ATÉ SEMPRE


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NR: Não sabemos de que embaixador se trata, não sabemos quando foi escrita, mas que é uma carícia na nossa auto-estima, isso é!!!!

HELENA GARRIDO



O mundo mudou 
         José Sócrates

A dura realidade vale mais do que o melhor dos argumentos.


A mensagem de Natal do primeiro-ministro revela que o mundo mudou José Sócrates. Apesar disso, o pedido de ajuda financeira parece inevitável. Mas pelo menos já temos as medidas e as orientações políticas mais correctas em concretização.

O primeiro-ministro raramente se dirige ao País. E este ano deveria tê-lo feito pelo menos duas vezes. Quando aplicou o primeiro plano de austeridade em acordo com o PSD, após a intervenção europeia na Grécia, em Maio. E no dia 29 de Setembro, quando os portugueses foram confrontados, numa conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, com o conjunto mais recessivo de medidas de que há memória desde a última intervenção do FMI na década de 80. Não o fez.

Sabemos agora que mudou. A intervenção de José Sócrates neste Natal revela uma autêntica revolução nas prioridades de política económica. Finalmente a razão substituiu a emoção e a negação da realidade.

Muitos foram os que anteciparam a inevitabilidade de mudar de política e de discurso. Era preciso reconhecer a crise, apelar à poupança e à redução do consumo e suspender os ditos grandes investimentos. José Sócrates foi avisado quer pela sua equipa no Governo como pelo Banco de Portugal e pelo Presidente da República. Mas só depois do Verão, após a ameaça séria de Portugal e a sua banca ficarem sem financiamento, é que o primeiro-ministro percebeu que não valia a pena combater os mercados financeiros.

Quando se fala, abstractamente, em mercados é preciso ter consciência de que se está simplesmente a dizer que o País está nas mãos dos credores e, como acontece com qualquer empresa ou família, tem de demonstrar que é capaz de pagar o que já deve. Caso contrário ninguém lhe quer emprestar mais. Foi isso que o primeiro-ministro não quis entender. Uma atitude que se compreende quando enquadramos esta dependência financeira do País no facilitismo de concessão de crédito em que viveu o sector financeiro. Mas que não se pode apoiar quando essa atitude, fundamentada em critérios de injustiça, é de um líder de Governo a quem se exige que resolva problemas e não se fique pela fúria.

Há um ano o primeiro-ministro insistia no investimento em "infra-estruturas de transportes e comunicações, escolas, hospitais, barragens e energias renováveis". É hoje claro que temos excesso de capacidade nos transportes. Nos hospitais há um problema de distribuição e só na educação - e na Justiça, esquecida também este ano - é que mantemos um défice de infra-estruturas e especialmente de organização.

Mas José Sócrates começou finalmente a perceber qual é o problema. É isso que se percebe na mensagem de Natal deste ano quando afirma que "está em causa o financiamento da nossa economia, a protecção do emprego, a credibilidade do Estado português, e o próprio modelo social em queremos viver". E como o problema pode e deve ser resolvido, com "reformas estruturais nos sectores, como a energia, a educação, a ciência, a tecnologia".

Apesar de toda a austeridade, apesar das mudanças na política económica e nos sinais dados às famílias e empresas, Portugal pode ter já o seu destino traçado. O pedido de ajuda financeira pode ser inevitável, quer porque os nossos credores nos pedem taxas de juro demasiado altas, quer porque nem sequer estão dispostos a conceder-nos empréstimos. Mas, pelo menos, já temos em andamento as políticas e as orientações que nos podem permitir sair mais cedo desta crise.

Fica em aberto a questão: se Sócrates tivesse sido menos teimoso, já estaríamos fora do radar de risco dos mercados financeiros? Talvez sim. Aquilo que José Sócrates disse no dia 25 de Dezembro podia e devia tê-lo dito em Maio ou, pelo menos, antes do Verão.

IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
27/12/10

5 - RECEITAS


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Se quiser saber o início da 1ª receita consulte o 
nº 4 - RECEITAS editado em 16/12/10


ALMORRÓIDA PERDULÁRIA


Saúde gastou 21 milhões de euros 
em consultoria que não serviu para nada

Por Alexandra Campos, João d´Espiney

O Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) pagou a três consultoras 21 milhões de euros pelo seu contributo na constituição das três unidades de serviços partilhados mas esta estratégia conduziu o serviço a uma "situação financeira crítica".

O Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) pagou, só a três empresas privadas de consultoria e gestão, mais de 21 milhões de euros até ao final de 2009, um montante quatro vezes superior ao total do prejuízo registado nesse ano por este organismo tutelado pelo Ministério da Saúde. Os valores surgem no relatório final da auditoria do Tribunal de Contas (TC) ao SUCH, a que o PÚBLICO teve acesso, e que volta a ser muito crítico da gestão presidida por Paula Nanita, que foi demitida no final de Junho.

As unidades de serviços partilhados criadas através de agrupamentos complementares de empresas (Somos Pessoas, Somos Contas e Somos Compras), com a participação dos operadores privados CapGemini, Accenture e SGG (Deloitte), "não contribuíram para a redução do défice do Serviço Nacional de Saúde expectável e observado em iniciativas internacionais semelhantes", destaca o TC. A agravar, esta estratégia conduziu a associação "a uma situação financeira crítica, com eventuais consequências na sua própria sobrevivência".

As unidades de serviços partilhados redundaram "numa fuga às regras da concorrência", mas não tiveram a adesão esperada por parte dos associados do SUCH (hospitais públicos, administrações regionais de saúde e misericórdias), reflectindo-se de imediato na deterioração dos seus resultados. Em 2009, o SUCH apresentou resultados líquidos negativos de cinco milhões de euros, lê-se no relatório final da auditoria do TC - cujas conclusões e recomendações são em quase tudo semelhantes às do relatório inicial, ainda sem contraditório. Ontem, o PÚBLICO tentou confrontar Paula Nanita com os resultados definitivos, sem êxito. Na altura, em entrevista ao PÚBLICO, a anterior presidente do conselho de administração do SUCH contestou com veemência estas conclusões.

Na base do agravamento da situação está, defende o TC, a "falta de conhecimento do SUCH e dos parceiros privados sobre as idiossincrasias do sector público da saúde nas áreas de compras, gestão de recursos humanos e gestão financeira e contabilística", além do "excessivo recurso a financiamento bancário" (33,2 milhões de euros, em 2009). O TC põe ainda em causa o facto de o SUCH não ter aberto concurso público para seleccionar os parceiros e ter escolhido a CapGemini, a Accenture e a SGG com base nos seus currículos. Estas foram remuneradas com 4,3 milhões de euros, 9,4 e 7,6 milhões de euros, respectivamente, pelo seu contributo na constituição das três unidades de serviços partilhados.

Central criada sem estudo

Entretanto, face à "falência" desta estratégia, a tutela criou os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), a chamada central de compras da saúde, que herdou os activos e passivos da Somos Pessoas, Somos Contas e Somos Compras. Um organismo que já tem um conselho de administração nomeado e que o ministério acredita possa vir a gerar poupanças de milhões de euros por ano, quando estiver em velocidade cruzeiro. Mas a forma de constituição desta entidade merece também um duro reparo do TC, que solicitou ao gabinete da ministra Ana Jorge os estudos técnicos que demonstram a sua viabilidade e racionalidade económicas. Em 15 de Setembro, lamenta o TC, os estudos que, "de acordo com as regras de boa gestão, deviam ter sustentado a priori a decisão de criação dos SPMS, encontravam-se ainda em elaboração".

O TC recomenda, assim, ao primeiro-ministro que mande fazer um estudo de viabilidade económico-financeira da central de compras e volta a sugerir que altere a natureza jurídica do SUCH, por considerar que a associação não deve continuar a usufruir do estatuto de utilidade pública administrativa.

