Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
07/05/2011
JORGE BRITO PEREIRA
Os novos emigrantes
Volta e meia inventamos ideias que, de tão repetidas, se vão transformando em verdades. Acreditamos, por isso, que é a presente crise que está a fazer com que nos transformemos de destino de imigrantes num país de expedição de emigrantes.
Não é assim - a vaga de emigração portuguesa resiste há muito; mesmo nas décadas em que recebemos mais imigrantes foram mais os portugueses que decidiram emigrar ou se mantiveram emigrados; somos - e sempre fomos - um país de emigração fácil que, lá no fundo, acredita que os seus cidadãos devem ser bem acolhidos no estrangeiro mas que está disposto a muito pouco para bem acolher e integrar os estrangeiros que decidem trabalhar em Portugal.
A verdade é que a emigração faz parte do nosso sentir social como acontece com muito poucos, ou nenhuns, outros povos da Europa - parecido só se encontra a Leste, pela Roménia, e com especiais razões étnicas. É por isso que, apesar das incompletas estatísticas que teimamos em maltratar, Portugal tem, à sua escala, uma das maiores comunidades de emigrantes do mundo e terá, certamente, uma das mais longas tradições de emigração - sempre os portugueses recorreram à emigração como forma de escapar às recorrentes insuficiências do mercado de trabalho português.
Mas algo muda agora. Ao longo da história, a nossa emigração sempre enriqueceu Portugal, seja, durante a Monarquia e a colonização africana, por factores geopolíticos, seja, já durante o século XX, pelos volumes de remessas enviados pela comunidade emigrante. Perdidas as razões políticas, a soma de uma emigração pouco qualificada com elevados volumes de remessas foi gerando um saldo positivo que durante muitos anos foi mesmo acarinhado. Agora, no entanto, as coisas estão a mudar. Basta ir a Luanda, onde o número de emigrantes tem aumentado exponencialmente nos últimos dez anos, ou a São Paulo (ou a Maputo, ao Rio de Janeiro, a Londres ou Paris), para ver a olho nu que a emigração portuguesa está a ganhar novas características de transversalidade - ao lado da emigração não qualificada estamos agora a exportar quadros qualificados; ao lado das origens de emigração tradicionais temos agora uma emigração urbana de gente que, pura e simplesmente, desistiu de Portugal; ao lado da emigração para comunidades portuguesas temos agora uma emigração cada vez mais integrada que, por isso, cortará as suas raízes com mais facilidade. Precisamente aqueles em cuja formação o país investiu nos últimos trinta anos e que agora, por um passe de mágica, está a perder para, em muitos casos, nunca mais voltarem. E vai continuar a perder, num terrível ciclo vicioso. Um país que não cuida dos seus, perde-os. E Portugal vai assim perder muitos dos seus melhores.
in "DIÁRIO ECONÓMICO"
05/05/11
16 - IPSIS VERBIS
ANTÓNIO BARRETO
"José Sócrates deve ser
severamente punido por via eleitoral"
"Esta democracia não está a ser assaltada.
Está a implodir."
Estou convencido que o primeiro-ministro,
José Sócrates, não está à altura, não é capaz
de contribuir para as soluções futuras
O parlamento tem vindo sempre em declínio. O debate é substituído pela política espectáculo e pelo quero, posso e mando do primeiro-ministro. E quando se diz que o parlamento está a perder qualidade eles reagem imediatamente e chamam-nos fascistas e antidemocratas
Comparado com o que era o PS há dez ou 15 anos, não é o mesmo partido, com capacidade de diálogo e com tranquilidade doutrinária. Este PS já não é isso
Estou convencido que o primeiro-ministro,
José Sócrates, não está à altura, não é capaz
de contribuir para as soluções futuras
O parlamento tem vindo sempre em declínio. O debate é substituído pela política espectáculo e pelo quero, posso e mando do primeiro-ministro. E quando se diz que o parlamento está a perder qualidade eles reagem imediatamente e chamam-nos fascistas e antidemocratas
Comparado com o que era o PS há dez ou 15 anos, não é o mesmo partido, com capacidade de diálogo e com tranquilidade doutrinária. Este PS já não é isso
Portugal vive muito mal com os esforços de convergência. Dizem: eu odeio o Bloco Central ou dizem isso é a União Nacional. Em todo o mundo ocidental, quando é
necessário encontrar acordos civilizados encontram-se.
