RAUL SOLNADO


VEJA ONTEM 08/08/09



A NOSSA HOMENAGEM A RAUL SOLNADO

A V A R I A A B O R D O


Num avião, o piloto informa:

- Senhoras e Senhores, o avião está a perder altitude e toda a bagagem deve
ser atirada fora!

Apesar de mais coisas serem lançadas fora, o avião continua a perder
altitude. Avisa o piloto:

- Estamos ainda a baixar! Teremos que atirar fora algumas pessoas...

Há um grande rebuliço entre os passageiros. E continua o piloto:

- Para fazer isso, de forma imparcial, os passageiros serão atirados para
fora, por ordem alfabética!

Assim, começamos pela letra A. Há algum "Afro" a bordo?

Ninguém se move.

- "B".... algum "Black" a bordo? "

Nada.

- "C".. algum? "Crioulo" a bordo? "

Continua nada.

- "D"..alguém "De cor"?

De novo ninguém se mexe.

- "E"....algum mais "Escurinho"?

Nada...Nisto, um pequeno menino negro pergunta ao pai:

- Pai? Afinal, o que nós somos?

- ZULUS, meu filho, ZULUS !!!!...

enviado por BÈ

BAPTISTA BASTOS

A Europa não existe

05 /08/09 in "DIÁRIO NOTÍCIAS"
As nossas indecisões nascem das nossas perplexidades. Que se faz, quando não sabemos o que fazer? Mas fomos nós próprios que nos colocámos nesta situação. Obviamente, manipulados, como se as coisas fossem aquelas que nos apresentavam. O resultado está à vista. Somos pertença de uma casta que se alterna no poder e asfixia-nos com decisões erradas e sem nenhuma preocupação pelo nosso futuro. Conhecemo-nos cada vez menos. Vendem-se muitos livros e raciocina--se pior do que há anos, e através de fórmulas infantis. Basta ouvir aqueles que, todos os dias, nos fazem ouvi-los para se entrar no tédio maciço do desencanto.

Olhe só para isto: batucam nas nossas mentes a ideia de que somos Europa, conviemos à Europa, dependemos da Europa. Nada sabemos da Europa. Mas já soubemos quem era quem na Itália; seguimos de perto a edição dos livros de Vittorini, de Pavese, de Carlo Bo, de Morávia, de Pratolini; conhecíamos os filmes e os nomes, tomávamos partido por este e por aquele, deixávamo-nos influenciar pelas polémicas. O mesmo sucedia com a Espanha, com a França, com a Alemanha e, até, com a cultura dos países escandinavos. Hoje, ignoramos tudo, ou quase. A Europa é-nos um mistério que se aprofunda. Viajamos mais e conhecemos menos, para retomar a cínica fórmula de Savater. Mas também a literatura, o teatro, o cinema e a vida norte-americana acicatavam a nossa curiosidade. Era a grande época de Hemingway, de Faulkner, de Sherwood Anderson, de Caldwell (que esteve em Portugal); e de todo aquele manancial de cinema. A saga dos resistentes ao macartismo foi, também, a nossa saga. Pessoalmente, possuo uma enorme biblioteca desses contemporâneos capitais. Revisito-os com a ânsia de um velho caçador de textos. Não fora, ocasionalmente, a coragem (digamos assim) de editoras quase marginais, que desejam preservar a liberdade num mundo caracterizado pelo conformismo e pelo lucro, desconheceríamos, por completo, as culturas de quase todas as nações europeias.

Que Europa é esta? O poder fundou a sua pretendida legitimidade na ideia da irreversibilidade do capitalismo. E a Europa é um imensíssimo território de negócios, nascido de uma lógica "comunitária" que despreza os aspectos culturais, sociais e humanos. A cobiça, a ganância, o lucro definiram o corpo social, político e económico do projecto. Não foi necessária a criação da União para sermos europeus. A Europa era uma cultura antes de ser Estados e nações. E o curioso, actualmente, é que os europeus nunca tiveram tanta consciência do seu número, e, ao mesmo tempo, tanta dificuldade em se "agrupar".

