07/03/2011

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA


Nariztupido ...
No Interior de Minas no Brasil, um casal de amigos caminhava pelo pasto de uma fazenda, até que viram um cavalo transando com uma égua, e a amiga logo perguntou:
- Carzarbertoo..., o que é aquilo?
- Elis tão casalano, sô! A égua tá no cio, o cavalo percebeu isso e ta mandano brasa!!!
- Mais cumé co cavalo sabe que ela tá no cio, Arbertoo?
- Aaara!!, é co cavalo sente o cheiro da égua no cio, sô!

Passaram mais adiante, e tinha um bode transando com uma cabra, e a amiga perguntou de novo, e o Amigo deu a mesma resposta.

Mais na frente, lá estava um boi pegando uma vaca, e ela tornou a perguntar, e ele deu a mesma resposta: que o boi também sentia o cheiro da vaca no cio.

Foi aí que a amiga perguntou:
- Ô Carzalbertoo, se eu perguntá uma coisa pr'ocê, ocê jura que num vai ficá chatiado?
- Craro que não, miga! Ocê pode perguntá!
- OCÊ TÁ COM O NARIZTUPIDO?
enviado por M. COUTINHO
GINÁSTICA AO AR LIVRE



A MORTE DO CISNE



BAPTISTA BASTOS



O que se passa, realmente 
                 no mundo Árabe?


O vendaval político e social que varre o Magreb até ao Médio Oriente não pode deixar de desencadear algumas reflexões. Porquê este "efeito de dominó", numa escala até agora nunca vista? Quem está por detrás deste surpreendente movimento generalizado? Ninguém acredita na "espontaneidade" de uma acção que terá como cenário a mudança dos senhores do petróleo, e a substituição de uma direcção de interesses até agora não claramente desenhada. E também é interessante o alvoroço de políticos e comentadores, quando referem que, nas revoltas, não se ouçam gritos contra Israel e os Estados Unidos. Todas as dúvidas são ajuizadamente permitidas.

A Arábia sempre foi objecto de disputas tribais e coloniais, e alvo de cobiças que degeneraram em lutas e em batalhas sangrentas. Frequentemente o mapa daquela zona foi redesenhado, consoante esses interesses e essas ambições nem sempre muito claras e honestas. As reivindicações de territórios, ou por invocação do fraudulento direito divino ou por desígnios duvidosamente dinásticos, aquela vasta área do mundo tem sido cortada, dividida e sofrida. Com o petróleo e o gás natural as coisas tornaram-se cada vez mais complexas. Os "interesses" dos Estados Unidos misturaram-se com a geoestratégia e com as políticas hegemónicas de Israel, e a espécie de "tampão" que este país representa.

Há, entre outros, um livro muito importante, como iniciação a essa problemática. "Os Sete Pilares da Sabedoria", de Thomas Edward Lawrence, é um clássico fundamental. Um épico do deserto, que explica muito da complexidade de um problema que se mantém cada vez mais actual. Lawrence, oficial dos serviços secretos ingleses, apaixonou-se de tal forma pelo nacionalismo árabe, contra o domínio turco, durante a I Guerra Mundial, que o seu envolvimento, político, moral e social, ajudou à derrota da Alemanha, da qual a Turquia era aliada. A teia reticular do texto, o conteúdo sociológico que contém, podem ajudar-nos a compreender o que, hoje, está em jogo.

A revolta árabe é explicável pelas contradições dos regimes criados, a partir de então. Mas não se pense que a instauração da "democracia", no sentido ocidental do termo, é a finalidade primeira dessa revolta. Nem que a consequência "dominó" resulta, somente, de uma rebelião jovem, sustentada pela internet e pelas mensagens em sms. Mentem-se a pergunta: quem e o quê estão por detrás deste inusitado movimento? E que querem os protestatários? Apenas que os seus países se transformem, de um dia para o outro, em democracias? E que democracias?
O muito que está por esclarecer tem sido absorvido em sensacionalismo, em ignorância e em julgamentos populares. Volta a pergunta: a quem interessa ou, melhor: que interesses cavilosos e ocultos determinam esta "explosão" de defesa de valores até agora desconhecidos de nações e de povos, cujas tradições, culturas e modos de ser diferem, em absoluto, das nossas consuetudinárias normas?

