Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
26/06/2010
DOMINGOS AMARAL
A Europa velha
Um campeonato do mundo de futebol é sempre muito útil para retirar considerações apressadas sobre os continentes. Por exemplo, o facto de Inglaterra, Itália, Espanha, Alemanha, e sobretudo França, não estarem a ter grandes resultados no futebol, é logo visto como um sinal de que a Europa está a dar as últimas. É claro que, ao fazermos isto, esquecemos que a Holanda e Portugal até nem se têm safado mal, mas como os cinco grandes estão chochos, dizemos logo que a Europa está a falhar, juntando a narrativa deprimente do futebol à da economia, para nos deprimirmos ainda mais.
No pólo oposto, ai que inveja, vemos uma América do Sul pujante, com Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai e Chile em grande no Mundial. No entanto, não é verdade que estejam todos a ter épocas de expansão económica. A Argentina continua um poço de problemas e Chile, Uruguai e Paraguai não estão nem muito bem nem muito mal. Economicamente, só o Brasil está em grande. Contudo, no caso do Brasil não costuma haver uma relação directa entre a pujança económica e a futebolística. Das duas últimas vezes que foi campeão do mundo, em 1994 e em 2002, o Brasil atravessava graves crises, a primeira por causa de Collor de Melo e a segunda devido à recessão que se seguiu ao 11 de Setembro. Portanto, talvez estar bem no futebol não seja um bom prenúncio para os brasileiros.
Regressemos à Europa. Se a Leste a crise económica está a coincidir com a crise futebolística (Sérvia, Eslováquia e Eslovénia não têm feito grande Mundial); entre os PIGS (Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha) o resultado é misto. Estão todos em sarilhos económicos, mas nem todos falham a chutar ao golo. À hora que escrevo este artigo, Portugal está quase qualificado, e veremos o que acontece à Grécia e à Espanha.
Mas se a Europa não vai bem, o que dizer de África? Embora aí a crise económica seja permanente, no Mundial, com a excepção do Gana, já foram eliminados África do Sul, Nigéria, Camarões, e tanto a Costa do Marfim como a Argélia estão com os pés para a cova. E a Ásia, está a brilhar? Nada disso: nem o Japão nem as Coreias, para já não falar nos vizinhos oceânicos, Austrália e Nova Zelândia, que também pouco conseguiram. E convém não esquecer que os novos gigantes económicos, China e Índia, nem se qualificaram...
A conclusão de que a Europa está velha é pois apressada. Ao olhar para o resto do mundo, não vemos muito melhor.
in "CORREIO DA MANHÃ" 23/06/10
PARA QUÊ??????????????????
A NOVA LÍNGUA PORTUGUESA
Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar aos pretos 'afro-americanos', com vista a acabar com as raças por via gramatical, isto tem sido um fartote pegado!
As criadas dos anos 70 passaram a 'empregadas domésticas' e preparam-se agora para receber a menção de 'auxiliares de apoio doméstico' .
De igual modo, extinguiram-se nas escolas os 'contínuos' que passaram todos a 'auxiliares da acção educativa'.
Os vendedores de medicamentos, com alguma prosápia, tratam-se por 'delegados de informação médica'. E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em 'técnicos de vendas '.
O aborto eufemizou-se em 'interrupção voluntária da gravidez';
Os gangs étnicos são 'grupos de jovens'
Os operários fizeram-se de repente 'colaboradores';
As fábricas, essas, vistas de dentro são 'unidades produtivas' e vistas da estranja são 'centros de decisão nacionais'.
O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à 'iliteracia' galopante. Desapareceram dos comboios as 1.ª e 2.ª classes, para não ferir a susceptibili
dade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes 'Conforto' e 'Turística'.
A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...» ; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade impante.
Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um 'comportamento disfuncional hiperactivo'
Do mesmo modo, e para felicidade dos 'encarregados de educação' , os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, 'crianças de desenvolvimento instável'.
Ainda há cegos, infelizmente. Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado 'invisual'. (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o 'politicamente correcto' marimba-se para as regras gramaticais...)
As putas passaram a ser 'senhoras de alterne'. Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em 'implementações', 'posturas pró-activas', 'políticas fracturantes' e outros barbarismos da linguagem.