IN "PÚBLICO"
30/12/10

A GARRAFA TÉRMICA


Uma loira entra numa loja e vê uma coisa brilhante.
- O que é isso? - pergunta ela.
- Uma garrafa térmica - responde o vendedor.
- E o que ela faz? - pergunta ela.
O vendedor explica:
- Ela mantém frias as coisas frias e quentes as coisas quentes. A loira compra a garrafa térmica.
No dia seguinte ela a leva para o trabalho. Seu chefe, estranhando esse objeto brilhante, pergunta:
- O que é?
- Uma garrafa térmica - responde ela.
- E o que faz? - pergunta o chefe.
- Mantém quentes as coisas quentes e frias as coisas frias - responde a loira.
O chefe pergunta:
- E o que tem dentro?

A loira, satisfeita, diz:
- Duas xícaras de café e um sumo gelado.

BUG DO CÉREBRO...



Eu sou diferente!!!


Sou Diferente? Faça o teste.
Alguma vez já se perguntaram se somos mesmo diferentes ou se pensamos a mesma coisa? Façam este exercício de reflexão e encontrem a resposta!!!


Siga as instruções e responda as perguntas uma de cada vez MENTALMENTE e tão rápido quanto possível mas não siga adiante até ter respondido a anterior.
E surpreendam-se com a resposta!!!



Agora, responda uma de cada vez:



Quanto é:
15+6


...21...


3+56


...59...



89+2


...91...


12+53


...65...


75+26


...101...


25+52



...77...



63+32



...95...


Sim, os cálculos mentais são difíceis mas agora vem o verdadeiro teste.Seja persistente e siga



123+5



...128...


RÁPIDO!
PENSE EM UMA FERRAMENTA E UMA COR!




.....



E siga adiante...




......



Mais um pouco...



.......



Um pouco mais...



.......



Pensou em um martelo vermelho, não é verdade???
Se não, você é parte de 2% da população que é Suficientemente diferente para pensar em outra coisa. 98% da população responde martelo vermelho quando resolve este exercício.
Seja qual for a explicação para isso, mandem para seus amigos para que vejam se são normais ou não!!!




TENHA UM BOM DIA............



...que o ano está no fim, 
                     a crise não!!!!!

COMPRE JORNAIS

EXCELENTE MEDIDA
Cobrados 414 milhões em dívida 
à Segurança Social até Novembro
A Segurança Social cobrou até Novembro 414 milhões de euros de dívida, ultrapassando em 3,5% a meta fixada para todo o ano, que era a recuperação de 400 milhões de euros.
"Em Novembro, conseguimos superar a meta prevista para 2010 que era a recuperação de 400 milhões de euros de dívida", disse o vice-presidente do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, citado pela Agência Lusa, perspectivando fechar o ano com uma cobrança superior a 450 milhões de euros.
Segundo dados fornecidos pela instituição, Novembro, em que a dívida cobrada ascendeu a 43,4 milhões, foi o melhor mês de sempre ao nível da cobrança na Segurança Social, representando um acréscimo de 287% face à cobrança de dívida mensal verificada em 2005.
Em declarações à Lusa, Nelson Ferreira defendeu que "houve dois factores essenciais em termos estratégicos que contribuíram para este objectivo: a participação automática da dívida no prazo de 90 dias e o lançamento do 'Programa Viável+', que permitiu a cerca de 60 mil empresas estabelecer acordos para o pagamento faseado de dívidas".
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

NEGÓCIOS
Di María já é a maior transferência 
do futebol português
A partida de Angel di María do Benfica para o Real Madrid aconteceu no Verão, mas os cofres da Luz continuam a receber dividendos com a sua transferência, uma das mais badaladas do último defeso: face aos objectivos que na altura ficaram inscritos no contrato que selou a sua ida para a equipa de José Mourinho, o Benfica já recebeu, no total, 33 milhões de euros.
"A BOLA"

