Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
02/04/2011
ALMORRÓIDA CASAMENTEIRA
Teólogos portugueses acreditam
que fim do celibato pode ser discutido
O manifesto de teólogos alemães por uma renovação na Igreja Católica, que defende o fim do celibato obrigatório, continua a somar apoiantes. Em Portugal defende-se que a discussão dos assuntos pode ser feita, mas sem uma mudança obrigatória.
O manifesto Igreja 2011: Uma renovação indispensável (Kirche 2011: Ein notwendiger Aufbruch, em alemão) foi criado por teólogos alemães e anunciado no início de Fevereiro, levando a uma grande discussão nos órgãos de comunicação social de todo o mundo.
O documento fala de uma "crise profunda" que atravessa a Igreja Católica e pede, entre outras coisas, o fim do celibato obrigatório, "mulheres em serviço eclesial" e a "não exclusão das pessoas que vivem responsavelmente o amor numa relação homossexual".
Em declarações à Lusa, o padre Jacinto Farias apontou que "estes manifestos têm o valor que têm" e que "a posição da Igreja é muita clara" em relação ao celibato dos sacerdotes.
Assume que não assinaria o manifesto, mas não se mostra contra que a Igreja Católica discuta a obrigatoriedade do celibato dos sacerdotes nas mais altas instâncias, lembrando, no entanto, que "o celibato tem sido objecto de discussão desde o princípio do cristianismo".
"Que se continue a discutir tudo bem, o que não significa que o pensar da Igreja se vá alterar só porque grupos de cristãos são contra qualquer coisa. A igreja tem um pensamento que foi criando ao longo dos séculos em conformidade com aquilo que é o Evangelho e é constante", defendeu.
Já o Padre Peter Stilwell entende que a discussão sobre a obrigatoriedade do celibato tem a ver com o poder haver a ordenação de homens casados para ajudar a garantir o funcionamento da Igreja do ponto de vista dos sacramentos.
"A maior parte dos sacramentos só pode ser celebrada por bispos ou padres e a redução do número de padres nalguns países significa que algumas comunidades se vêm limitadas na celebração dos seus sacramentos e a argumentação teológica vai no sentido de saber até que ponto uma questão de disciplina se deve sobrepor ao direito que as comunidades têm de viver e celebrar os sacramentos", defendeu.
Um ponto de vista com o qual o professor da Faculdade de Teologia de Braga João Duque não concorda, defendendo que a crise do Cristianismo não é uma crise de vocações, mas antes uma crise de crentes e que, por isso, a questão do celibato "não traria grande acrescento à questão do entusiasmo maior ou menor dos europeus em relação à Igreja Católica".
Lembrou que a questão do celibato foi muitas vezes discutida em vários Sínodos, mas admite que sendo uma questão de disciplina, é algo que a Igreja pode mudar.
Defendeu que em geral o clero está disponível para discutir, mas lembrou que haver mudança nesta matéria "implica que haja um consenso muito alargado porque se vai alterar uma disciplina de séculos".
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
02/04/11
CANCRO DA MAMA E EXAMES DE RASTREIO
Trabalhando com uma equipe de médicos, a Dra. Debora Rhodes desenvolveu uma nova ferramenta para a detecção de tumores três vezes mais efetiva do que as tradicionais mamografias para mulheres com denso tecido no seio.
O potencial para salvar vidas é imenso. Então por que nunca ouvimos falar disso? Rhodes conta a história por trás da criação desta ferramenta, e o emaranhado da política e da economia que não deixa ela ser difundida.
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1 de Abr de 2011 20:00 – 2 de Abr de 2011 19:00 Visualizações de páginas por país | ||||||||||||||||||||||||
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PAULO PINHO
"Haircut"
Não vou aqui discutir quem esteve bem ou mal na votação do PEC IV
Ficou óbvio, para quem conhece Portugal, que o que estava em causa era apenas a sobrevivência de um Governo que fez subir a dívida pública em mais de 50% em apenas seis anos e agora vai, de PEC em PEC, fazendo o número circense de salvador da Pátria, a quem todos tanto devemos. Mais, ainda, do que já devemos ao estrangeiro...
