05/04/2011

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA


 
LIGANDO AO BANCO

Alô? Quem tá falando?
— Aqui é o ladrão.
— Desculpe, a telefonista deve ter se enganado, eu não queria falar com o dono do banco. Tem algum funcionário aí?
— Não, os funcionário tá tudo refém.
— Há, eu entendo. Afinal, eles trabalham quatorze horas por dia, ganham um salário ridículo, vivem levando esporro, mas não pedem demissão porque não encontram outro emprego, né? Vida difícil... mas será que eu não poderia dar uma palavrinha com um deles?
— Impossível. Eles tá tudo amordaçado.
— Foi o que pensei. Gestão moderna, né? Se fizerem qualquer crítica, vão pro olho da rua. Não haverá, então, algum chefe por aí?
— Claro que não mermão. Quanta inguinorânça! O chefe tá na cadeia, que é o lugar mais seguro pra se comandar assalto!
— Bom... Sabe o que que é? Eu tenho uma conta...
— Tamo levando tudo, ô bacana. O saldo da tua conta é zero!
— Não, isso eu já sabia. Eu sou professor! O que eu queria mesmo era uma informação sobre juro.
— Companheiro, eu sou um ladrão pé-de-chinelo. Meu negócio é pequeno. Assalto a banco, vez ou outra um seqüestro. Pra saber de juro é melhor tu ligá pra Brasília.
— Sei, sei. O senhor ta na informalidade, né? Também, com o preço que tão cobrando por um voto hoje em dia... mas, será que não podia fazer um favor pra mim? É que eu atrasei o pagamento do cartão e queria saber quanto vou pagar de taxa.
— Tu tá pensando que eu tô brincando? Isso é um assalto!
— Longe de mim pensar que o senhor está de brincadeira! Que é um assalto eu sei perfeitamente; ninguém no mundo cobra os juros que cobram no Brasil. Mas queria saber o número preciso: seis por cento, sete por cento?
— Eu acho que tu não tá entendendo, ô mané. Sou assaltante. Trabalho na base da intimidação e da chantagem, saca?
— Ah, já tava esperando. Você vai querer vender um seguro de vida ou um título de capitalização, né?
— Não...já falei...eu sou... Peraí bacana... hoje eu tô bonzinho e vou quebrar o teu galho.
(um minuto depois)
— Alô? O sujeito aqui tá dizendo que é oito por cento ao mês.
— Puxa, que incrível!
— Incrive por que? Tu achava que era menos?
— Não, achava que era mais ou menos isso mesmo. Tô impressionado é que, pela primeira vez na vida, eu consegui obter uma informação de uma empresa prestadora de serviço pelo telefone em menos de meia hora e sem ouvir 'Pour Elise'.
— Quer saber? Fui com a tua cara. Acabei de dar umas bordoadas no gerente e ele falou que vai te dar um desconto. Só vai te cobrar quatro por cento, tá ligado?
— Não acredito! E eu não vou ter que comprar nenhum produto do banco?
— Nadica de nada, já ta tudo acertado!
— Muito obrigado, meu senhor. Nunca fui tratado dessa...
(De repente, ouvem-se tiros, gritos)
— Ih, sujou! Puliça!
— Polícia? Que polícia? Alô? Alô?
(sinal de ocupado)
— Droga! Maldito Estado: quando o negócio começa a funcionar, entra o Governo e estraga tudo!

(Luís Fernando Veríssimo)

Ressonância magnética masculina







enviado por E. FRANÇA
VIDA MARIA




Esta curta-metragem mostra personagens e cenários modelados com texturas e cores pesquisadas e capturadas no Sertão Cearense, no Nordeste do Brasil, criando uma atmosfera realista e humanizada. Maria José, uma menina de 5 anos de idade, é levada a largar os estudos para trabalhar. Enquanto trabalha, ela cresce, casa, tem filhos, envelhece.

