RECORD"
os passos que ajudam os ricos
Passos assume decisão de isentar
rendimentos de capital
Pedro Passos Coelho assumiu por inteiro a responsabilidade de isentar todos os rendimentos de capital do novo imposto extraordinário - notícia avançada esta manhã pelo DN.
Face aos estudos que lhe foram apresentados pelas Finanças não hesitou em tomar assim a decisão, em consonância com o ministro das Finanças, garantiram esta manhã duas fontes do governo ao DN, contrariando uma informação adiantada ontem por outras fontes que davam como certo que o chefe de Governo tinha tentado que as mais-valias e juros de aplicações financeiras fossem englobados na medida.
Entre os mais próximos do chefe de Governo, garante-se que a decisão teve como base "apenas" a "estabilidade do sector financeiro e a sua capacidade de cedência de crédito à economia", que Passos sabe estar já em situação difícil e que não quer arriscar fragilizar mais. A questão da inconstitucionalidade, embora tenha sido levantada, não terá pesado na decisão.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
.