E é estranhíssimo que os grandes "democratas" europeus só há semanas tenham sabido que Mubarak era um tirano, embora o seu partido tenha sido apoiado pelo ocidente, pelos Estados Unidos e pela Internacional Socialista, de que fazia, e faz parte. No caso da Tunísia, idem idem, aspas aspas. Na Líbia, a vergonha atinge as raias da insanidade. Os altos funcionários, que lambiam as mãos de Kadhafi, apressaram-se a comunicar a sua repulsa pelo tirano. Como se não soubessem a dimensão de Kadhafi, a sua imoralidade, a sua responsabilidade no terrorismo que amedrontou o mundo em toda a década de 80. O "carisma" do coronel, tão louvado por dirigentes ocidentais, entre os quais o primeiro-ministro português, não poderia nunca encobrir ou dissimular a imensidão dos seus crimes. Mas, em boa consciência, será de glorificar esta gente indigna e indecente, sem a coragem dos seus actos, que mais parece ratos a escapar do barco naufragado?

Afinal, que desejam os revoltosos da Arábia? Os "slogans" de liberdade!, liberdade!, não são suficientemente claros, até porque essas fundas razões morais não correspondem às idiossincrasias das suas culturas, tomando o conceito "cultura" nas suas diversíssimas interpretações.

E que desejam os inimigos de Kadhafi? Apenas removê-lo do poder para dar lugar a uma nova ordem? E que ordem será essa? Perante o que temos visto, nestes últimos dias, de sordidez e de baixeza humanas; de cobardia e de traição, pouco mais nos resta para nos espantar.
O que por aí vem, tendo em conta o desfile desta miséria, será, talvez, a possibilidade de compreendermos os bastidores desta tragédia e o que, de facto, tem sido ocultado ao nosso entendimento.

IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
04/03/11

2 - IPSIS VERBIS


MARINHO E  PINTO



"GRANDE PARTE DO FINANCIAMENTO PARTIDÁRIO 
É ILEGAL"

Em entrevista ao DN, Marinho Pinto denunciou 
que as forças políticas
vivem em "grande parte das comissões 
que cobram" aos privados



IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
 07/03/11

NOVA METODOLOGIA DE ASSALTO - ÁGUA

Os assaltantes, entram em nossa casa sem necessidade de arrombar a porta e com pessoas no interior, sem qualquer dificuldade.
É derramada água por baixo da porta de entrada. Qual o efeito?
Quem se encontra no interior da residência, ao ver que há água a entrar por baixo da porta, tem o impulso abrir a porta e indagar da sua proveniência.
Abre a porta e o que se passa a seguir é fácil de adivinhar.
É tudo muito fácil e não chama à atenção dos vizinhos.
No intuito de evitarem ser surpreendidos, devem para além das precauções que habitualmente tomam, adoptar mais um procedimento.
Deve aguardar-se algum tempo, analisar o fluxo de água e antes de abrir a porta certificar-se devidamente de que não se encontra alguém no exterior, pode estar sempre alguém escondido.
Não é só em vivendas, que este estratagema é utilizado, antes pelo contrário, é em prédios que se constata a maior incidência.
Na verdade o primeiro impulso de uma pessoa que passa no hall de entrada e vê água a entrar por baixo da porta, é abri-la.
Este método já funcionou, na Zona de Lisboa, em cerca de 50 casos segundo a PSP de Algés. Já a PSP das Antas registou 22 casos e a GNR assume 73 casos nas zonas da Senhora da Hora, S. Mamede Infesta e Rio Tinto/Gondomar.
Não deixem de passar esta informação às pessoas vossas amigas.

enviado por M. COUTINHO

ALMORRÓIDA (DES)TRABALHADORA



Grupo de trabalho custou 209 mil euros 
e reuniu-se uma vez em 14 meses

Por José António Cerejo


Cinco pessoas, incluindo três ex-directores regionais de Cultura, dizem que não tiveram condições. 
MC acusa-as de "improdutividade".