Há muitos argumentos para pensar que Portugal é o
mais disparatado, o mais incompetente deles todos, mas não
quero acreditar que continuemos, a seguir às eleições,
pelo caminho da irresponsabilidade.
IN "i"
07/05/11
ALMORRÓIDA JARDINEIRA
Jardim usa sete milhões
de empresa pública falida
para construir campo de golfe
O governo regional da Madeira, através de deliberação ontem publicada no Jornal Oficial, autorizou a transferência de sete milhões de euros, da Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo (SDPS) para a da Zona Oeste, com o fim de financiar a obra do Campo de Golfe da Ponta do Pargo, incluída no plano de investimento desta sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos.
Ignorando as novas medidas de austeridade integradas no acordo com a troika que põe travão a investimentos em obras públicas sem viabilidade, a Resolução n.º 555/2011 assinada por Alberto João Jardim releva "o carácter estruturante da obra" do novo campo de golfe, adiantando que "tem enquadramento no Plano de Desenvolvimento Económico e Social da Região Autónoma da Madeira para o período 2007-2013". E, ao justificar a transferência entre as duas entidades societárias - cujo capital é detido em mais de 90 por cento pelo governo regional, ficando o remanescente para os respectivos municípios -, reconhece "as dificuldades que actualmente se colocam na obtenção de financiamento junto da banca".
A transferência da verba - parte não utilizada de um empréstimo contraído em 2007, com o aval do governo regional envolvendo o Banco EFISA (do grupo BPN) e a Banca OPI - foi possível, frisa a resolução, devido à "conjuntura económica que obrigou à revisão do plano de actividades da SDPS" - também proprietária de um campo de golfe, e ao cancelamento de algumas obras anteriormente previstas.
Concebido pela empresa inglesa Nickfaldo Design, do conhecido ex-golfista britânico Nick Faldo, o campo de 18 buracos está a ser implantado em terrenos expropriados pelo governo regional que considerou o investimento como potenciador do desenvolvimento da freguesia sem quaisquer infra-estruturas turísticas. O polémico processo de aquisição dos terrenos agrícolas, compreendendo uma área de 80 hectares, teve um custo superior a seis milhões de euros e foi contestado pela população local que reivindicava o investimento em equipamentos de maior interesse público. Mas, após algum impasse que motivou alguma especulação quanto à construção da infra-estrutura e sua viabilidade económica face às contingências financeiras que a região atravessa, o presidente da sociedade pública promotora, Paulo Sousa, garantiu que "nunca se equacionou a interrupção".
Apesar das expectativas criadas quanto ao seu sucesso, fortemente dependente das receitas a obter com a comercialização dos projectos imobiliários associados, as sociedades de desenvolvimento "apresentam níveis de exploração e resultados preocupantes, cuja continuidade põe em causa a sustentabilidade económico-financeira dos respectivos investimentos e a própria continuidade das empresas", concluiu em 2008 o Tribunal de Contas, numa auditoria ao financiamento das sociedades, orientada para a análise do volume de endividamento contraído e para a análise da capacidade dessas empresas satisfazerem o correspondente serviço da dívida. Um dos casos de insucesso mais criticados pela oposição é o da marina do Lugar de Baixo, em que Jardim já investiu mais de 70 milhões, mas está inoperacional.
Para saldar os compromissos imediatos assumidos com a banca, o governo regional, por resoluções publicadas no Jornal Oficial a 19 de Abril, concedeu a três sociedades uma comparticipação financeira de 4,5 milhões de euros. Em 2007, para colmatar insuficiências financeiras destas empresas públicas, o governo procurou financiá-las através da assinatura de diversos contratos anuais de alegada "prestação de serviços inerentes à disponibilização de espaços infra-estruturados de acesso público, gratuito e limitado". Por considerar ilegais, o Tribunal de Contas recusou o visto desses contratos que, com vigência variável entre os 4 e os 15 anos, sucessivamente renováveis, permitiria a Jardim transferir anualmente para as quatro sociedades (Metropolitana, Porto Santo, Ponta Oeste e do Norte) um total de 6,95 milhões de euros, sem IVA.