O MOTEL

Mirtes não se agüentou e contou para a Lurdes:
- Viram teu marido entrando num motel.
A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos..Ficou assim, uma estátua de espanto, durante um minuto, um minuto e meio.Depois pediu detalhes.
- Quando? Onde? Com quem?
- Ontem. No Discretíssimu's.
- Com quem? Com quem?
- Isso eu não sei.
- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
- Não sei, Lu.
- Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.

Quando o Carlos Alberto chegou em casa a Lurdes anunciou que iria deixá-lo e contou por quê.
- Mas que história é essa, Lurdes? - Você sabe quem era a mulher que estava comigo no motel. Era você!
- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir. Discretíssimu's! Toda a cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.
- Pois então?
- Pois então, que eu tenho que deixar você. Não vê? - É o que todas as minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e não reagir.
- Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
- Mas elas não sabem disso!
- Eu não acredito, Lurdes! Você vai desmanchar nosso casamento por isso? Por uma convenção?
- Vou!

Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o Carlos Alberto a interceptou.
Estava sombrio:
- Acabo de receber um telefonema - disse..
- Era o Dico.
- O que ele queria?
- Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo, tinha que contar.
- O quê?
- Você foi vista saindo do motel Discretíssimu's ontem, com um homem.
- Mas o homem era você!
- Eu sei, mas eu não fui identificado.
- Você não disse que era você?
- O quê? Para que os meus amigos pensem que eu vou a motel com a minha própria mulher?
- E então?
- Desculpe, Lurdes, mas...
- Mas o quê?
- Vou ter que te dar uma surra...

(Luiz Fernando Veríssimo)

MORAL DA HISTÓRIA: DEVEMOS CUIDAR APENAS DA NOSSA SAÚDE,

POIS DA NOSSA VIDA, TODO MUNDO CUIDA...


.

Por que a gente Soluça?


Soluço é a contracção involuntária do músculo do Diafragma, responsável pela respiração.
 
O soluço geralmente é causado por uma irritação no nervo frênico, responsável por activar o diafragma devido a um aumento do volume do estômago.


E não é lenda a história de que um susto pode curar o "soluçante", pois libera adrenalina e activa o nervo frênico, outra saída é a água gelada, que provoca o mesmo efeito.

CRISTINA CASALINHO

.





Poupar: "what else"?



Portugal enfrenta uma crise económica grave, envolvendo a sua resolução o empenho de entidades nacionais, públicas e privadas, e instâncias europeias.


A deficiência mais aguda da economia portuguesa é, presentemente, uma impossibilidade de financiamento do padrão de consumo desajustado da capacidade de produzir. Mais que o elevado défice público, o problema português é insuficiente poupança. Relembre-se que existem países com elevados défices públicos e dívida pública em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB), sem dificuldades de pagamento externo. Entre os principais exemplos, destacam-se o Japão e a Itália. A persistência de fortes desequilíbrios públicos nesses países não resulta em necessidade de recurso a crédito externo, porque a poupança das famílias supre essa carência de meios do Estado. Como se tem comportado a poupança privada em Portugal?

Ao longo das últimas três décadas, a taxa de poupança portuguesa caiu de valores na vizinhança de 25% do rendimento disponível para o patamar mínimo de 7,0% registado em 2007. Posteriormente, tem-se assistido a avanços (10,5% em 2010). Mas, porque caiu tão persistentemente a poupança das famílias portuguesas? A este respeito podemos alinhar várias justificações. Primeiro, registaram-se inequívocos progressos em termos sociais: existência de um regime de pensões (contributivo e não contributivo) generoso e universal e fácil acesso com baixo custo a cuidados de saúde de qualidade. Portanto, as duas principais razões para poupança precaucionária perderam relevância. Segundo, com a queda das taxas de juro, facilitando o acesso ao crédito, em paralelo com a cristalização do mercado de arrendamento, a aquisição de casa própria foi encarada como aplicação de poupança, porque poderia ser alienada com ganho futuro. Finalmente, as remessas de emigrantes, uma forte componente do rendimento disponível, reduziram-se estruturalmente.