Os ministros da Cultura e das Finanças extinguiram no mês passado um grupo de trabalho que haviam criado um ano antes, para fazer o levantamento dos bens culturais imateriais, mas que apenas se reuniu uma vez e não desenvolveu qualquer actividade de campo. Dois dos membros daquele grupo, que custou ao Estado cerca de 209 mil euros, acusam o Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) de nunca ter proporcionado as condições indispensáveis ao seu funcionamento. Um deles, o ex-director regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, Luís Marques, responsabiliza pessoalmente o secretário de Estado da Cultura, Elísio Sumavielle, pelo falhanço do projecto e por ter "lesado o interesse público".

Criado em Janeiro de 2010, o Grupo de Trabalho para o Património Imaterial tinha por objectivo a realização, "no campo", do levantamento "sistemático" e "tendencialmente exaustivo" do património cultural imaterial português. Este levantamento devia ser efectuado no quadro do Departamento do Património Imaterial do IMC e estar concluído até 31 de Dezembro deste ano, constituindo o ponto de partida para a inscrição dos bens imateriais no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial - tarefa que compete legalmente a uma comissão criada em Dezembro último.

Entre os bens cujo levantamento cabia ao grupo de trabalho avultavam "as tradições e expressões orais", "as expressões artísticas e manifestações de carácter performativo" e "as práticas sociais, rituais e eventos festivos". Para cumprir esta missão, dada a sua grandeza e a escassez de recursos do IMC - que tinha apenas três pessoas no Departamento do Património Imaterial (DPI), incluindo o director -, a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, começou por escolher os anteriores directores regionais de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, Luís Marques, do Norte, Helena Gil, e do Alentejo, José Nascimento, que ela própria substituiu quando assumiu funções, em Outubro de 2009. Nenhum deles era funcionário do Ministério da Cultura, pelo que foram contratados com a remuneração mensal de 2613 euros, "paga 14 vezes por ano", por um período de 24 meses, renovável por uma só vez.

De acordo com o previsto, o grupo começaria a trabalhar em Janeiro de 2010 nas instalações do IMC, no Palácio da Ajuda. O atraso na disponibilização das salas levou, porém, a que os três ex-directores nunca se chegassem a instalar em Lisboa. Já em Março, juntaram-se à equipa duas jovens técnicas que passaram a trabalhar diariamente no DPI, reforçando, na prática, o quadro daquele serviço.

Os três ex-directores, a acreditar nas "informações" avulsas que subscreveram em substituição dos relatórios trimestrais que o grupo estava obrigado a produzir, não fizeram praticamente nada até serem exonerados - com efeitos a partir de 1 de Março -, na sequência da extinção formal da equipa, no dia 12 do mês passado.

Luís Marques, que há longos anos trabalha na área do património imaterial, e Helena Gil não deixaram, contudo, de apontar o dedo ao IMC nas duas informações que apresentaram ao instituto, em Março e em Julho de 2010. Na primeira, a que juntam uma análise elaborada em conjunto sobre um inquérito lançado pelo DPI junto de centenas de entidades relacionadas com o património imaterial, salientam que essa iniciativa é da "exclusiva responsabilidade do DPI", não tendo o grupo de trabalho tido qualquer intervenção nela, "apesar de a maioria dos seus membros estar ao serviço desde Janeiro". Na segunda, afirmam que o grupo, "por razões exteriores à sua vontade [...], não conta ainda com as condições básicas de funcionamento, designadamente continua a aguardar a disponibilização das salas." Os seus membros, acrescenta o documento, "eventualmente a desempenhar tarefas a nível individual, não deram a conhecer o essencial de uma tal acção, nem reuniram em plenário e discutiram e definiram as regras e metas do seu trabalho".

Luís Marques e Helena Gil notam também que solicitaram reuniões a Graça Filipe - a subdirectora do IMC que tinha a responsabilidade do grupo de trabalho e se demitiu em meados de Fevereiro "por razões pessoais" - para lhe manifestarem a sua preocupação, "mas sem sucesso". Já José Nascimento, que o PÚBLICO não conseguiu ouvir, limitou-se a apresentar durante todo o ano três documentos de duas ou três páginas onde afirma ter analisado e estudado algumas convenções da UNESCO e ter traduzido alguns textos de "especialistas convidados pela UNESCO".