Dá para reformular a famosa frase de Georges Arnaud, n'O Salário do Medo, sobre a Guatemala: a Europa é um sítio que não existe; eu vivo lá.

D. FERNANDO I



















Ordem: 9.º Monarca de Portugal

Cognome(s): O FORMOSO

Início do Reinado: 18 de Janeiro de 1367
Término do Reinado: 23 de Outubro de 1383
Aclamação: Março de 1367

Predecessor(a): D. Pedro I
Sucessor(a): D. João I

Pai: D.Pedro I
Mãe: D.Constança Manuel

Data de Nascimento: 31 de Outubro de 1345
Local de Nascimento: Coimbra
Data de Falecimento: 23 de Outubro de 1383
Local de Falecimento: Lisboa
Local de Enterro: Convento de São Francisco, Santarém;
Convento do Carmo, Lisboa

Consorte(s): D.Leonor Teles

Príncipe Herdeiro: Infanta D.Beatriz (filha)

Dinastia: Borgonha (Afonsina)


D. Fernando I, nono rei de Portugal, nasceu a 31 de Outubro de 1345 em Lisboa. Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua mulher, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu a seu pai em 1367 e morreu a 22 de Outubro de 1383. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa que ditou três guerras com a vizinha Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras).

REINADO

O início do reinado de D. Fernando foi marcado pela política externa. Quando D. Pedro I de Castela (1350-1369) morre em 1369 sem herdeiros directos, D. Fernando, como bisneto de D. Sancho IV de Castela, por via feminina, declara-se herdeiro do trono. Outros interessados eram os reis de Aragão e Navarra, bem como o duque de Lencastre casado com D. Constança, a filha mais velha de D. Pedro de Castela. Entretanto D. Henrique da Trastâmara, irmão bastardo de Pedro, havia-se declarado rei. Depois de duas campanhas militares sem sucesso, as partes aceitam a intervenção do Papa Gregório XI. Entre os pontos assentes no tratado de 1371, D. Fernando é prometido a D. Leonor de Castela, mas antes que o casamento pudesse ser concretizado, o rei apaixona-se por D.Leonor Teles de Menezes, mulher de um dos seus cortesãos. Após a rápida anulação do primeiro casamento de D. Leonor, D. Fernando casa com ela, secretamente, a 15 de Maio de 1372 no Mosteiro de Leça do Balio. Este acto valeu-lhe forte contestação interna, mas não provocou reacção em D. Henrique de Castela, que prontamente promete a filha a Carlos III de Navarra.

Após a paz com Castela, dedicou-se D. Fernando à administração do reino, mandou reparar muitos castelos e construir outros, e ordenou a construção de novas muralhas em redor de Lisboa e do Porto. Com vista ao desenvolvimento da agricultura promulgou a Lei das Sesmarias. Por esta lei impedia-se o pousio nas terras susceptíveis de aproveitamento e procurava-se aumentar o número de braços dedicados à agricultura.

Durante o reinado de D. Fernando alargaram-se, também, as relações mercantis com o estrangeiro, relatando Fernão Lopes a presença em Lisboa de numerosos mercadores de diversas nacionalidades. O desenvolvimento da marinha foi, por tudo isto, muito apoiado, tendo o rei tomado várias medidas dignas de nota, tais como: autorização do corte de madeiras nas matas reais para a construção de navios a partir de certa tonelagem; isenção total de direitos sobre a importação de ferragens e apetrechos para navios; isenção total de direitos sobre a aquisição de navios já feitos; etc. Muito importante, sem qualquer dúvida, foi a criação da Companhia das Naus, na qual todos os navios tinham que ser registados, pagando uma percentagem dos lucros de cada viagem para a caixa comum. Serviam depois estes fundos para pagar os prejuízos dos navios que se afundassem ou sofressem avarias.