Este enquadramento da poupança está a sofrer um abalo significativo. Se a tendência de declínio das remessas de emigrantes não se deverá inverter, embora possa estabilizar, a evolução demográfica impõe alterações no regime da Segurança Social e nas condições de acesso à saúde. Como a reforma da Segurança Social de 2007 recorda, os benefícios vão ser progressivamente menos generosos, tendo a população activa de complementar as pensões do regime geral com planos individuais voluntários, se desejar manter o padrão de consumo no futuro. A respeito da saúde, a partilha de custos com o utente tenderá igualmente a aumentar, sob pena de deterioração da qualidade. Simultaneamente, as perspectivas de evolução do mercado imobiliário parecem comprometer a possibilidade de alienação da casa própria no futuro com mais-valias relevantes. Emerge um mundo novo no que respeita à poupança, que justifica a inversão da tendência das últimas décadas. Outros incentivos à poupança encontram-se em marcha. A subida das taxas de juro, que se manterá durante bastante tempo por via do acréscimo do prémio de risco da dívida pública portuguesa face à referência alemã, penaliza a antecipação de consumos. Também o agravamento da tributação indirecta, como o IVA ou específica de alguns consumos, favorece a poupança em termos relativos.

Segundo Max Weber, a "ética protestante" alcançou a proeza crucial de, na Europa Central e do Norte, fornecer os incentivos à poupança e adiar a satisfação de desejos, que é uma condição do sucesso industrial precoce. Continuando a citar: "O povo precisa de estar preparado para permitir a acumulação de capital, o qual põe em movimento a máquina do crescimento. Pode fazer isso voluntariamente - porque acredita que é moralmente certo ou porque pode ver a luz ao fundo do túnel -, mas, se não o faz tem de ser compelido." Ou seja, se a poupança não for automática, tem de ser criar incentivos. No presente, os principais estímulos estão correctamente alinhados: saibam os agentes económicos responder-lhes adequadamente como no passado. Por fim, não se pode esquecer que, para as exportações, o único motor de expansão económica nos próximos anos, cumprirem o seu desígnio, impõe-se ampliação da oferta, só possível com acréscimo da poupança, dadas as actuais restrições ao financiamento.


Economista-chefe do Banco BPI

IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
01/04/11


PÁTIO DA GALÉ | 7 A 17 ABRIL DE 2011


PEIXE EM LISBOA 2011
COM SERGI AROLA E GENNARO ESPOSITO

No total, 23 chefes e 13 restaurantes


O Peixe em Lisboa terá lugar de 7 a 17 de Abril de 2011, aumentando de nove para onze o número de dias de duração deste evento gastronómico que, na próxima edição, regressa ao Pátio da Galé, no Terreiro do Paço, com mais novidades.

Resultado do êxito alcançado nas edições anteriores, a Associação de Turismo de Lisboa decidiu alargar a duração desta sua iniciativa, para a qual estão já confirmados três jovens chefes de origem portuguesa a trabalhar no mundo da alta cozinha, respectivamente em Londres, Nova Iorque e França: Nuno Mendes (uma estrela Michelin), George Mendes (uma estrela Michelin) e Serge Vieira (uma estrela Michelin).

Além destes três nomes, a 4.ª edição do Peixe em Lisboa trará até à capital portuguesa outros chefes de grande prestígio internacional, nomeadamente um dos grandes nomes da cozinha espanhola, Sergi Arola (duas estrelas Michelin), e da cozinha italiana, Gennaro Esposito (duas estrelas Michelin).

Como sempre, o evento contará ainda com a presença permanente de alguns dos melhores restaurantes de Lisboa, de produtores de alimentos e vinhos e de muitas outras actividades e atracções.

Depois de ter decorrido em 2009 e 2010 no Pavilhão de Portugal, o Peixe em Lisboa volta este ano ao Pátio da Galé - local da 1.ª edição (em 2008) -, onde já decorreram obras de beneficiação que vão permitir a oferta ao público de um espaço com toda a qualidade e comodidade.

O Peixe em Lisboa, iniciativa da Associação de Turismo de Lisboa, conta com a produção da empresa Essência do Vinho.