IN "PÚBLICO"
07/05/11
CAMISINHA PARA BORRACHOS
Um norte-americano criou um preservativo que promete ser muito útil àqueles que beberam uns copos a mais. Trata-se do "Sensis condoms", um modelo inovador que vem com duas tiras de plástico que facilitam a entrada do preservativo na hora "H". Veja o vídeo.
A indústria dos preservativos tenta de várias formas incitar as pessoas a utilizarem os seus produtos, fabricando "camisinhas" mais lubrificadas, com sabores ou texturas para dar mais prazer ao casal, mas costumam receber muitas reclamações relacionadas com a "dificuldade" em colocar o preservativo durante um forte momento de excitação ou com uma bebedeira.
Pensando nisso, Beau Thompson criou a "Sensis Condoms", um novo modelo prático de preservativo que promete ajudar aqueles que sentem dificuldade em colocá-lo na hora "H". O próprio já passou por um momento de dificuldade depois de uma noite muito "agitada".
"Queria colocar um preservativo, mas não via nada. Tentei abrir uma janela para ver se entrava a luz da rua, mas não deu. Não sei se foi pelo álcool que bebi ou pela escuridão. Foi aí que comecei a ter a ideia...", disse Thompson à agência noticiosa EFE.
RETRIEVER LABRADOR
País de origem: Grã-Bretanha
Classificação F.C.I: Nº 122 c de 24/06/87
HISTÓRIA: O Retriever do Labrador é originário de Newfoundland ou Terra Nova, região inóspita e fria situada na costa oriental do Canadá. Apesar da sua origem ser ainda hoje um mistério, foram encontrados vestígios arqueológicos que indiciam a existência de dois tipos de cães naquela região: um de porte robusto com pelagem longa e outro mais pequeno e com a pelagem mais curta.
A versão que reúne maior consenso, explica que estes cães eram, respectivamente, o Greater Newfoundland e o Lesser Newfoundland (este último também conhecido como St. John's Water Dog) e existiam na costa canadense por volta do séc. XVIII. Pensa-se que Greater Newfoundland era utilizado para auxiliar os pescadores no arrasto de redes e que o Lesser Newfoundland se havia afirmado um vigoroso cobrador de peixes e um incansável nadador, que por vezes ajudava na orientação dada às linhas de pesca.
Estes dois cães tornaram-se cada vez mais populares entre os pescadores, já que a sua resistência física parecia não ter propriamente um limite. Conta-se que o Lesser Newfoundland trabalhava longas horas dentro da água fria e, no final do dia, ainda tinha energia para alegrar a casa com a sua boa disposição.
No séc. XIX, este cão chega à Grã-Bretanha, onde rapidamente adquire prestígio e conquista o interesse de muitos criadores que descobrem a sua natureza de Retriever: Vêem-no actuar em parceria com o dono, esperando que este dispare contra a ave para, em seguida, a trazer com grande rapidez. Os obstáculos que lhe possam aparecer não constituem grande problema, pois seja em terra ou na água, ele traz sempre a presa consigo.
Tais atributos devem igualmente ter sido reconhecidos pelo Conde de Malmesbury, que rendido à beleza desta estirpe, começa a adquirir exemplares por forma a desenvolver um programa de criação que se pretendia protector da pureza original desta linhagem.
Porém, engane-se quem o julga nesta altura aparentemente dotado com todas as condições ideais (físicas e psicológicas) para prosperar no mundo da cinofilia. Na verdade, são precisamente estes atributos que, cobiçados por muitos criadores, vão despontar o interesse nos cruzamentos, a dada altura efectuados de tal forma arbitrária, que a raça roçou o perigo de extinção. A recuperação desta estirpe é atribuída a Earl Malmesbury e ao Duque de Buccleuch que, no final deste século, se empenharam na criação destes cães, tendo surgido as variantes cor de fígado e amarelo.
Em 1903, o Kennel Club inglês reconhece oficialmente esta estirpe. No início, apenas os cães de pelagem preta eram considerados puros. Tal foi, obviamente, sendo superado: a segunda cor a ser permitida foi o amarelo (após a criação do Clube do Labrador Amarelo) e, por último, a cor fígado ou chocolate também foi admitida pelo Kennel Club, mas actualmente é algo rara.
