JOSÉ LEITE PEREIRA


O fim da linha

O fim da linha

Já passaram muitos dias sobre o dia em que Noronha do Nascimento ordenou a destruição das escutas que envolvem o primeiro-ministro. Não há notícia dessa destruição e o DN dizia ontem que o juiz de Aveiro que está à frente da instrução do processo "Face Oculta" recusa proceder a essa destruição.

Enquanto o processo está neste pé e se vão digladiando juristas que perfilham uma e outra tese, avançam as coisas a que a destruição e o normal andamento do processo deveriam ter posto cobro: suspeitas políticas, informação e contra-informação diversa. Nalguma comunicação social mais sensacionalista e menos (ou nada) escrupulosa fritam-se diariamente algumas figuras públicas, umas directamente relacionadas com o processo (que deveriam, ainda assim, gozar da presunção de inocência) e outras lá metidas, a quem não resta senão responder com processos em tribunal a que a justiça há-de atender lá para as calendas. Como, desta forma, o crime compensa, também não falta neste imenso caldeirão alguma disputa empresarial, tentativas saloias de eliminar a concorrência. Numa crise, há sempre quem se ponha em bicos de pés para afirmar pureza de princípios. É desses que, antes do mais, devemos duvidar.

Poucos conseguirão explicar o que se passa e menos ainda explicarão como e porquê chegamos aqui. "Aqui" é aquilo que vulgarmente se designa como "o fim da linha", o local a partir de onde tudo pode acontecer, sem regra nem princípios.

É um facto que há muito se gerou a convicção de que a corrupção minou a nossa vida pública. Mas a justiça que é Justiça deve ter formas de o provar, até mesmo com escutas, que são a excepção a que a investigação só deve recorrer em caso extremo. O que não pode é haver dúvidas sobre a própria investigação. Podia dar jeito à política, a alguma política, este atropelo de princípios; mas não vale, e é bom que haja alguém que o diga. Noronha do Nascimento, ao decidir a destruição das escutas, foi disso mesmo que cuidou.

O chamado cidadão comum - o "mexilhão" das nossas anedotas - pouco perceberá sobre o que se passa. A ligeireza com que a Justiça tem actuado permite que cada um aja segundo a sua "fé" política, assim se instalando a enorme confusão em que vivemos.

Ontem, o procurador-geral pronunciou-se finalmente sobre as cinco escutas que ainda envolviam o primeiro--ministro. Por não haver elementos probatórios, mandou arquivar os documentos. Ponto final? - Ainda não. Os juristas continuarão a dirimir argumentos sobre a destruição das escutas. E os políticos manterão o assunto na agenda, como até aqui.

O desemprego cresce, a crise não abranda. Isso o cidadão comum entende, porque sente. Não lhe peçam que se transforme num ginasta de trampolim e entenda os saltos que alguns magistrados, juízes, políticos e outros mais vão dando em sucessivos e despudorados espectáculos.

in "JORNAL DE NOTÍCIAS" a 22/11/09

É ANTIGA MAS..................................

























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UM SÉRIO AVISO AOS MEUS AMIGOS

UM ALERTA DE A.P.B.

AÍ ESTÁ A RAZÃO DE EU NÃO BEBER ÁGUA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Não vos disse que fazia mal?
Ficou comprovado, mediante uma séria pesquisa científica, que se beberes mais de 1 litro de água por dia, durante 1 ano, no final do ano terás ingerido mais de 1 quilograma de coliformes fecais que estão diluídos na água, ou seja:
UM QUILO DE MERDA


Já bebendo VINHO....não se corre esse risco, uma vez que esses coliformes não sobrevivem ao processo de fermentação. Por isso peço que comuniques a todos Osque bebem água que essa porra faz mal
. Está dado o alerta! Depois não digas que eu não avisei Quem tiver consciência vai chegar à conclusão de que :
'É melhor beber vinho e dizer umas merdas do que beber umas merdas e não dizer nada'

verde, vermelho e azul....lololol

Um camionista vê á beira da estrada um pequeno homem verde a chorar.
Ele pára e pergunta-lhe o que se passa:
'Sou verde , venho de Venus, Sou paneleiro e tenho fome'responde-lhe o estrangeiro;
'Bom, diz o camionista, posso dar-te uma sandes, mas para o resto, não
posso fazer nada'
Ele dá-lhe a sandes e continua o seu caminho.

Um pouco mais longe, ele vê um pequeno homem vermelho, que também está a chorar.
Ele pára outra vez e pergunta-lhe o que se passa
'Sou vermelho, venho de Marte, sou paneleiro e tenho sede...'
Posso dar-te uma lata de coca-cola, mas para o resto não te vou poder ajudar'
Ele dá a lata de coca-cola e continua o seu caminho...

Um pouco mais longe ele vê um pequeno homen azul.
Ele admira-se um pouco, começa a estar farto e grita:
Então paneleiro de merda, de que estupido planeta vens?'
E pequeno homem responde:
'Documentos se faz favor...'