A partir do casamento, D. Leonor Teles tornara-se cada vez mais influente junto do rei, manobrando a sua intervenção política nas relações exteriores, e ao mesmo tempo cada vez mais impopular. Aparentemente, D. Fernando mostra-se incapaz de manter uma governação forte e o ambiente político interno ressente-se disso, com intrigas constantes na corte. Em 1382, no fim da guerra com Castela, estipula-se que a única filha legítima de D. Fernando, D. Beatriz de Portugal, case com o rei D. João I de Castela. Esta opção significava uma anexação de Portugal e não foi bem recebida pela classe média e parte da nobreza portuguesa.

Quando D. Fernando morre em 1383, a linha da dinastia de Borgonha chega ao fim. D. Leonor Teles é nomeada regente em nome da filha e de D. João de Castela, mas a transição não será pacífica. Respondendo aos apelos de grande parte dos Portugueses para manter o país independente, D. João, mestre de Aviz e irmão bastardo de D. Fernando, declara-se rei de Portugal. O resultado foi a crise de 1383-1385, um período de interregno, onde o caos político e social dominou. D. João tornou-se no primeiro rei da Dinastia de Aviz em 1385.

Seus restos mortais estiveram no Convento de São Francisco, em Santarém. Depois, foram transladados para o Convento do Carmo, em Lisboa, onde se encontram actualmente.

DESCENDÊNCIA
Do casamento com D. Leonor Teles de Menezes nasceram:


* D. Beatriz de Portugal, pretendente ao trono do pai, casada com o rei D. João I de Castela
* D. Pedro de Portugal (1375-1380), morreu jovem
* D. Afonso de Portugal (1382), morreu quatro dias após o nascimento


PRECEDIDO POR

Pedro I
Rei de Portugal e do Algarve
1367 - 1383 Sucedido por
Beatriz
(de jure)
João I
(de jure e de facto)

WIKIPÉDIA

LEONOR DE TELES



Leonor Teles de Meneses
Rainha de Portugal
Leonor Teles, a aleivosa
D. Leonor Teles,
consorte de El-Rei D. Fernando I
Nascimento c. 1350

Trás-os-Montes
Morte 27 de Abril de 1386

Tordesilhas, Reino de Castela
Sepultamento Mosteiro de Tordesilhas
Casa Real Teles de Meneses
Pai Martim Afonso Telo de Meneses
Mãe Aldonça Anes de Vasconcelos

Dona Leonor Teles de Meneses[1], cognominada a Aleivosa (Trás-os-Montes, c. 1350Tordesilhas, 27 de Abril de 1386), foi rainha de Portugal entre 1371 e 1383, pelo seu casamento com D. Fernando I.

Sobrinha de D. João Afonso Telo de Meneses, conde de Barcelos, descendia por seu pai (Martim Afonso Telo de Meneses) do rei Fruela II das Astúrias e Leão e, por sua mãe (Aldonça Anes de Vasconcelos) de Teresa Sanches, filha bastarda do rei D. Sancho I de Portugal.


RAÍNHA

Ainda muito jovem, casou com João Lourenço da Cunha, filho do morgado do Pombeiro, de quem teve um filho: Álvaro da Cunha. Conta-se que, numa altura em que visitou a irmã Maria Teles, aia da infanta D. Beatriz, seduziu o rei D. Fernando. Alegando consanguinidade, foi obtida a anulação do prévio casamento de D. Leonor Teles, o que motivou a reprovação do povo português e perturbação social e política que gerou um clima de insegurança.

O casamento com o rei ocorreu secretamente no Mosteiro de Leça do Balio, em 15 de Maio de 1372. Em meados de Fevereiro seguinte nascia a infanta D. Beatriz. Temendo o prestígio do infante D. João que se casara com sua irmã Maria Teles, D. Leonor concebeu o plano de casar o infante com sua filha D. Beatriz. Mas para isso era preciso eliminar Maria Teles, acção por que terá sido responsável. D. João foi exilado.