VENHA  AO PEIXE EM LISBOA 
E DIVIRTA-SE!


Já imaginou ter uma selecção rigorosa dos melhores restaurantes de Lisboa num só espaço? E assistir a apresentações de cozinha ao vivo de alguns dos mais conceituados chefes de cozinha da actualidade?

Poderá ainda adquirir produtos gourmet, aprender a cozinhar, sensibilizar os seus filhos para a necessidade de uma alimentação saudável, apreciar vinhos, cervejas e bebidas espirituosas ao som de música ao vivo!

Eis algumas das actividades que irão decorrer entre 7 e 17 de Abril, 
no Pátio da Galé:

apresentações de cozinha ao vivo | mercado gourmet | crianças saudáveis na cozinha | harmonizações com vinhos | restaurantes | cocktails ao vivo | aulas com chefe | grande caldeirada | música ao vivo | vinhos, cervejas, espirituosos, águas e cafés | concurso "melhor pastel de nata" | provas com especialistas


INFORMAÇÃO ÚTIL

Horários

7 Abril: 18h00 às 24h00
8 a 16 Abril: 12h00 às 24h00
17 Abril: 12h00 às 16h00

Bilhetes

Entrada 1 dia: 15€
Entrada 11 dias: 135€
Entrada 1 fim-de-semana: 25€
Entrada 2 fim-de-semana: 45€
Entrada Semana (5 dias): 60€
Entrada Grupo (5 pessoas): 60€

Crianças até aos 12 anos têm entrada livre, desde que devidamente acompanhadas por adultos.
Alunos e docentes das Escolas de Hotelaria também têm acesso gratuito ao evento.

Uma entrada dá direito a uma degustação de 5€.
De 2.ª a 6.ª feira, das 12h00 às 15h00, uma entrada dá direito a duas degustações, de 5€ cada uma.

As restantes degustações serão pagas à parte.

Actividades
Inscrições prévias no site e na entrada do evento sujeitas aos lugares disponíveis.
Todas as actividades têm entrada livre, à excepção das harmonizações que têm um custo de 10€.

ALMORRÓIDA REINADIA



Censos 2011 consideram 
                  reclusos como trabalhadores

por Luís Claro com Maria Catarina Nunes

"Sempre que houver um trabalho e um pagamento correspondente a mais de uma hora trata-se de um emprego"

Os reclusos estão a ser contabilizados como trabalhadores no censo de 2011 com o critério de que efectuam dentro das prisões serviços que são pagos a dois euros ao dia, em média. Uma situação que foi confirmada ao i pelo Instituto Nacional de Estatística, sustentando que "sempre que houver um trabalho e um pagamento correspondente a mais de uma hora na semana de referência se trata de um emprego, de acordo com as normas internacionais. A situação aplica-se a toda a população, ou seja, quem trabalhar mais de uma hora por semana - independentemente do que lhe for pago por esse serviço - é registado como estando empregado.
O que acontece, neste caso, é que uma parte da população prisional exerce actividades na limpeza de instalações, lavandaria, cozinhas ou jardins e cada recluso recebe cerca de dois euros por dia. Para o censo, esta população é considerada "empregada", mesmo sabendo que dificilmente as actividades praticadas pelos presos podem ser consideradas um emprego.

O assunto já chegou ao parlamento, depois de alguns reclusos terem escrito aos deputados a denunciar a situação.

O Bloco de Esquerda fez um requerimento ao ministro da Presidência no qual questiona Pedro Silva Pereira sobre se considera "trabalho efectivo, digno de se considerar emprego, aquele que é efectuado pelos reclusos nos estabelecimentos prisionais em regime de ocupação".

A deputada bloquista, Helena Pinto, considera, em declarações ao i, tratar-se de "uma situação abusiva", já que "não estamos a falar dos reclusos que estão a trabalhar, mas sim daqueles que prestam apenas alguns serviços".

"Acho extraordinário que contem como empregados. Já coloquei a questão ao ministro da Justiça, Alberto Martins, mas não me deu nenhuma resposta", acrescentou ainda a deputada.