E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico. Estamos lixados com este 'novo português'; não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress. Já não se diz o que se pensa, tem de se pensar o que se diz de forma 'politicamente correcta'.
E falta ainda esclarecer que os tradicionais "anões" estão em vias de passar a "cidadãos verticalmente desfavorecidos"...
Os idiotas e imbecis passam a designar-se por "indivíduos com atitude não vinculativa"
Os pretos passaram a ser pessoas de cor.
O mongolismo passou a designar-se síndroma do cromossoma 21.
Os gordos e os magros passaram a ser pessoas com disfunção alimentar.
Os mentirosos passam a ser "pessoas com muita imaginação"
Os que fazem desfalques nas empresas e são descobertos são "pessoas com grande visão empresarial mas que estão rodeados de invejosos
" Para autarcas e políticos, afirmar que "eu tenho impunidade judicial", foi substituído por "estar de consciência tranquila".
O conceito de corrupção organizada foi substituído pela palavra "sistema".
Difícil, dramático, desastroso, congestionado, problemático, etc., passou a ser sinónimo de complicado.
enviado por E. FRANÇA
SEJA RESPONSÁVEL
Depois desta mensagem, 40% da população da inglaterra, deixaram de usar drogas e se alcoolizar pelo menos nas datas comemorativas,
não temos este tipo de iniciativa aqui em Portugal.
PLANO PARA SALVAR PORTUGAL
Passo 1:
Trocamos a Madeira e os Açores pela Galiza, mas os espanhóis têm que levar o Sócrates.
Passo 2:
Os galegos são boa onda, não dão chatices e ainda ficamos com o dinheiro gerado pela Zara (é só a 3.ª maior empresa de vestuário). A indústria têxtil portuguesa é revitalizada. Espanha fica encurralada entre os Bascos e o Sócrates.
Passo 3:
Desesperados, os espanhóis tentam devolver o Sócrates. A malta não aceita.
Passo 4:
Oferecem também o Pais Basco. A malta mantém-se firme e não aceita.
Passo 5:
A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência. Cada vez mais desesperados, os espanhóis devolvem-nos a Madeira e os Açores e dão-nos ainda o Pais Basco e a Catalunha. A contrapartida é termos que ficar com o Sócrates. A malta arma-se em difícil mas aceita.
Passo 6:
Damos a independência ao País Basco. A contrapartida é eles ficarem com o Sócrates. A malta da Eta pensa que pode bem com ele e aceita sem hesitar. Sem o Sócrates Portugal torna-se um paraíso e a Catalunha não causa problemas.
Passo 7: Afinal a Eta não aguenta o Sócrates, e o País Basco pede para se tornar território português. A malta faz-se difícil mas aceita (apesar de estar lá o Sócrates).
Passo 8: Fazemos um acordo com o Brasil. Eles enviam-nos o lixo e nós mandamos-lhes o Sócrates.
Passo 9: O Brasil pede para voltar a ser colónia portuguesa. A malta aceita e manda o Sócrates para os Farilhões das Berlengas apesar das gaivotas perderem as penas e as andorinhas do mar deixarem de pôr ovos.
Passo 10: Com os jogadores brasileiros mais os portugueses Portugal torna-se campeão do mundo de futebol!
Passo 11: Os espanhóis ficam tão desmoralizados, que nem oferecem resistência quando os mandamos para Marrocos.
Passo 12: Unificamos finalmente a Península Ibérica sob a bandeira portuguesa
Passo 13: A dimensão extraordinária adquirida que une a Península e o Brasil, torna-nos verdadeiros senhores do Atlântico. Colocamos portagens no mar, principalmente para os barcos americanos, que são sujeitos a uma sobretaxa tão elevada que nem o preço do petróleo os salva.
Passo 14: Economicamente asfixiados eles tentam aterrorizar-nos com o Bin Laden, mas a malta ameaça enviar-lhes o Sócrates e eles rendem-se incondicionalmente. Está ultrapassada a crise!
DEMOLIDOR
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Porém, o excremento da ovelha é um monte de pequenas bolinhas, o da vaca é uma pasta e o do cavalo é um monte de pelotas secas. Por que o senhor acha que isto acontece?