Não vou aqui discutir o conteúdo desse PEC IV. Trata-se de um programa negociado entre Portugal, a União Europeia (UE) e o Banco Central Europeu (BCE). Não sei qual o Governo que se seguirá ao actual. Mas parece evidente que terá pouca alternativa em relação à adopção de um pacote muito diferente daquele que agora foi rejeitado pela Assembleia da República. Ao ficar praticamente insolvente (a menos da mão que lhe é estendida pelo BCE), o Estado português ficou, tal como há pouco mais de cem anos, totalmente nas mãos dos seus poucos credores. Neste contexto de perda efectiva de soberania económica, a eleição da Primavera pouca influência terá numa política económica doméstica que é, efectivamente, ditada a partir da Alemanha.
Mas vou aqui falar da forma como aquela rejeição é vista pelos "mercados", ou seja, pelos ditos "especuladores" que cada vez mais fogem da nossa dívida soberana. Para a quase totalidade daqueles com quem falei no final da passada semana ali pelas bandas da "City" e de "Canary Wharf", o Parlamento português rejeitou um programa de austeridade imposto por Bruxelas (leia-se, Berlim-Frankfurt) porque os portugueses não querem apertar o cinto. É certo que houve algumas tentativas de explicar que não é bem assim. À hora em que escrevo estas linhas, a "Bloomberg" cita o Palácio de Belém para dizer que os três maiores partidos políticos portugueses apoiam a estabilização orçamental. Mas a imagem que pelos meios financeiros ficou consolidada é a de que depois disto Portugal terá inevitavelmente de pedir ajuda externa nos próximos dias, e a de que poderá não ter Governo e Parlamento para assumir os correspondentes compromissos. Nas próximas semanas estaremos, ainda mais do que nunca, debaixo do radar. E aumenta o número dos que especulam que, neste estado "desgovernado", Portugal poderá ter dificuldades em fazer a totalidade dos reembolsos de dívida dos próximos dois meses. Vai ser, portanto, um interregno difícil e que terá de ser gerido com bastante cautela.
O próximo Governo, seja ele qual for, com ou sem "ajuda externa", vai ser obrigado a uma forte contracção da despesa pública e, eventualmente, a novos aumentos de impostos, acompanhados por uma "desalavancagem" do sector bancário. Tal política, a usual "receita" FMI, reforçará os óbvios efeitos contraccionistas sobre a economia real, o que, por sua vez, acentuará a dificuldade em promover uma estabilização orçamental sustentável a médio prazo. Para um país da Zona Euro falta no receituário FMI a componente de desvalorização da moeda. Por isso, ao contrário do que sucedeu em 78/79 e 82/83, não teremos por essa via um efeito competitivo sobre as exportações. Aliás, se não formos cuidadosos, o sector exportador será significativamente afectado pela desalavancagem do sector bancário, a qual ameaça criar uma séria crise de liquidez às empresas portuguesas, deixando-as sem capacidade de crescer e de tirar partido do reaquecimento dos principais mercados de destino.
É neste contexto que surgem as polémicas declarações de Paul Krugman, classificando de estúpida a política económica portuguesa, defendendo que Portugal deveria tratar de crescer antes de reequilibrar as suas contas públicas. Fica bem aos Neo-Keynesianos dizer estas coisas, com as quais, num contexto abstracto, será fácil concordar. Mas Krugman tem o privilégio de poder não dizer onde iremos entretanto buscar o dinheiro para comer enquanto tentamos crescer. Mas para quem por aqui está nas mãos dos credores, a política é ditada pelos interesses destes. São eles os ditos "estúpidos". O nosso crescimento não é para esses matéria prioritária. Não perder eleições em "Lands" importantes, é.
