KOLTURA



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Judeu doador de sangue

Judeu dador de sangue

Um judeu, de sangue raríssimo, doou ½ litro de sangue a um milionário muito doente.
Para retribuir o gesto, o milionário deu-lhe uma BMW 0 km.
Dias depois, o milionário precisou de mais sangue.
Avisou ao judeu, que super-depressa foi ao hospital. Seria preciso mais 1 litro.
O judeu falou:
- Se quiser, tire logo 3 litros.
Assim feito. No dia seguinte o judeu recebe uma caixa do milionário contendo 3 esfirras.
Ficou indignado! Foi cobrar do milionário uma explicação.
- Ora, da primeira vez, doei ½ litro e ganhei uma BMW. Segunda vez, 3 litros e só ganhei 3 esfirras. Por que?
O milionário explicou:
- Você esqueceu de que agora tenho sangue judeu?

enviado por CAMY

BAPTISTA BASTOS

Um prémio e um homem

16 Dezembro 2009

O Prémio Pessoa homenageia um homem e o seu trajecto social, artístico e moral. O prémio de 2009 é atribuído a D. Manuel Clemente e não se alarga à instituição a que ele pertence. Mas a possibilidade de se associar a Igreja ao homem será, porventura, abusiva; porém, a hipótese fica em aberto. E, caso D. Manuel Clemente não fosse bispo, o Prémio Pessoa ser-lhe-ia concedido?

De certo modo, o galardoado, pela sua activa e heterodoxa curiosidade intelectual, contraria a cultura de repressão, o arbítrio da verdade única, a cumplicidade com os poderosos de que a Igreja é funesto exemplo. Sem deixar de ser um "deles". A questão reside, quanto a mim, nessa contradição fundamental. De que modo D. Manuel Clemente objecta contra as regras e contraria os postulados da hierarquia, pesada e retrógrada, de que, afinal, faz parte?

Creio que nos limites das alternativas: pisando o risco da liberdade até que as autoridades eclesiásticas e afins digam: basta. Do padre Abel Varzim a D. Manuel Martins, passando por D. António Ferreira Gomes, sem esquecer D. Januário Torgal Ferreira, nem o padre Mário de Oliveira, da Lixa, e frei Bento Domingues (cujos artigos, no Público, incitam-nos a reflectir e a agir) - de uma maneira ou de outra, servindo-se dos processos que a cada um são caros, estes homens, sem negarem os votos, procuraram a assunção de um outro compromisso. É o que neles me interessa.

Conheço Manuel Clemente de um encontro televisivo que teve com José Saramago, na SIC, já lá vão largos anos. Raramente o diálogo entre um marxista e um católico atingiu níveis tão elevados. O então reitor do Seminário dos Olivais rejeitou a tundra intelectual e glosou, com nitidez argumentativa, a natureza religiosa do ateísmo. A mentalidade da época não era propícia a diálogos que comportassem essa espécie de entendimento entre o confessional e o elementar. A verdade humana do cristianismo e do marxismo enjeitava as eternas discriminações, e a conversação dos dois homens abriu um parágrafo (infelizmente logo fechado) no debate sobre o irracionalismo, a injustiça e a ignorância.

Mais tarde, estabeleci correspondência com D. Manuel Clemente que não se considerava refém de coisa alguma, inclusive da fé, mas sim partícipe na procura de uma verdade fugidia. Sabe-se: um homem de Igreja é sempre objecto de juízos opostos. E as injunções anticlericais de uma cultura amiúde unilateral explicam as reservas feitas a quem anda de cabeção. Não alimento preconceitos de nenhuma espécie, muito menos em matéria religiosa. O preconceituoso esconde um racista e um racista oculta um verdugo e dissimula um canalha. O Prémio Pessoa deste ano homenageou um homem cuja virtude maior é a de tentar corrigir-se a si próprio para melhor compreender o que em seu redor ocorre.

in "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

1 - S O M B R A S



















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Tim Noble e Sue Webstr são dois artitas ingleses autores das primeiras quatro sombras com lixo tirado das ruas de Londres.
Shígeo Fukuda, recentemente falecido, é o autor das duas últimas obras e um dos pioneiros nesta forma de arte.



























































































enviado por D.A.M.

3 - A FOME NUNCA VEM SÓ



O "EXPRESSO" foi ao encintro de quatro vidas
que se cruzam no Banco Alimentar Contra a Fome
Nesta época festiva vem mesmo a calhar