Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/01/2010
S O U T I E N S
UM AMIGO, É COMO UM BOM SOUTIEN... É DIFÍCIL DE ENCONTRAR UM... QUE TE APOIE, QUE SEJA FIÁVEL, QUE TE LEVANTE SEMPRE, QUE NUNCA TE ABANDONE NEM TE DEIXE PENDURADO, E QUE ESTEJA SEMPRE PERTO DO TEU CORAÇÃO!
enviado por D.A.M.
MÁRIO CRESPO
Um dia dos diabos
Nos bancos há um centro nervoso onde tudo se decide. Chamam-lhe o Trading Room. É um mundo de ecrãs de plasma com colunas de números abstractos em páginas de Excel onde nunca se fala de milhões.
Está tudo em poucos dígitos meticulosamente metidos em rectângulos. Três casas à esquerda do ponto decimal vão das unidades às centenas. Do outro lado, há décimas, centésimas e milésimas. Abstractos os números, concretos os valores. São milhares de milhões. Por vezes são milhões de milhões.
Operadores com um clique do rato fazem ajustamentos nas variações que vão surgindo, induzidas por murmúrios digitais que chegam de Nova Iorque a Moscovo. Raramente há pânico no Trading Room. Está (quase) tudo previsto. Há paramentos hirtos e muito pouco lugar para criatividades. Um clique numa coluna eleva alguns milésimos os dígitos que, quase à velocidade da luz, aparecem fardados de centavos de Euro nas facturas de uma qualquer parcela mensal de empréstimo e quase nem se notam. Afinal, já se sabia que o spread era variável e que do spread sai tudo. Dos custos do banco aos lucros.
in "JORNAL DE NOTÍCIAS"
25/01/10
O C R I M E C O M P E N S A ?
HOTELICOPTER
enviado por MARTINS