As rainhas de Portugal contaram, desde muito cedo, com os rendimentos de bens, adquiridos, na sua grande maioria, por doação. D. Leonor Teles, através de doação de D. Fernando, recebeu Vila Viçosa, Abrantes, Almada, Sintra, Torres Vedras, Alenquer, Atouguia, Óbidos, Aveiro, bem como os reguengos de Sacavém, Frielas, Unhos e a terra de Melres, em Ribadouro. Trocou Vila Viçosa por Vila Real de Trás-os-Montes em 1374 e adquiriu Pinhel em 1376.

Crise de 1383–1385

Com a morte de D. Fernando em 22 de Outubro de 1383, D. Leonor assumiu a regência do reino e o seu amante galego João Fernandes Andeiro passou a viver no paço real. Esta ligação desagradou principalmente ao povo e à burguesia, e a alguma nobreza, que odiavam a regente e temiam um casamento e um soberano espanhol.

D. João, Mestre de Avis, apoiado por um grupo de nobres, entre os quais Álvaro Pais e o jovem D. Nuno Álvares Pereira, foi incentivado pelo descontentamento geral a assassinar o conde de Andeiro. A acção ocorreu no paço, a 6 de Dezembro de 1383, e iniciou o processo de obtenção da regência em nome do infante D. João.

D. Leonor fugiu de Lisboa, fiel ao Mestre de Avis, e refugiou-se em Alenquer e depois em Santarém, cidades fiéis à causa da rainha, onde tentou manobrar politicamente a sua continuidade no poder. No entanto, com o desenvolver do conflito entre o Mestre de Avis e o rei castelhano, a regente perdeu espaço de manobra e acabou por ceder a regência a D. Beatriz, rainha consorte de D. João I de Castela.

Com a vitória do partido do Mestre de Avis na guerra civil, este tornou-se regente e depois rei, e D. João I de Castela, genro de Leonor, internou-a no Mosteiro de Tordesilhas, perto de Valhadolide, onde viria a falecer.

Descendência

Do seu primeiro casamento com João Lourenço da Cunha, filho do morgado do Pombeiro, nasceu:

Depois de anulado o primeiro matrimónio por motivos de consanguinidade a 15 de Maio de 1372 casou-se em segundas núpcias com o rei D. Fernando I de Portugal. Desta união nasceram:

"WIKIPÉDIA"

7 - ABADIA DE ALCOBAÇA

Reconstrução na Idade Moderna

Mosteiro com uma nova praça

No final do século XIX, alguns cidadãos consciencializaram-se da importância do velho Mosteiro. Entre estes cidadãos encontravam-se principalmente Manuel Vieira de Natividade (1860-1918), historiador, arqueólogo e agrónomo. Este último tornou pública a sua obra sobre o Mosteiro de Alcobaça em 1885. O Presidente da Câmara só em 1901 fez uma petição junto ao governo para a reparação e a limpeza da fachada do Mosteiro. Em 1907, o governo português publicou, pela primeira vez, um decreto que protegia partes do Mosteiro. A partir de 1929, o Estado, com a ajuda dos serviços responsáveis pelos monumentos, começou a reparar de forma sistemática a Igreja e o Mosteiro medieval, restituindo-lhes o seu aspecto original. Nos anos 90, a ala sul do Mosteiro passou novamente para o domínio do estado e os dois claustros, juntamente com as suas construções datadas dos séculos XVI a XVIII, foram restituídos, apenas, em 2003. A igreja e a parte mediável era considerado património mundial pela UNESCO 1989. Depois de o Mosteiro ter sido seriamente danificado por uma estrada principal que atravessava a praça principal continuando ao longo do lado norte, causando uma poluição devastadora ao edifício a circulação de trânsito nessa via foi cancelada e a praça do Mosteiro foi totalmente alterada de acordo com sua situação histórica com suporte de União Europeia. Em 7 de Julho de 2007 o mosteiro foi eleito como uma das Sete Maravilhas de Portugal.