ESTES DESEMPREGADOS DESCONTARAM MAIS QUE OS OUTROS
Desempregados que recebem além 
do salário mínimo vão pagar taxas
Os desempregados com rendimento superior ao salário mínimo nacional vão começar a pagar taxas moderadoras a partir de 1 de Janeiro do próximo ano, estipula uma portaria publicado no ‘Diário da República’.
A existência de novas regras já era conhecida desde Junho, mas não se sabia qual o limite máximo do rendimento a partir do qual os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) vão passar a pagar as taxas moderadoras.
O diploma, publicado na terça-feira, estabelece também que os reformados que recebam rendimentos acima dos 485 euros vão deixar de ter acesso gratuito aos cuidados prestados pelo SNS, tendo que pagar taxas moderadoras.
A medida abrange os cônjuges e filhos menores desde que sejam dependentes, tanto no caso dos desempregados inscritos nos centros de emprego, como os pensionistas.
Para os pensionistas continuarem a beneficiar do regime especial de comparticipação de medicamentos, terão de provar que a soma dos rendimentos do agregado familiar, dividida pelo número de pessoas, não ultrapassa os 14 salários mínimos (6790 euros).
O diploma entra em vigor a 1 de Janeiro de 2011 e vem adaptar a nova lei da condição de recursos aos beneficiários dos apoios na saúde, nomeadamente quanto à isenção das taxas moderadoras e na comparticipação de medicamentos.
As taxas moderadoras representam cerca de 1 por cento do total dos gastos da Saúde, e recomeçaram no princípio desta década a ser actualizadas em função da inflação.
"CORREIO DA MANHÃ"

PREOCUPANTE
Mortalidade infantil tem maior subida desde 1985
Portugal inverteu de forma abrupta a tendência favorável que vinha registando ao nível da mortalidade infantil, um dos indicadores em que o País vem pontuando melhor em comparação com outras nações do mundo desenvolvido.
De 2008 para 2009, a taxa que indica o número de crianças, por cada mil que nascem, que morrem antes de concluir um ano de idade, subiu três décimas para 3,6, em resultado de um acréscimo de 18 óbitos, de acordo com os dados ontem publicados pelo INE no relatório “Indicadores Sociais”.
O director-geral de Saúde, Francisco George, considera que a maior subida dos últimos 24 anos “é um dado que não pode ser ignorado” e que a Direcção-Geral de Saúde tem neste momento duas unidades a analisar os 363 casos de crianças com menos de um ano que morreram em 2009.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

E O CONSUMO NÃO SE PROÍBE????
Caixas de pagamento self-service facilitam venda 
ilegal de alcool a menores, refere a ASAE
O inspetor-geral da Autoridade de Segurança Alimentar Económica (ASAE) admite que as caixas de pagamento self-service nas grandes superfícies comerciais facilitam a compra de álcool por menores de 16 anos, apesar de esta ser ilegal.
Para António Nunes, a compra de álcool nestas caixas é mais fácil do que numa "caixa normal", porque há apenas uma pessoa a vigiar várias caixas e com outras preocupações, nomeadamente assegurar que todos os produtos sejam devidamente pagos.
Esta é apenas uma das várias dificuldades que a ASAE encontra diariamente na fiscalização do consumo de álcool por menores, sendo que da sua responsabilidade apenas é a aquisição por menores de 16 anos.
"Estamos atentos ao fenómeno da venda de álcool a menores de 16 anos", garantiu António Nunes, que não esconde as dificuldades nesta matéria.
"É proibida a venda, não o consumo", disse, sublinhando que a única coisa que os inspetores da ASAE podem fazer quando encontram menores de 16 anos a consumir álcool é comunicar o caso aos pais.
Para António Nunes, "o consumo tem a ver com a educação familiar, já que o que está penalizado fortemente é a venda".
A ASAE considera que a maioria dos estabelecimentos tenta cumprir a lei, no que diz respeito à proibição da venda a menores de 16 anos.
O inspetor-geral garante que a ASAE realiza operações com muita frequência: "Quase todas as sextas feiras vamos à zona de Santos". Sobre o que encontra, António Nunes diz que, em muitos casos, os jovens que aparentam ou dizem ter mais de 16 anos, afinal não têm.
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IMPORTANTE PREVENIR
Vacinação contra a gripe aumentou este ano em idosos, doentes crónicos e profissionais de risco
Quase 65 por cento dos portugueses com mais de 65 anos vacinou-se este ano contra a gripe, tendo aumentado também o número de doentes crónicos e de profissionais de risco que levaram a vacina.
Estas são as principais conclusões do “Vacinómetro 2010”, uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Pneumologia e da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral, que monitoriza em tempo real a vacinação contra a gripe.
Em declarações à agência Lusa, o pneumologista Filipe Froes explicou que os indicadores permitem concluir que houve um aumento da adesão à vacinação por parte de todos os grupos prioritários, mais evidente nos doentes crónicos e nos profissionais de risco.
Em relação aos doentes crónicos, a vacinação atingiu 48,8 por cento, quando no ano passado se tinha ficado pelos 33 por cento.
Na população idosa, a percentagem foi este ano de 64,7 por cento, quando em 2009 não tinha chegado aos 60 por cento.
Filipe Froes recordou que o objectivo da União Europeia é alcançar, em 2014, uma taxa de vacinação na população com mais de 65 anos de 75 por cento. “O trabalho mais difícil está em manter boas coberturas vacinais nos doentes crónicos e nos profissionais de risco. Mas onde vamos ser avaliados é na cobertura dos idosos. Isso é o objectivo primordial”, comentou o médico.
"PÚBLICO"