No início do séc. XX, despontaram na Grã-Bretanha aqueles que viriam a ser os principais pólos de criação desta estirpe e que “nos ofereceram” os primeiros campeões. Neste período, o Labrador chegou aos EUA e obteve a certificação do Kennel Club americano, em 1917.
No entanto, as duas Guerras Mundiais abateram o ritmo saudável do seu desenvolvimento, que só foi recuperado após 1945. Presentemente, a sua popularidade é um facto inquestionável no mundo cinófilo: multifacetado por natureza, o Labrador é um cão de tiro de primeira classe, um desportista incansável, um doce companheiro da família e um fiel cão-guia de cegos. Brilha no ringue de exposições internacionais, no qual é aplaudido pelo sucesso que obtém nas competições.
A versão que reúne maior consenso, explica que estes cães eram, respectivamente, o Greater Newfoundland e o Lesser Newfoundland (este último também conhecido como St. John's Water Dog) e existiam na costa canadense por volta do séc. XVIII. Pensa-se que Greater Newfoundland era utilizado para auxiliar os pescadores no arrasto de redes e que o Lesser Newfoundland se havia afirmado um vigoroso cobrador de peixes e um incansável nadador, que por vezes ajudava na orientação dada às linhas de pesca.
Estes dois cães tornaram-se cada vez mais populares entre os pescadores, já que a sua resistência física parecia não ter propriamente um limite. Conta-se que o Lesser Newfoundland trabalhava longas horas dentro da água fria e, no final do dia, ainda tinha energia para alegrar a casa com a sua boa disposição.
No séc. XIX, este cão chega à Grã-Bretanha, onde rapidamente adquire prestígio e conquista o interesse de muitos criadores que descobrem a sua natureza de Retriever: Vêem-no actuar em parceria com o dono, esperando que este dispare contra a ave para, em seguida, a trazer com grande rapidez. Os obstáculos que lhe possam aparecer não constituem grande problema, pois seja em terra ou na água, ele traz sempre a presa consigo.
Tais atributos devem igualmente ter sido reconhecidos pelo Conde de Malmesbury, que rendido à beleza desta estirpe, começa a adquirir exemplares por forma a desenvolver um programa de criação que se pretendia protector da pureza original desta linhagem.
Porém, engane-se quem o julga nesta altura aparentemente dotado com todas as condições ideais (físicas e psicológicas) para prosperar no mundo da cinofilia. Na verdade, são precisamente estes atributos que, cobiçados por muitos criadores, vão despontar o interesse nos cruzamentos, a dada altura efectuados de tal forma arbitrária, que a raça roçou o perigo de extinção. A recuperação desta estirpe é atribuída a Earl Malmesbury e ao Duque de Buccleuch que, no final deste século, se empenharam na criação destes cães, tendo surgido as variantes cor de fígado e amarelo.
Em 1903, o Kennel Club inglês reconhece oficialmente esta estirpe. No início, apenas os cães de pelagem preta eram considerados puros. Tal foi, obviamente, sendo superado: a segunda cor a ser permitida foi o amarelo (após a criação do Clube do Labrador Amarelo) e, por último, a cor fígado ou chocolate também foi admitida pelo Kennel Club, mas actualmente é algo rara.
No início do séc. XX, despontaram na Grã-Bretanha aqueles que viriam a ser os principais pólos de criação desta estirpe e que “nos ofereceram” os primeiros campeões. Neste período, o Labrador chegou aos EUA e obteve a certificação do Kennel Club americano, em 1917.
No entanto, as duas Guerras Mundiais abateram o ritmo saudável do seu desenvolvimento, que só foi recuperado após 1945. Presentemente, a sua popularidade é um facto inquestionável no mundo cinófilo: multifacetado por natureza, o Labrador é um cão de tiro de primeira classe, um desportista incansável, um doce companheiro da família e um fiel cão-guia de cegos. Brilha no ringue de exposições internacionais, no qual é aplaudido pelo sucesso que obtém nas competições.
ASPECTO GERAL: Constituição robusta, muito activo; o crânio é largo; o peito e as costelas são largos e profundos.