Significado cultural da Abadia

Biblioteca 1755
Santos, Escola de Alcobaça, século XVII
Santa Ana, Escola de Alcobaça, século XVII

Ensino e economia

O desenvolvimento da agricultura era um ponto fulcral na cultura medieval dos monges, que já nos primeiros povoamentos da região de Alcobaça colocaram a primeira pedra para uma agricultura próspera. Os monges instruíam os colonos e ensinavam-lhes algumas perícias artesanais. Deste modo, eles promoviam o artesanato que na época medieval só existia nas cidades. A escola pública, criada no ano de 1269, assim como as escolas de agricultura criadas na época medieval, como a escola de agricultura datada do século XIV na Quinta do Campo em Valado dos Fradres, também as escolas de agricultura em Alvorninha, Vimeiro e Maiorga, são exemplos dessa instrução. Assim, floresceram cidades numa área de ca. de 500 km², das quais durante muito tempo muitas ainda criaram concelhos. Destas cidades só subsistiram Alcobaça e a Nazaré. Até hoje, a paisagem encontra-se marcada pelo mais alto grau de aproveitamento (como fruta, vegetais, vinho e óleo). Por outro lado, as capacidades artesanais, especialmente cuidadas, conduziram a um florescimento do artesanato em Portugal no século XIX, desde a criação de fábricas de papel, de vidro, de porcelana, de têxteis, bem como de fábricas de conservas de fruta. Embora, entretanto, algumas tenham deixado de existir, muitas fábricas caracterizam ainda hoje a agricultura regional.

Ciência

O facto de, em 1755, ter sido criada uma das maiores bibliotecas deve-se ao surgimento de inúmeros monges cronistas e historiadores (como Frei Bernardo de Brito, Frei António Brandão e Frei Fortunato de São Boaventura). Estes monges tornaram-se conhecidos pelos Cronistas de Alcobaça. Eles publicaram durante séculos a Monarchia Lusitana, uma obra que tratava da História de Portugal, mas que também fazia referência, através de monografias, a diversos temas históricos. [13]

Arte

À excepção das partes medievais do Mosteiro, que impressionam devido à sua simplicidade, os monges não deixaram marcas significativas deste tempo para além de duas estátuas de Nossa Senhora, datadas do século XV e XVI, respectivamente. O motivo prendia-se não só com a proibição, por parte dos cistercienses, de representar imagens, mas também com os ideais de virtude, prevalecendo os valores da simplicidade e da modéstia. A influência da Casa Real e o desligamento de Claraval fizeram cair estes ideais e, a partir do século XVII, formou-se uma escola de arte barroca extremamente produtiva, que criava esculturas de barro. A maior parte das obras são anónimas, sendo atribuídas, de uma forma geral, aos Barristas de Alcobaça Ainda hoje, a Capela das Relíquias na sacristia, o grupo com a representação da morte de São Bernardo, que se encontra numa capela com o mesmo nome no transepto a sul da Igreja (e que fora extremamente danificada pelas Invasões Francesas em 1810) e um grande número de imagens de altar, em tamanho real , que se encontram normalmente nas capelas da Rotunda e do Mosteiro, são um testemunho dessas esculturas. Uma parte dessas estátuas, assim como a da representação de Santa Ana, também aqui presente, são originárias do altar de uma capela-radial, que tinha sido dedicada à Sagrada Família.

DE ALCOVA EM ALCOVA - 1ª DINASTIA


Os Reis da 1ª Dinastia de Portugal foram muito reinadios, gostavam muito de "reinar" quer em alcova real ou surreal. À parte D. Sancho II (impotente), o mínimo que produziram foram quatro filhos D Fernando, sendo o verdadeiro reprodutor D. Afonso III com vinte filhos registados.
Segue-se a lista.........................