Este "puzzle" é compreendido pelos mercados. As pessoas (sim, os "mercados" são pessoas) compreendem que Portugal é inviável naquele contexto porque não irá conseguir crescer, ficando preso, para muitos e longos anos, à estabilização orçamental. Por isso vêem como inevitável que o nosso país, a par com a Grécia e a Irlanda, saia dessa armadilha procedendo a uma reestruturação da sua dívida. Ou seja, que diminua os seus encargos com juros através da aplicação de um "haircut", reduzindo a sua dívida através da imposição aos credores de uma perda sobre o valor nominal das obrigações. Aliás, até já se especula que Portugal não conseguirá reequilibrar as suas contas públicas sem aplicar, também, um "haircut" nas cada vez mais pesadas receitas das parcerias público-privadas. Depois do "haircut", a estabilização orçamental fica mais fácil e a economia pode voltar a crescer. Essa é, pelo menos, a teoria subjacente.
Portugal poderá, após as eleições, ter um novo Governo estável e credível. Assim o esperamos. Poderá mesmo recorrer à "ajuda externa" para reduzir um pouco os seus encargos financeiros e demonstrar empenho em resolver os seus problemas. Mas, tal como a Grécia e a Irlanda, não irá voltar, tão cedo, a ganhar o acesso aos mercados. Enquanto estes recearem um "haircut", não voltarão a tomar dívida portuguesa. Por isso é indispensável que destas eleições saia um plano credível com medidas e metas concretas para equilibrar as contas públicas e promover algum crescimento em sectores exportadores. Mas, mais do que um plano, o fundamental é ganhar credibilidade cumprindo ou excedendo as metas do mesmo, reconquistando a confiança dos mercados e afastando o perigo de "haircut". Até isso acontecer, estaremos totalmente sem crédito e sujeitos ao "dictat" dos nossos habituais credores de último recurso.
Professor da Universidade Nova de Lisboa
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
29/03/11
CÃO BARBADO DA TERCEIRA
ESTALÃO
(PROVISÓRIO)
ORIGEM: Ilha Terceira – Açores – Portugal.
UTILIZAÇÃO: Cão de gado por excelência, muito ágil e dinâmico, conduz e junta o gado com grande facilidade, sendo utilizado também no maneio do gado bravo. É utilizado ainda como cão de guarda, função que desempenha com eficácia. Devido ao seu carácter afável e de ensino fácil é um bom cão de companhia.
CLASSIFICAÇÃO: 1º Grupo, Cão boieiro
BREVE RESENHA HISTÓRICA: Com o início do povoamento das ilhas açoreanas, foi necessário controlar e recolher as várias espécies de gado aí introduzidas logo após a sua descoberta.
Diversos tipos de cães, entre eles alguns utilizados no continente no maneio do gado, terão chegado aos Açores.
O “Barbado” provavelmente evoluiu de cães trazidos pelos povoadores a partir do Séc. XV e que eram utilizados na recolha de gado bravo. Não nos devemos também esquecer que ao longo dos séculos seguintes vários povos acompanhados pelos seus cães, em trânsito pelas ilhas, terão influenciado decisivamente o que é hoje o Barbado.
ASPECTO GERAL: Cão rústico, com corpo forte e bem musculado, coberto de pêlo comprido, abundante e ondulado.
PROPORÇÕES IMPORTANTES: Cão sub-longilíneo, em que o comprimento do corpo é ligeiramente superior à altura ao garrote.
COMPORTAMENTO/CARÁCTER: Cão companheiro e fiel ao dono, inteligente, de ensino fácil, alegre, meigo e voluntarioso.
CABEÇA: Forte, sólida e proporcional ao corpo. As linhas craniofaciais superiores são paralelas. O comprimento do crânio é ligeiramente superior ao comprimento do chanfro.
REGIÃO CRANIANA:
Crânio: Tamanho médio, ligeiramente abaulado. A depressão longitudinal mediana começa aproximadamente no terço posterior do chanfro, prolongando-se até metade do crânio. Arcadas supra ciliares não salientes. A crista occipital é marcada.
Stop: Pouco pronunciado.
REGIÃO FACIAL:
Trufa: Grande, cúbica e recta. Bem pigmentada de cor negra admitindo-se o castanho nas pelagens amarelas e branco sujo.