Contactado pelo PÚBLICO, Luís Marques insurgiu-se contra a ideia de que tinha estado um ano a receber sem fazer nada, adiantando que falou várias vezes em demitir-se, mas que sempre lhe disseram que ia finalmente haver condições para trabalhar, o que nunca aconteceu. "O que me dói é terem-me impedido de fazer o que há tanto tempo eu queria fazer", afirma, atribuindo a maior parte das culpas ao secretário de Estado da Cultura.

"A posição dele foi de completa inércia e desleixo funcional, ficando durante um ano praticamente de braços cruzados sem nos dar as condições mínimas de funcionamento. Esta actuação fez com que o interesse público fosse lesado", acusou o ex-director regional, sustentando que "a direcção do IMC também não pode ficar isenta de responsabilidades".

"Má-fé", acusa MC

Luís Marques "falta à verdade nas suas afirmações, que são insensatas e reveladoras de má-fé", disse o secretário de Estado da Cultura ao PÚBLICO, por email, em reacção às acusações que lhe são feitas pelo ex-director regional de Cultura.

Elísio Sumavielle acrescenta que, "curiosamente", o ex-director regional "só agora reclamou do funcionamento da comissão, depois da sua extinção", e sustenta que "o interesse público terá sido lesado, sim, mas pela sua improdutividade [de Luís Marques] e manifesta falta de resposta às orientações que recebeu por parte do IMC, entidade coordenadora do extinto grupo de trabalho".

Sumavielle diz ainda que "a extinção deste grupo traduz não só a insatisfação sentida pelo IMC com os resultados, como também a recente entrada em funções da Comissão de Património Imaterial, há muito aguardada, evitando-se, assim, duplicações desnecessárias nesta importante vertente de levantamento e registo patrimonial".

IMC explica-se

João Brigola, director do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC), garante que a existência do grupo de trabalho foi sempre encarada como "efémera". A ideia, sublinha, era a de que "o grupo extinguir-se-ia assim que estivesse constituída a Comissão para o Património Cultural Imaterial", o que aconteceu em Dezembro". O despacho que criou o grupo diz, contudo, que ele vigoraria por dois anos, renováveis por mais dois. João Brigola acrescenta que, agora que aquela comissão está em funções, vai ser proposta a criação de um outro grupo de trabalho, de dimensão mais reduzida, para a apoiar na sua missão. O despacho que extinguiu o anterior grupo de trabalho afirma que após a entrada em funcionamento da comissão "não existe mais a necessidade" de o manter. No entanto, acrescenta, importa garantir-lhe a "devida liberdade de actuação" para constituir os grupos de trabalho que considere "mais adequados". A extinção, conclui o despacho, justifica-se pelas "medidas de consolidação orçamental".

IN "PÚBLICO"
06/03/11

OS HOMENS SÃO TODOS IGUAIS
(segundo elas)


ÁGUA ENGARRAFADA


enviado por ANA C.

2 - GUIA DOS CURIOSOS

Por que os israelitas também são chamados de judeus e hebreus?
Por que os pilotos camicazes usavam capacete?
Por que quando estamos em pé, mas com o tronco do corpo tombado, as pessoas dizem "foi assim que Napoleão perdeu a guerra"?
Qual é a maior família do Brasil?
Qual é o colégio mais antigo do Brasil?
Qual era a capacidade de transporte dos navios negreiros?
Qual era a diferença entre piratas e corsários?
Quando e por que foi instituída a jornada diária de trabalho remunerada?
Quando foi construído o primeiro edifício da história?
Quantos humanos já morreram no mundo?
Como acontece o movimento de rotação da Lua? Ela gira em torno do quê ? Como estes giros influenciam as fases de seu ciclo?


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TENHA UM BOM DIA............



... que os políticos 
    são mestres de ilusionismo


COMPRE JORNAIS


governo à deriva
PSP desafia Governo e prepara mil graduações
A PSP apresentou uma lista de quase mil excepções à ordem do Governo para reduzir as graduações e fazer cumprir o plano de austeridade. Em média, os vencimentos podem subir 300 euros.
A Direcção Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) publicou uma Ordem de Serviço a anunciar a existência de quase mil cargos que podem ser ocupados através de graduações ou recrutamento excepcional.
O DN teve acesso a um documento que está a causar polémica na PSP, assinado pelo superintendente-chefe Guedes da Silva, que prevê que vários oficiais sejam promovidos provisoriamente para ocuparem cargos definidos para postos acima dos seus.
Em média, estas promoções prevêem aumentos salariais na ordem dos 300 euros, desafiando, assim, as ordens do Ministério das Finanças e do Ministério da Administração Interna para reduzir a despesa.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