Esta não é a primeira polémica que resulta do Censos 2011. Duas das perguntas que integram o Questionário Familiar foram proibidas pela Comissão Nacional da Protecção de Dados, por considerá-las "sensíveis" e da "vida privada", pelo que o INE vai retirá-las dos formulários para a operação estatística: "As variáveis em causa não constarão da base de dados do Censos 2011", explica fonte do Instituto Nacional de Estatística sobre o assunto.

As duas questões em causa referem-se ao tipo de relação em união de facto, hetero ou homossexual e, no espaço C, na alínea onde é pedido que se identifiquem o nome e o sexo das pessoas que estavam na habitação em causa no dia 21 de Março (Dia do Censos). Apesar de "respeitar as decisões da CNPD", o INE justifica-se, afirmando que "no caso das pessoas presentes não residentes, os nomes servem apenas para uma melhor verificação da situação real de cada pessoa em termos de residência ou não naquela família. Os resultados serão apenas totalizadores de pessoas, segundo o sexo", conclui.

O preenchimento do censo é obrigatório e a lei prevê mesmo uma multa que pode atingir os 3740 euros. Em todo o caso, o INE sustenta que "embora essa possibilidade esteja prevista na lei o instituto não visa a respectiva aplicação".

"Não se antecipa qualquer problema. Desde logo porque os recenseadores, que estão junto das populações, têm também como missão dar apoio na resposta a todas as pessoas que dele necessitem. Depois, porque dificilmente haverá desconhecimento", sustenta o Instituto Nacional de Estatística.

IN "i"
05/04/11

TENHA UM BOM DIA....


... vêm aí politiquices 
                 e outras aldrabices...

COMPRE JORNAIS

perguntas escusadas e outras por fazer
INE não pode usar questões do Censos
As respostas do Censos 2011 à questão sobre se determinado cidadão vive em união de facto com uma pessoa do mesmo sexo ou de sexo diferente vão ser eliminadas dos registos do INE, segundo ordem da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), que considera que estes "constituem dados relativos à reserva da vida privada".
Do mesmo modo, não poderão ser usadas as respostas à questão "indique o nome e o sexo das pessoas que não são residentes no alojamento, mas que estavam presentes no dia 21 de Março".
O INE garantiu ao CM que "implementará os procedimentos necessários para o efeito".
Até ontem à tarde, 3,6 milhões de pessoas tinham entregue o formulário pela internet.
A Provedoria de Justiça pediu, entretanto, explicações ao INE sobre a polémica pergunta relativa aos recibos verdes, que já motivou 544 reclamações.
"CORREIO DA MANHÃ"

 140% de juros, paga o povo!!!
Mil milhões emprestados pela Caixa 
ao BPN sem garantia pública
A Caixa Geral de Depósitos entende, no entanto, que a garantia do Estado se aplica também a este montante.
Dos empréstimos concedidos pela Caixa Geral de Depósitos ao universo BPN, que superam os cinco mil milhões de euros, cerca de mil milhões de euros não estão garantidos pelo Estado. Ainda que a Caixa tenha entendimento diferente.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

maníaco/depressivo...
Dívida: Portugal deve "estar louco"
Europa quer explicações
A Europa está a perder a paciência com Lisboa. Quando chegar a Budapeste, na sexta-feira, para uma reunião informal dos ministros das Finanças da zona euro, Teixeira dos Santos vai ter de explicar como pretende o governo atacar o problema da dívida.
"Ninguém na Europa percebe por que razão o governo não solicita ajuda à Comissão Europeia para beneficiar da assistência do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) quando os mercados já cobram juros de 10%", diz ao i fonte comunitária. "Por aqui diz-se que Portugal deve estar louco", garante.
"Têm de parar de brincar connosco e dizer-nos qual é a situação em termos de análise económica e em termos da situação política", avançou fonte da zona euro citada ontem pela agência Reuters. "Existem comunicações caóticas com origem em Portugal sobre a necessidade, ou não, de [o país] entrar num programa da União Europeia. Gostaríamos de ter uma explicação do ministro das Finanças português sobre a situação factual da economia e das finanças públicas. Após esta explicação, precisamos de ter uma discussão séria sobre a margem de manobra deste governo: sobre o que pode e não pode decidir. Estão legalmente autorizados a solicitar um programa financeiro ou não? Isto é diferente daquilo que querem ou não querem fazer", diz a fonte à Reuters. O governo de Sócrates já rejeitou a possibilidade de pedir ajuda externa. As eleições antecipadas são a 5 de Junho.
"i"

