09/07/2009

PERGUNTAS


Um médico estava a fazer a sua caminhada matinal quando viu esta velhinha sentada no degrau da sua varanda fumando um cigarro.

Curioso, ele foi até ela e perguntou:

"Não pude deixar de notar como a senhora parece feliz! Qual é o seu segredo?"

"Eu fumo 20 cigarros por dia" respondeu. "Antes de ir pra cama eu fumo um grande charro, bebo uma garrafa de Jack Daniels por semana e só como porcarias. No fim-de-semana, tomo pílulas, faço sexo e não faço nenhum exercício físico"

O médico espantando: "Isso é extraordinário! Quantos anos a senhora tem?"

"Trinta e quatro" respondeu.

A L E R T A


ALERTEM OS VOSSOS FILHOS E DIVULGUEM

**Novo método de sequestro por telefone**

Dentro dos Centros Comerciais, há pessoas próximas das entradas dos cinemas, fazendo uma suposta pesquisa com os jovens (algo "interessante", como cinema, TV, um novo filme a ser lançado... para atraí-los). FICAM então com o nome, números de telefone fixo e telemóvel, endereço e algumas características como as roupas, cor do cabelo, etc. etc. etc. do seu filho(a).
Depois de os supostos entrevistados entrarem para a sala do cinema, esperam alguns minutos, ligam para a pessoa para ver se o telemóvel está desligado e, se estiver, ligam para casa daquela pessoa.
Dizem o nome completo do seu filho (o que já assusta), as suas características, cabelo, estatura, roupas (pânico) e diria ainda: "Ligue para o seu filho, se acha que estou mentindo... o nº dele é 9XXX - XXXX? Está desligado..." (pronto, se ele sabe até o nº do seu filho, só pode ser verdade...)
E como um filme dura em médias 2 horas, durante este período de tempo não é atendida a chamada, começa o desespero.
Então, começa o pedido, a exigência, o pânico, etc.
Os casos conhecidos e registados pela policia, permitem concluir que as coisas são criteriosamente planeadas por estes "artistas do alheio" e muito rápidas o que leva a crer a existência de uma rede organizada.

O QUE DEVE SER FEITO:
Instruam os vossos filhos(as), a não responderem a nenhuma entrevista ou pesquisa nas ruas, fornecendo informação pessoal como nome, telefone, endereço, etc. ou que o façam dando única e simplesmente informações curriculares.

previnam os vossos amigos

enviado por MARTINS

MIGUEL PACHECO

Crime, cadeia e teorias à margem da lei
por Miguel Pacheco

Publicado em 07 de Julho de 2009 no jornal«i»

Minneapolis estudou o efeito da prisão nos crimes. Portugal não tem guardas para garantir que os crimes acabam na cadeia

Na década de 80, Minneapolis foi palco de uma experiência estranha. A cidade andava perdida com casos de violência doméstica e, sem um enquadramento legal para este crime, os culpados ficavam impunes e a prisão era um castigo que não metia medo a ninguém. A solução apareceu sob a forma de um estudo. Em 1981/1982, Lawrence Sherman tentou avaliar a resposta dos criminosos ao braço forte - ou fraco - da lei. Com a ajuda da polícia de Minneapolis, Sherman concebeu três soluções, sempre que houvesse causa provável: 1. confrontava o agressor com uma reprimenda; 2. mediava o conflito entre as partes e oferecia ajuda psicológica; 3. prendia-o durante algum tempo. O teste durou 17 meses e cobriu mais de 300 indivíduos. Quando acabou começaram as entrevistas. Durante seis meses, as vítimas e os agressores responderam a inquéritos para perceber se os primeiros tinham - ou não - voltado ao crime. Conclusão? Quanto mais dura a pena, menor a probabilidade de voltarem a ser violentos. Entre os agressores que tinham sido presos a reincidência caiu para cerca de metade. Quando a lei era mais fraca - e se safavam com uma reprimenda -, a probabilidade de voltarem às agressões era maior.

O estudo em Minneapolis - que foi lembrado na semana passada por Joshua Angrist, economista que esteve na Universidade do Minho - tornou-se rapidamente um caso modelo na justiça. A capacidade de articular leis tendo por base testes prévios no terreno é um atalho seguro para evitar erros e adequar o espírito da lei à sua aplicação prática. Em Portugal, infelizmente, estes testes prévios são caso raro. O que se passou com o Código de Processo Penal - em que até o procurador-geral da República admitiu que os prazos na prisão preventiva podiam ser melhorados - é um bom exemplo.

Tudo isto vem ao caso porque as prisões estão num rebuliço e os guardas prisionais em greve. São os próprios que garantem que a segurança das prisões já não é o que era, que os motins e as fugas são episódios cada vez mais recorrentes. O lóbi dos guardas não é inocente mas é preocupante. A credibilidade de um sistema judicial assenta em quatro premissas básicas: 1. boas leis; 2. justiça nas penas; 3. capacidade de manter presos os que merecem estar presos; 4. capacidade para reabilitar e integrar os que são punidos.

Quando a penúltima premissa é posta em causa, o sistema torna-se ineficaz. O estado que pune torna-se uma sombra quando paira a ameaça de que é incapaz de assegurar o essencial: a autoridade para garantir a segurança dos que protege. Sherman e Berk sabiam que o factor psicológico era tudo: durante meses apostaram na publicidade ao estudo. Resultado? A médio prazo o número de casos de violência doméstica e de prisões acabou por cair. A experiência em Minneapolis prova que o Estado não precisa de ser sempre punitivo. Basta a imagem. Não precisamos de um Estado autoritário e omnipresente. Basta que alguns - os mais perigosos - sintam que o é.

RUBGY

NÃO ACREDITA? ... clique na imagem para ver melhor !!!!