CARACTERÍSTICAS: Cães muito amigáveis e tranquilos. Trabalhadores, mansos, carinhosos e alegres. Nunca são agressivos e não caçam furtivamente. São nadadores apaixonados, tanto no verão, como no Inverno. São bons para principiantes e necessitam de manter um contacto estreito com a família e desempenhar uma função activa nela.
Temperamento: Muito inteligente, perspicaz, obediente, com forte desejo de agradar o dono. Muito sociável, sem qualquer tipo de agressividade sem ser medroso:
ESPECIALIDADES
ESPECIALIDADES
- Farejador de Drogas - Usado na Polícia Militar,o cão fareja as malas em busca de tráfego ilegal de drogas.Quando o cão acha qualquer drogafaz algum gesto para atrair os policias, como ladrar ou sentar.
- Caça - A sua função inicial (a qual segue até hoje, nos países onde a caça ainda é permitida). Ele não é um cão de caça grossa, devemos classificá-lo como Recolhedor das presas, atingidas pelos caçadores.
- Companheiro - O Labrador é uma das raças mais dóceis e fáceis de lidar. Tem grande capacidade de adaptação a novos lares e apega-se muito rápido a aquele que escolhe como seu verdadeiro dono.
- Guia para Cegos - O Labrador,devido ao seu temperamento equilibrado, pode servir de guia de deficientes visuais. Ele tem de aprender cerca de 120 comandos até seu estágio final, onde é entregue ao seu futuro dono, este dar-lhe-á companhia até que esteja velho para seguir seu trabalho.
- Ajuda a Deficientes Físicos - Sempre disposto a agradar o próximo, o Labrador segue muito bem ajudando deficientes físicos e, por muitas vezes, mentais. O uso de cães no tratamento de doentes tem sido um sucesso, inclusive muitos tiveram mais liberação das suas expressões quando tiveram contato directo com animais.- Entre tantas outras funções os Labradores podem servir para: Guia de Surdos; Salva-Vidas; Busca de Minas Terrestres; Descoberta de explosivos;etc.
1) NOTA: Se deseja adquirir um cão para guarda, não adquira um Labrador,em hipótese alguma.O Labrador é muito dócil e delicado, jamais poderia guardar a propriedade. A maioria dos exemplares da raça recebe os estranhos como "velhos conhecidos". Alguns ainda chegam a ladrar, se avistam um estranho. Por isso são apenas cães de alerta.
O Labrador é um verdadeiro sofredor de "dependência" do dono.Ele precisa da companhia, odeia ficar sozinho. Pensa que foi desprezado, "largado" em casa sem qualquer satisfação. Se você está a pensar comprar um exemplar, deve estar disposto a fazer-lhe companhia pela maior parte do dia, ou caso deseje, deixe alguém em casa para cuidar dele enquanto sai. Outra alternativa é ter outro animal para lhe fazer companhia, como outro cachorro ou gato.
Um assunto importante e, que em questão nenhuma deve deixar de ser falado, é sobre o mau temperamento, ou como é denominado, "Desvio Comportamental". Muitos criadores irresponsáveis ainda deixam que os filhotes de uma ninhada tenham um horrível temperamento.Os principais pontos deste distúrbio são: Agressividade; Ansiedade, Timidez; Ladrar exagerados; entre outros. A principal causa é a falta de informação - o cruzamento de Labrador cores chocolate com amarela, por incrível que pareça, pode resultar em filhotes fora do comportamento descrito no padrão
2) NOTA: Nunca adquira Labrador em feiras,exposições, lojas de animais, ou algo semelhante sem antes ver os pais e, se possível, os avós. Todo o cuidado é pouco. Somente adquira em canis especializados ou criadores, de confiança. Peça ao seu veterinário para indicar. Mas não deixe de tomar os mesmos cuidados: peça para ver os pais.Caso não estejam, peça o endereço de onde possa encontrá-los.Caso invente desculpas,desconfie. Caso permita ver os pais,toque neles, agrade, veja se não mostram sinais de agressividade. Não se encante apenas por títulos de beleza;eles não representam nada em relação ao temperamento.
PROPORÇÕES IMPORTANTES
Cabeça e crânio: Grande e largo com Stop bem pronunciado e adelgaça ligeiramente até ao focinho. As mandíbulas são de comprimento médio, poderosas e não afilados. Trufa larga, com narinas bem desenvolvidas.