e o dinheirinho dos impostos???
Relatório europeu recomenda proibição de fumar
em todos os espaços públicos fechados
“A legislação em Portugal precisa de ser 100 por cento ‘smoke free’, ou seja, ser decretada a proibição de fumar-se em espaços fechados públicos”, disse à agência Lusa o médico Luís Rebelo, um dos três especialistas portugueses que participaram na elaboração do relatório, que é divulgado hoje.
O documento, produzido por especialistas europeus, três de cada um dos 20 países envolvidos, traça um ponto da situação do combate à dependência do tabaco na Europa e deixa recomendações.
O relatório recomenda também um aumento do preço do tabaco, algo que Luís Rebelo, que é também professor na Faculdade de Medicina de Lisboa, considera “muito dissuasor, em particular em momentos de crise e para as camadas mais jovens”.
O médico lembrou que o preço de um maço de tabaco em Portugal é cerca de 15 por cento mais baixo do que a média europeia e recordou que há países, como a Noruega, em que chegam a custar onze euros.
"PÚBLICO"

a bem do turismo
Taça América arranca em Cascais
O mar ao largo de Cascais é considerado pelos especialistas como o “melhor campo de regatas do Mundo”. Esta foi uma das razões que levou o America’s Cup Event Authority (ACEA) a escolher Portugal para a realização da regata inaugural do circuito das World Series, que culminará com a 34.ª Taça America em 2013, em São Francisco (Estados Unidos), com o sindicato norte-americano Oracle a defender o título diante dos suíços de Alinghi.
“Ao fim de dez anos conseguimos trazer para Cascais uma prova que pertence à mais importante regata de vela. Cascais tem o melhor campo de regatas do Mundo e a prova disso são as inúmeras competições internacionais que já realizámos”, disse o comodoro do Clube Vela de Cascais, Patrick Monteiro de Barros, durante a cerimónia de apresentação da 1.ª regata das World Series, que decorreu na Casa de Santa Maria, em Cascais e que contou, ainda com a participação do chairman do ACEA, Richard Worth, e do presidente da edilidade, Carlos Carreiras.
"RECORD"

pec reprovado mas executado???
Governo vai aplicar cortes previstos no PEC para 2011
Cortes prometidos à União Europeia (UE) para este ano avançam e os preços dos transportes podem subir. José Sócrates diz que "Portugal precisa de um Governo Maioritário e o presidente do BCP defende que o País deve pedir "apoio intercalar" à UE.
José Sócrates garantiu em Bruxelas que as medidas do PEC IV para este ano avançariam mesmo com o Governo em gestão. Teixeira dos Santos já preparava novos cortes no Estado, mas tem pelo menos duas medidas do programa à espera de aval: os cortes de 991 dirigentes superiores na função pública e um aumento extraordinário dos transportes públicos. Se não avançarem somam-se à sua factura que será levada ao próximo Governo.
Ontem, José sócrates reiterou a intensão de não pedir ajuda externa. Em entrevista à RTP, disse ser "imprescindível" um governo de maioria absoluta após as eleições, mas recusando-se a dizer se sairá da liderança em caso de derrota. Portas ficou isento de críticas.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