OXALÁ SEJA SUSPEITA INFUNDADA
Obikwelu pode ter tentado "fintar" controlo
O jornal espanhol "El País" noticia esta quinta-feira que as escutas levadas a cabo pelo Guarda Civil a Manuel Páscua, no âmbito da Operação Galgo, podem envolver Francis Obikwelu.
O velocista português terá alegadamente telefonado ao técnico detido no passado dia 9, acusado de administração de doping, a dizer que ia ser controlado e que não sabia o que fazer.
Na chamada, a Guarda Civil espanhola refere um atleta com sotaque africano que não sabia como contornar o controlo.
Numa outra ligação, a mulher de Páscua, também treinadora, avisa o marido: "Francis ligou porque vai ser controlado".
"RECORD"

SR MINISTRO TENHA VERGONHA E APRENDA
Empresas cortam mais no 
endividamento do que o Estado
Os dados do INE mostram que o esforço das empresas para reduzir dívida foi 10 vezes superior ao do Estado.
Em 12 meses, as empresas fizeram um esforço 10 vezes maior do que o Estado para reduzir o seu endividamento. Os dados divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística mostram que as necessidades de endividamento das empresas caíram para 5,7% do PIB, enquanto o défice do Estado continua nos 9,4%.
No ano terminado em Setembro - que inclui ainda o último trimestre de 2009 - o défice do total da economia caiu para 8,4% do PIB, mas foram os privados quem deu o maior contributo. As empresas não financeiras abateram 907,6 milhões de euros às suas necessidades líquidas de financiamento, quando comparadas com o ano terminado em Junho. No mesmo período, as administrações públicas reduziram o défice em 87 milhões de euros.
"DIÁRIO ECONÓMICO"