Chanfro: Recto ligeiramente abaulado, de comprimento um pouco inferior ao comprimento do crânio.
Olhos: Tamanho médio e de cor castanha ou avelã, com expressão inteligente e sempre atentos.
Orelhas: De tamanho médio bem inseridas bem altas no crânio, e são caídas e coladas a cabeça, bem para trás.
Maxilares: Os maxilares e os 42 dentes são fortes e talhados de forma perfeita, com a mordedura em tesoura, isto é, os incisivos superiores sobrepõem-se aos inferiores encaixando perfeitamente.
Pescoço: Forte, robusto e não deve ter papadas, inserido sobre espáduas longas e inclinadas.
CORPO: O comprimento do ombro à base do rabo deve ser ligeiramente maior que a altura da cernelha ao chão. A distância do cotovelo ao chão é igual à metade da altura da cernelha ao chão. O peito deve estender-se na altura dos cotovelos. O corpo deve dar uma aparência recta, não deve parecer baixo, alto demais ou com pescoço muito fino.
Membros anteriores: Ombros são direitos e os membros anteriores apresentam uma ossatura bem desenvolvida e recta, desde os cotovelos até o solo. Fortes, mediamente afastados e direitos. Espádua com angulação ligeiramente aberta. Braços fortes de comprimento médio bem musculado.
Membros posteriores: Bem desenvolvidos. Garupa bem desenvolvida, sem inclinação em direcção à cauda. Joelhos bem angulados.
Tronco: Peito de boa largura e profundidade, com costelas arqueadas em barril. A linha dorsal é direita e o lombo é largo, curto e forte.
Patas: São redondas e compactas; dedos bem arqueados e almofadas plantares bem desenvolvidas e com membranas interdigais.
Cauda: É muito grossa na base, adelgaçando gradualmente até a ponta, comprimento médio e é completamente revestida por pelo curto e denso sem franjas. Ela posiciona-se alta sem enrolar ao nível das costas.
Andamento: Bem equilibrados sobe solo. Os anteriores e posteriores muito bem alinhados.
Pêlo: O seu pelo é curto e denso, com ligeira aspereza ao toque, sem ondulações ou franjas; sub-pêlo resistente às intempéries e faz do Labrador um cão para todos os climas que quase não precisa de escova e banho.
Cor: O Labrador pode apresentar-se com 3 cores: o Amarelo o Preto e o Chocolate.
Amarelo – Vai desde o Beije clarinho ao escuro. Em algumas partes, predomina uma coloração mais escura que a do resto do corpo. É permitido uma pequena mancha branca no peito.
Preto – O Labrador preto deverá ser negro por inteiro e seu pêlo deve ser brilhante e lustroso. É permitida uma pequena mancha branca no peito.
Chocolate – Deve variar entre a cor fígado e o chocolate escuro devendo ser brilhante e lustroso. É permitida uma pequena mancha branca no peito
Talhe: Altura ideal ao garrote é, de 56 a 57 cm, para os machos, e de 54 a 56 cm, para as fêmeas.
OBSERVAÇÕES: Este cão tem uma esperança média de vida de, aproximadamente, 15 anos de idade. É considerado um animal saudável, mas é importante estar atento à displasia coxofemoral e à displasia de ombros, uma vez que são duas doenças geneticamente transmissíveis que podem ocorrer na raça.
A sua pelagem necessita de ser escovada semanalmente, altura em que se deve verificar as orelhas, por forma a evitar infecções futuras.
Estes cães necessitam de praticar bastante exercício físico (como correr ou nadar) e adoram ser desafiados para os mais diversos jogos. Duas horas por dia é a média indicada para que se sintam bem.
Por fim, é aconselhável ter cuidado com a sua alimentação, já que correm o risco de ganhar excesso de peso.
A sua pelagem necessita de ser escovada semanalmente, altura em que se deve verificar as orelhas, por forma a evitar infecções futuras.
Estes cães necessitam de praticar bastante exercício físico (como correr ou nadar) e adoram ser desafiados para os mais diversos jogos. Duas horas por dia é a média indicada para que se sintam bem.
Por fim, é aconselhável ter cuidado com a sua alimentação, já que correm o risco de ganhar excesso de peso.
IN "MATA DO EUCALIPTO"