vampiros da pobreza
Mais de 700 lojas de venda de ouro 
abrem em Portugal
A escalada do ouro está a abrir o apetite dos investidores pelas lojas de compra e venda 
do metal amarelo.
O número de novas lojas em 2010 aumentou 55% face ao ano anterior.
Quase um quinto do total de lojas de compra e ouro em actividade abriu portas nos últimos 14 meses. Ou seja, 1.079 lojas de um total de 5.472, de acordo com dados da Imprensa Nacional Casa da Moeda. André Pinto, administrador da Valores, a maior rede de ‘franchising' de compra e venda de ouro em Portugal, não atribui o fenómeno à crise mas sim a um potencial desconhecimento que existia no sector: "Não estava explorado desta forma, vivia muito do comércio tradicional. E também tem muito a ver com a valorização do ouro e não com a crise", diz.
No entanto o director-geral da Ourinvest, Luiz Pereira, reconhece que a "a crise em geral, e no comércio em particular, arrastou um número elevado de comerciantes para este sector". E acrescenta: "A situação económica do país aliada à escassez de recurso a outras formas de financiamento, tornou prática corrente a venda de ouro e outros metais preciosos como um rápido e fácil meio de financiamento, quer pessoal quer profissional".
"DIÁRIO ECONÓMICO"

estranha produção...
Partidos entregaram 142 diplomas
Desde o dia seguinte ao anúncio da demissão do primeiro-ministro, momento a partir do qual se começou a «adivinhar» a dissolução da Assembleia da República, já deram entrada no Parlamento perto de centena e meia de diplomas, com o BE a assumir a liderança do «ranking» dos partidos mais produtivos. Ao todo, e ainda de acordo com os dados constantes na página da Internet da Assembleia da República, o BE entregou 58 diplomas. Os Verdes foram os únicos que não entregaram qualquer diploma na última semana e meia.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

come-se menos
80% dos restaurantes não pagaram IRC em 2009
Mais empresas declararam IRC, mas Estado 
arrecadou menos do que no ano anterior
O número de empresas que pagaram IRC em 2009 caiu 10%, mas houve sectores em que a quebra superou esta média global. Foi o caso dos restaurantes e das imobiliárias, em que só um quinto das empresas liquidou imposto. A crise explica esta descida.
Em 2009 houve mais empresas a entregar a declaração de IRC, mas esta formalidade não se traduziu em mais receita. Pelo contrário. De acordo com os dados da DGCI, naquele ano não só aumentaram os casos de empresas que declararam prejuízos como, entre as que apresentaram lucro, foram menos as que efectivamente pagaram IRC. Apenas 31% do total pagou imposto. Esta situação de quebra foi mais acentuada em sectores mais expostos ao consumo, como a restauração, as actividades imobiliária, o comércio ou a indústria transformadora.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"


electricistas e aguadeiros...
Apagão provoca mal-estar na direcção
Universo encarnado incrédulo com corte de energia logo após o final do clássico Benfica. Ninguém assumiu responsabilidades, mas há dirigentes 'incomodados'.
Sem explicação. O corte de energia e activação dos sistema de rega do relvado do Estádio da Luz, poucos minutos após o final do clássico de domingo, quando os jogadores do FC Porto faziam a festa da celebração do seu 25.º título, caiu mal entre a generalidade dos membros dos órgãos sociais e elementos das empresas do universo benfiquista.
Oficialmente não surgiu nenhuma explicação para o sucedido, nem sequer se algum inquérito interno iria ser levantado para apurar responsabilidades. A única reacção acabou por ser a do vice-presidente Rui Gomes da Silva no programa da SIC na qual é comentador, porém, segundo foi possível apurar, o tema dominou as conversas nos gabinetes da Luz, incluindo nas reuniões de administração que ontem se realizaram, onde foi manifestado desagrado e incredulidade pelo sucedido. Mas a verdade é que ninguém soube dizer, em concreto, como foi possível que a iluminação do estádio se apagasse. Ou seja, ninguém assumiu responsabilidades sobre esse incidente, apesar de terem circulado informações que a decisão fora previamente adoptada caso o FC Porto saísse vencedor, como efectivamente aconteceu.
As luzes apagaram-se, recorde-se, cerca de dois minutos após o final do jogo, ao mesmo tempo que era accionado o sistema de rega e na instalação sonora se ouviam os acordes do 'cheira bem, cheira a Lisboa'.
"A BOLA"