D. AFONSO HENRIQUES

* de MAFALDA DE SABÓIA - mulher
- D. Henrique (1147 - ?)
- D. Mafalda de Portugal (1149- 1160)

- D. Urraca (1151 - 1188) - casada com Fernando II de Leão
- D. Sancha de Portugal (1153 - 1159)
- D. Sancho I de Portugal (1154 - 1212) - 2º rei de Portugal
- D João de Portugal (1156 - ?)
- D. Teresa (1157 - 1218) - casou com Filipe I, conde da Flandres e depois com Eudes III duque da Borgonha

*
de ELVIRA GÁLTER
- D. Urraca Afonso (1130 - ?) - casou com Pedro Afonso Viegas Tenente de Neiva e de Trancoso * DE OUTRAS ALCOVAS
- D. Fernando Afonso (1135 - 1207) - Alferes-mor do reino e 12º Grão Mestre da Ordem dos Hospitalários
- D. Pedro Afonso (1140 - 1189)

- D. Teresa Afonso (1135 - ?)


D. SANCHO I
* de DULCE DE BARCELONA - mulher (1152 - 1198)
- Teresa - infanta de Portugal (1176 - 1250) casou com Afonso IX de Leão
- Sancha - infanta de Portugal -(1180 - 1229) abadessa de Lorvão

- Raimundo de Portugal (1180 - 1189)
- Constança de Portugal
(1182 - 1202)
-
Afonso II de Portugal
(1185 - 1233) 3º rei de Portugal
- Pedro de Portugal -(1187 - 1258) conde de Urgel

- Fernando de Portugal -(1188 - 1233) casou com Joana da Flandres

- Henrique de Portugal
- (1198 - ?)
- Branca - infanta de Portugal (1192 - 1240), senhora de Guadalajara

- Berengária -(1194 - 1221) casada com o rei Valdemar II da Dinamarca

- Mafalda - (1200 - 1257) casada com Henrique I de Castela e depois de enviuvar
1ª Abadessa do Convento de Arouca
* de MARIA AIRES DE FORNELOS
- Martim Sanches de Portugal - (s/cronologia>) conde de Trastâmara
- Urraca Sanches
- ( s/cronologia)
* de MARIA PAIS RIBEIRO - (a Ribeirinha)
- Rodrigo Sanches - (1200 - 1246)
- Gil Sanches
- (1200 - 1236)
- Nuno Sanches
- (s/cronologia)
- Maior Sanches
- (s/cronoçogia)
- Teresa Sanches
- (1205 - 1230)
- Constança Sanches
- (1210 - 1269)

D. AFONSO II
* de URRACA DE CASTELA
- Sancho II de Portugal - (1207 - 1248) 4º rei de Portugal
- Afonso III de Portugal
-(12 10 - 1279) 5º rei de Portugal
- Leonor - (1211 - 1237), casou com Valdemar III da Dinamarca

- Fernando - (1217 - 1246), Senhor de Serpa
- Vicente de Portugal
* de OUTRAS ALCOVAS
- João Afonso
- Pedro Afonso


D. SANCHO II
* SEM FILHOS

D. AFONSO III
* de MATILDE II DE BOLONHA - 1ª mulher
- Roberto de Portugal - (1239 - ?)
- outro varão de nome desconhecido - (1240 - ?)
* de Infanta BEATRIZ DE CASTELA - 2ª mulher
- Branca de Portugal - (12590- 1321), abadessa dos conventos do Lorvão e Huelgas
- Fernando de Portugal - (1260 - 1262)
- Diniz de Portugal - (1261 -1325) - 6º rei de Portugal
- Afonso de Portugal - (1263 - 1312) senhor de Portalegre, casou com infanta Violante
Manoel de Castela
- Sancha de Portugal - (1264 - 1302)
- Maria de Portugal - (1264 - 1304) freira em Sta Cruz
- Constança de Portugal - (1266 - 1271)
- Vicente de Portugal - 1268 - 1271)
* de MADRAGANA - filha do último alcaide mouro de Faro, Aloandro Ben Bakr
- Martim Afonso Chichorro - (1250 - 1313)
- Urraca Afonso de Portugal - (1260 - depois de 1290)
* de MARIA PERES DE ENXARA
- Afonso Diniz - (1260 - 1310)
* de OUTRAS ALCOVAS
- Fernando Afonso - cavaleiro hospitalário
- Gil Afonso - (1250 - 1346) (velhíssimo) cavaleiro hospitalário
- Rodrigo Afonso - (1258 - 1272) prior de Santarém
- Leonor Afonso - (1250 - ?) senhora de Pedrógão e Neiva
- Leonor Afonso - ( ? - 1259) freira em Santarém
- Urraca Afonso - (1250 - 1281) freira no Lorvão
- Henrique Afonso - (s/cronologia)