 NÃO SE ENTENDEM E NÓS PAGAMOS-LHES O ORDENADO
Alterações pedidas pela PSP 
atrasaram entrega de blindados
A PSP ordenou um vasto conjunto de alterações aos blindados, que implicou um atraso na conclusão dos veículos de 15 dias. Agora, o Governo Civil desautoriza a polícia.
Dez dias depois de assinar o contrato com o Governo Civil de Lisboa para fornecer seis blindados à PSP, no dia 15 de Novembro de 2010, a empresa Milícia recebeu um ofício da Direcção Nacional desta força de segurança a pedir para serem executadas várias alterações aos quatro veículos que ainda estavam na fábrica do Canadá. Dois já tinham sido entregues, um a 22, outro a 28.
A empresa informou as autoridades das implicações que essas mudanças acarretariam no prazo para a conclusão das viaturas - duas semanas. O DN teve acesso a todos os documentos que comprovam este processo.
Mas agora, o governador civil, António Galamba, vem desautorizar a hierarquia da PSP, entidade que assumiu a responsabilidade técnica do processo, com a aprovação do ministro da Administração Interna. O ministro Rui Pereira deu conta publicamente da "responsabilidade técnica" da PSP pelo processo de aquisição dos blindados. Aliás, o director nacional da PSP, Oliveira Pereira, sempre acompanhou o ministro nas três ocasiões em que este foi ao parlamento responder às dúvidas dos deputados sobre a polémica aquisição.
No entanto, António Galamba disse ao DN que "a única entidade que tinha legitimidade para autorizar alterações era o Governo Civil". Questionado sobre se esta posição reflecte uma desautorização às ordens da PSP, este responsável responde que "não é, nem deixa de ser", acrescentando que não vai "falar mais sobre esta novela".
Contactada pelo DN, a Direcção Nacional da PSP não respondeu às questões colocadas, designadamente se assumia responsabilidade pelo atraso na entrega dos blindados. O Ministério da Administração Interna assumiu o mesmo comportamento.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

NO QUARTO TOMBA
Poupança das famílias 
caiu no terceiro trimestre
Observa-se 'uma redução da capacidade de financiamento do setor das famílias', no terceiro trimestre do ano.
A taxa de poupança das famílias fixou-se em 10,6 por cento no ano acabado no terceiro trimestre de 2010, menos 0,2 pontos percentuais no trimestre anterior, indicou ontem o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com o boletim das Contas Nacionais Trimestrais relativas a 2010, observa-se no terceiro trimestre 'uma redução da capacidade de financiamento do setor das famílias, cujo peso no Produto Interno Bruto (PIB) se situou em 4,6 por cento', contra 4,8 por cento do PIB no trimestre anterior.
A evolução e sobretudo justificada pela quebra na taxa de poupança a qual 'cresceu significativamente', desde 2008, atingindo 11,3 por cento no primeiro trimestre do ano, mas que iniciou uma redução nos trimestres seguintes, fixando-se em 10,6 por cento no terceiro trimestre', salienta o INE.
A evolução negativa da taxa de poupança verifica-se desde o segundo trimestre do ano, esclarece o INE, adiantando que a quebra registada no terceiro trimestre reflete 'o aumento das despesas de consumo final', das famílias.
'Este crescimento das despesas de consumo das famílias suplantou o aumento mais moderado do rendimento disponível das famílias', esclarece.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

ALMORRÓIDA CONSTERNADÍSSIMA



Isabelle morre aos 28 anos com 31 kg
Isabelle Caro, a modelo que deu a cara pela luta contra a anorexia, doença de que padecia, morreu a 17 de Novembro, em Tóquio, no Japão, onde estava internada após uma pneumonia. Tinha 28 anos e pesava apenas 31 quilos. As causas da morte são desconhecidas.
Ultra-mediatizada, a morte da ex-manequim e actriz de comédia francesa foi discreta, por vontade da própria e da família. A notícia foi confirmada na sua página de Facebook, a 21 de Dezembro, pelo cantor suíço Vicent Bigler, com quem iria gravar em breve o videoclip de uma canção sobre a anorexia.
"Ela esteve hospitalizada durante 15 dias devido a uma pneumonia e, nos últimos dias, estava muito cansada, mas não conheço as causas da morte", disse o cantor e amigo ao site suíço 20.minute.ch.
Isabelle Caro tornou-se conhecida em 2007 quando aceitou ser fotografada nua, quase pele e osso, para uma campanha da marca italiana de roupa No-l-ita contra a anorexia - ‘No Anorexia'. A objectiva do fotógrafo italiano Oliviero Toscani, autor das polémicas campanhas da Benetton, captou a imagem que vai ilustrar para sempre os efeitos nocivos da anorexia.

IN "CORREIO DA MANHÃ"
31/12/10