quem são os gestores deste lixo???
Empresas públicas vão 
precisar de quatro mil milhões
A Standard & Poor’s cortou para “lixo” a avaliação do risco da dívida das três empresas públicas.
As empresas públicas com necessidade de se financiarem no mercado em 2011 não terão uma tarefa fácil. A agência de notação financeira Standard & Poor's (S&P) cortou, na sexta-feira passada, para "lixo" (junk) o ‘rating' de quatro empresas públicas: Parpública, Refer, CP e Metro de Lisboa (ML). Em causa está a preocupação com as dificuldades destas empresas em garantirem financiamento nos mercados internacionais.
Refer, CP e ML precisam, ao todo, de 2,1 mil milhões de euros. Mas a descida da notação - da Parpública de BBB para BB+ e da CP, Refer e Metro de BBB para BB - dificultará o acesso ao crédito. A agência norte-americana mantém os ‘ratings' das empresas com uma tendência negativa, o que significa que podem ocorrer novos cortes na classificação.
Aliás, o exemplo recente da Refer, que teve de cancelar a operação de colocação de dívida de 500 milhões por falta de procura, como avançou o Diário Económico em primeira mão, mostra as dificuldades que as empresas sentirão este ano.
"DIÁRIO ECONÓMICO"

ainda mais descalços...
Subida 'descontrolada', pode afetar encomendas
Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado 
está 'preocupada', com a subida 'descontrolada', 
do preço das matérias-primas.
'As matérias-primas estão a ter subidas descontroladas com uma escassez descontrolada. Isto preocupa porque já temos compromissos assumidos e se há uma subida abrupta, vamos ter problemas em satisfazer as encomendas, porque não podemos mexer nos preços', afirmou Fortunato Frederico.
No primeiro dia da MICAM, a mais importante feira de calçado do mundo, em Milão, onde estão presentes 97 marcas portuguesas, o presidente da APICCAPS reconheceu estar preocupado com o problema da subida do preço das matérias-primas, sobretudo das peles, que representam mais de 50 por cento do custo médio dos sapatos.
'Já no passado tivemos ameaças, mas desta vez é mais real devido à conjuntura mundial e aos conflitos nos países do norte de África que abastecem a indústria de peles', realçou o empresário, que é dono da Fly London, que no ano passado faturou 30 milhões de euros.
O dirigente associativo acrescenta os outros componentes utilizados no fabrico do calçado, como as solas de borracha, que são 'derivados de petróleo', também estão mais caras, refletindo a escalada do preço do petróleo.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

solidariedade!!! precisa-se
Famílias do Norte mais solidárias com os idosos
Segurança Social quer alargar a oferta a outras zonas do país e dar formação a quem acolhe
O Instituto da Segurança Social vai, este ano, dar formação às cerca de mil famílias de acolhimento de idosos, quase todas concentradas na Região Norte do país, e tentar alargar a oferta a outros distritos. Admite, porém, que esta não constitui uma alternativa ao acolhimento institucional.
Só os distritos de Braga, Bragança, Vila Real, Porto e Viana do Castelo quase esgotam a oferta existente no acolhimento de idosos e pessoas com deficiência, integrado no sistema de Segurança Social. Em 2009, por exemplo, Braga absorvia mais de metade das famílias que acolhem.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

cidadãos exemplares
Europeus: Obikwelu é campeão da Europa
Francis Obikwelu sagrou-se este domingo campeão da Europa em 60m, nos campeonatos de pista coberta de Psris, vencendo com um tempo de 6.53.
Aos 32 anos, Obikwelu fixou um novo recorde de Portugal na distância e a melhor marca mundial do ano.
Naide Gomes ganhou a medalha de prata no salto em comprimento nos campeonatos europeus de pista coberta que decorrem em Paris.
Com um salto de 6.67m ao primeiro ensaio, a sua melhor marca do ano, Naide Gomes colocou-se de imediato na liderança, posto que manteve até à terceira ronda.
"A BOLA"