D. DINIZ

*de ISABEL DE ARAGÃO - mulher - (1270 - 1336)
- Constança de Portugal - (1290 - 1313) -casou com Fernando IV de Castela
- Afonso IV de Portugal - (1291 - 1357) - 7º rei de Portugal
* de GRÁCIA FRÓIS
- Pedro Afonso - (1287 - 1354) - conde de Barcelos
*de ALDONÇA RODRIGUES TALHA
- Afonso Sanches - (1289 - 1329) - senhor de Albuquerque e rival de seu meio irmão Afonso IV
* de MARINHA GOMES
- Maria Afonso - (1290 - 1340) - senhora de Gibraleon
- Maria Afonso - (? - 1320) - freira no Mosteiro de S. Dinis
* de OUTRAS ALCOVAS
- João Afonso - (1280 - 1325) - senhor da Lousã
- Fernão Sanches - (1280 - 1329)
- Pedro Afonso (1280 - ?)

D. AFONSO IV
* de BEATRIZ DE CASTELA (1293 - 1359)

- Maria de Portugal - (1313 - 1357) - casada com Afonso XI de Castela
- Afonso de Portugal - (1315) - nado morto- Diniz de Portugal - (1317 - 1318)
- Pedro I de Portugal - (1320 - 1367) - 8º rei de Portugal
- Isabel de Portugal - (1324 - 1326)
- João de Portugal - (1326 - 1327)
- Leonor de Portugal - (1328 - 1348) - casada com Pedro IV de Aragão
* de OUTRA ALCOVA
- Maria Afonso de Portugal - (1316 - 1384)

D PEDRO I
* de CONSTANÇA MANUEL - (1320 - 1349) - princesa de Castela - mulher
- Luís de Portugal - (1340 - ?)
- Maria de Portugal - (1342 - 1367) - casada com Fernando. príncipe de Aragão
- Fernando - (1345 - 1383) - 9º rei de Portugal
* de INÊS DE CASTRO - (1320 - 1355)
- Afonso de Portugal - s/cronologia - Beatriz de Portugal - (1347 - 1381) - - João - (1349 - 1387) - Diniz - (1354 - 1397)
* de TERESA LOURENÇO
- João I - (1357 - 1433) - 10º rei de Portugal

D.FERNANDO I
* de UMA ALCOVA ANTES DO CASAMENTO
- Isabel de Portugal - (1364 - 1435) - senhora de Viseu, casada com D.Afonso, conde de Noreña, geração dos Noronha
* de LEONOR TELES DE MENESES
- Beatriz de Portugal, casada com D. João I, rei de Castela
- Pedro de Portugal - 1375 - 1380)
- Afonso de Portugal - (1382 - após quatro dias de nascer)

SALDO FILIAL

D. AFONSO HENRIQUES
- filhos da "alcova real" - 7

- filhos da "alcova surreal" - 4

D. SANCHO I
- filhos da "alcova real" - 11
- filhos da "alcova surreal" - 8

D. AFONSO II
- filhos da "alcova real" - 3
- filhos da "alcova surreal" - 2


D. SANCHO II
- sem filhos

D. AFONSO III
- filhos da "alcova real" - 10
- filhos da "alcova surreal" - 10


D. DINIZ
- filhos da "alcova real" - 2
- filhos da "alcova surreal" - 7

D. AFONSO IV
- filhos da "alcova real" - 7
- filhos da "alcova surreal" - 1


D. PEDRO I
- filhos de "alcova real" - 3
- filhos de "alcova surreal" - 5

D. FERNANDO
- filhos de "alcova real" - 3 - filhos de "alcova surreal" - 1

TOTAL
- filhos de "alcova real" - 46 - filhos de "alcova surreal" - 38