Chanfro: Forte, cilíndrico e recto na sua linha superior. É largo com faces laterais paralelas. Maxilares bem desenvolvidos.
Lábios: Firmes, grossos e bem pigmentados. Comissura labial pouco evidente.
Dentes: Fortes, sólidos, com caninos bem desenvolvidos. A dentição articula em tesoura ou em pinça.
Faces: Secas de pele aderente.
Olhos: Tamanho médio, com posicionamento semi-frontal, horizontal, de formato oval, expressivo e inteligentes. Cor de mel a castanho escuro. Pálpebras bem pigmentadas.
Orelhas: Inserção média a alta, triangulares, de tamanho médio. Pendentes, quebradas e bem revestidas de pêlo. Têm mobilidade de porte e em atenção levantam na base e dobram para a frente.
PESCOÇO: Médio, sólido e bem musculado. Bem implantado nos ombros, suportando a cabeça com dignidade.
TRONCO:
Linha superior: Recta.
Garrote: Largo, proporcionando uma boa ligação da linha do pescoço com a linha do dorso.
Dorso: Largo, flexível e bem musculado.
Garupa: Robusta e ligeiramente descaída.
Peito: Largo e profundo, chegando aos codilhos. Costelas bem arqueadas, com boa capacidade torácica.
Linha inferior e ventre: Ascendente com ventre ligeiramente recolhido.
CAUDA: Com implantação média a baixa. Em repouso a cauda cai e encurva na parte inferior. Admitem-se anuros.
MEMBROS:
MEMBROS ANTERIORES:Verticais de ossatura larga, bem musculados e bem aprumados.
Espádua: Bem desenvolvida e oblíqua.
Angulação escápulo–umeral: Aberta.
Braço: Forte, com os codilhos aderentes ao corpo.
Antebraço: Vertical.
Carpo: Forte.
Metacarpo: Ligeiramente inclinado.
Mãos: Grandes e ovais com dedos bem arqueados e almofadas plantares grossas e resistentes. Unhas fortes.
MEMBROS POSTERIORES:Robustos e bem musculados. São bem angulados, denotando grande capacidade de impulso.
Coxas: Bem desenvolvidas e bem musculadas.
Pernas: Compridas. Bem desenvolvidas.
Angulação fémuro-tibial: Fechada.
Tarso: Forte.
Metatarso: Forte, em posição praticamente vertical com jarretes curtos.
Pés: Ovais, dedos bem unidos e arqueados com membrana interdigital não muito pronunciada, podendo apresentar presunhos.
PELE: Fina, pigmentada e aderente.
PELAGEM:Comprida, farta, ligeiramente ondulada, nem lisa nem encaracolada, com sub-pêlo abundante em todo o corpo. Admite-se a tosquia de trabalho encurtando o pêlo uniformemente, devendo esta apresentação ser a utilizada em exposições de beleza.
Pêlo: Forte, ligeiramente grosseiro mas não áspero. Abundante em toda a cabeça, no focinho e sobre os olhos, onde cai para a frente. Farto na zona mandibular, originando as barbas de onde lhe advém o nome. Nos membros o pêlo é abundante, inclusive entre os dedos. Abundante na cauda até à ponta.
Cor: Preto, lobeiro, amarelo e fulvo em todas as suas tonalidades, podendo ser manalvos, pedalvos, quadralvos, com frente aberta, encoleirados e com malhas brancas no peito, ventre e ponta da cauda.
ANDAMENTOS: Andamentos ágeis e com boa impulsão, permitindo bruscas mudanças de direcção e transição de movimentos. Passo ligeiramente bamboleante, trote elástico com bom alcance e suspensão. O galope é enérgico e rápido.
ALTURA:
Machos: 52 a 58 cm
Fêmeas: 48 a 54 cm
PESO:
Machos: 25 a 30 Kg
Fêmeas: 21 a 26 Kg
Nota: Os machos devem sempre apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados no escroto.
IN "CANIL DE ARADIK"