campeões...
Portugal lidera fraudes na Saúde
Estima-se que todos os anos o Estado português seja lesado em 839 milhões de euros. Burlões incluem doentes, médicos e farmacêuticos.
"CORREIO DA MANHÃ"

só o dinheiro desce
Sócrates sob alta pressão 
para subir idade da reforma
A OCDE recomenda a Portugal um efectivo aumento da idade legal da reforma, enquanto Bruxelas pede restrições às pensões antecipadas. Pela Europa fora, são vários os Governos que foram mais longe do que o de Sócrates.
Afinal, a tão elogiada reforma da Segurança Social feita em 2007 pode não ser suficiente. O impacto do desemprego nas contas da Segurança Social, a dependência política e financeira da Zona Euro e o exemplo seguido por vários parceiros europeus poderão empurrar Sócrates ou o seu sucessor para mais uma impopular decisão.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

país de machos impotentes
Mulheres são "as mais sacrificadas" 
com a crise e poderão passar 
a ficar em casa, dizem sindicatos
As mulheres "continuam a ser as mais sacrificadas" com a crise e o consequente desemprego, existindo o risco de que "fiquem em casa" em vez de irem trabalhar, alertam as duas centrais sindicais portuguesas.
Trabalhar pode não compensar, dado que o dinheiro que se ganha é inferior ao que se gasta para o fazer (em transportes, alimentação, etc.), podendo, nesta altura de crise, aumentar o número de mulheres a optarem por ficar em casa, por voltarem "outra vez ao espaço familiar", saindo do "espaço público", reconhece Ana Paula Viseu, da UGT.
"Isto está, de facto, complicado e grave para todos, mas sem dúvida que as mulheres continuam a ser as mais sacrificadas e as piores remuneradas", considera Odete Filipe, da CGTP, confirmando que o desemprego e a precariedade laboral estão a afetar muito as mulheres.
Odete Filipe refere que "40% das mulheres ganham só até 500 euros" e no caso da indústria "ainda é pior, ganham o salário mínimo". Em parte porque "a discriminação salarial" se mantém. "As mulheres são enquadradas nos níveis mais baixos. Isto tem influência no salário porque a média salarial das mulheres em relação aos homens é menos 18%, equivalente a menos 183 euros", concretiza.
A acrescentar a isto, "140 mil mulheres não têm qualquer subsídio" -- são desempregadas de longa duração. E depois há ainda "o alargamento do horário [de trabalho] para 10 horas e 200 semanais", acrescenta, sublinhando que "muitas das empresas impõem os horários que querem", não possibilitando às pessoas que possam "organizar a sua vida familiar e pessoal".
"i"

o país precisa de informação
Quem fugir aos Censos arrisca 
multas de 250 a 3740 euros
Participação na maior operação estatística nacional é obrigatória por lei. Recenseadores começam 
hoje a distribuir os inquéritos

A partir de hoje, os recenseadores vão começar a bater à porta dos portugueses para entregar os questionários dos Censos 2011. O Instituto Nacional de Estatística (INE) está a investir três milhões de euros numa campanha de sensibilização para garantir o sucesso daquela que é a maior operação estatística nacional. Mas a resposta ao recenseamento geral da população e da habitação é obrigatória por lei e quem faltar a este dever ou prestar informações inexactas arrisca-se a uma multa até 3740 euros.
"PÚBLICO"

pint'ós de verde
Bruno de Carvalho "venceu" debate da SIC
Bruno de Carvalho é o grande vencedor do debate dos candidatos às eleições no Sporting. 24 horas depois do programa da SIC ter terminado, os números da sondagem no Record Online não deixam margem para qualquer tipo de dúvidas, uma vez que o candidato segue com 46 por cento das escolhas dos nossos votantes.
Bruno de Carvalho é seguido por Dias Ferreira, com 34,27 por cento das escolhas. A completar o pódio aparece Godinho Lopes, com 10,28 por cento dos votos.
Confira aqui os resultados:
Bruno de Carvalho - 45.97 %
Dias Ferreira - 34.27 %
Godinho Lopes - 10.28 %
Pedro Baltazar - 4.23 %
Abrantes Mendes - 3.63 %
Zeferino Boal - 1.61 %
"RECORD"